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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Por que não investiga a carga horária dos PMs do Brasil?


MP vai investigar carga horária de profissionais de saúde de todo país

Portaria do Ministério da Saúde determinou que os médicos só podem trabalhar em até dois hospitais públicos ou cinco privados ao mesmo tempo.


O Ministério Público do Trabalho anunciou que vai investigar a carga horária de profissionais da saúde em todo o país. O objetivo é acabar com a sobrecarga de trabalho.

Jornadas de trabalho de 120 horas semanais. O equivalente a atender pacientes de segunda a sexta-feira sem parar, 24 horas por dia. O que parece humanamente impossível é declarado por médicos e profissionais de saúde no cadastro oficial. O sindicato da categoria admite:

“Condições salariais baixas levam o médico a ter mais de um vínculo de jornada de trabalho que até ultrapassa as 40 horas de trabalho semanais, o que não é bom, leva ao adoecimento, piora a qualidade de vida do profissional médico e se repercute na sua atuação profissional”, explica o presidente do Sindicato dos Médicos do DF, Gutemberg Fialho.

O Ministério da Saúde não limita o número de horas trabalhadas por um médico: se o profissional quiser, pode alegar que cumpre expediente de 24 horas, nos sete dias da semana. Nesta segunda-feira (16), o Ministério Público do Trabalho anunciou que vai investigar as condições de atendimento em hospitais públicos e privados de todo o país.

A confirmação veio depois do pedido de investigação feito pelo presidente da Embratur, Flávio Dino. Em fevereiro, o filho dele, de 13 anos, morreu depois de ser atendido num hospital de Brasília com crise de asma aguda. A médica responsável foi indiciada e admitiu à polícia que trabalhou por 24 horas, porque teve que fazer o plantão dela e de uma colega. A médica responsável foi indiciada. Ela admitiu à polícia que trabalhou 24 horas seguidas, porque teve que fazer o plantão dela e de uma colega.

Há um ano uma portaria do Ministério da Saúde determinou que os médicos só podem trabalhar em até dois hospitais públicos ou cinco privados ao mesmo tempo. Com isso, já houve uma redução de 70% o número de profissionais irregulares.

“O resultado é muito bom, mas não descartamos a possibilidade de outras estratégias”, afirma a coordenadora de regulação do Ministério da Saúde, Maria do Carmo.

Fonte: g1.globo.com

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