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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Policiais militares rejeitam proposta de verticalidade do governo do RS

E A Associação dos Sargentos, Subtenentes e Tenentes da Brigada Militar (ASSTBM) do Rio Grande do Sul rejeitou por unanimidade a proposta de verticalidade apresentada pelo governo estadual em assembleia geral realizada na manhã nesta quinta-feira (19) na sede da entidade, em Porto Alegre. Segundo o presidente da associação, Aparício Santellano, até o final desta sexta-feira (20) será apresentada ao Piratini uma contraposta prevendo que cada patente tenha um salário equivalente a 90% dos vencimentos do posto superior imediato. "O soldado ganharia 90% do que ganha o terceiro sargento, e assim vai", explica ao site o dirigente. O governo afirmou que só irá se manifestar sobre o assunto quando receber o comunicado oficial da entidade de classe No último dia 10, o chefe da Casa Civil do estado, Carlos Pestana, anunciou uma proposta de verticalidade com base em percentuais sobre os salários de um coronel, a patente mais alta, em início de carreira. Para os cabos, o índice chega a 24%. Os sargentos ganhariam entre 28% e 33% do posto mais alto, enquanto os primeiros tenentes ganhariam 43%. A proporção seria ajustada em calendário de pagamento parcelado até o final de 2014. Já pela proposta da ASSTBM, a porcentagem de 90% se aplicaria entre os cargos de primeiro tenente, primeiro, segundo e terceiro sargentos e soldado. Os demais índices, para cargos como cabo e segundo tenente, seriam de um número intermediário, entre os postos imediatos mais altos e mais baixos. "Nossa contraproposta aumenta os índices e fica coerente com os oficiais superiores. Eles buscaram para eles e agora nós vamos buscar para nós", disse Santellano. Segundo o presidente da entidade, a contraproposta é definitiva, sem possibilidade de negociação. Questionado sobre uma possível greve, no entanto, ele se mostra cauteloso. "A responsabilidade é do governo. Segundo as informações que temos, o governo já vai mandar (a proposta da Casa Civil) para a Assembleia. Aí independe da nossa vontade. Vamos aguardar o governo vai decidir", declarou.

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