‘Assaltantes deram mais de 50 tiros na delegacia’, diz PM em Amarante
Policial conta como conseguiu fugir de bandidos que arrombaram a delegacia. Cerca de 15 pessoas explodiram duas agências bancárias em Amarante.Piauí
Policial relatou como bandidos arrombaram a delegacia de Amarante no Piauí (Foto: Ellyo Teixeira/G1)
Por Ellyo Teixeira e Pedro Santiago
Do G1 PI
O único policial militar que estava de serviço em Amarante na madrugada deste domingo (4), quando criminosos explodiram duas agências bancárias na cidade, disse ter vivido momentos de terror. O PM, que não quis se identificar, conta que estava ao telefone pedindo reforço quando um dos bandidos arrombou a porta da delegacia. Eram pouco mais de 3h em Amarante.
“Eles arrobaram a porta, entretanto, ainda tinha uma grade nos separando. Ainda do lado de fora, um homem apontou um fuzil para mim e pediu meu celular. Cheguei mais perto da grade, joguei o aparelho e no momento em que ele se abaixou para pegar o celular, eu corri para os fundos e me refugiei no quintal de uma casa vizinha. Os bandidos disparam mais de 50 tiros enquanto eu corria. Atiraram, em toda a delegacia, nas viaturas e em todo o lugar. Foi uma cena de terror”, relata.
“Eles arrobaram a porta, entretanto, ainda tinha uma grade nos separando. Ainda do lado de fora, um homem apontou um fuzil para mim e pediu meu celular. Cheguei mais perto da grade, joguei o aparelho e no momento em que ele se abaixou para pegar o celular, eu corri para os fundos e me refugiei no quintal de uma casa vizinha. Os bandidos disparam mais de 50 tiros enquanto eu corria. Atiraram, em toda a delegacia, nas viaturas e em todo o lugar. Foi uma cena de terror”, relata.
O PM conta ainda que um bandido pulou o muro para perseguí-lo, mas que neste momento ele efetuou dois disparos. "Escutei eles dizendo que eu estava armado e que era para me deixar fugir. Tinha pulado o muro dos fundo da delegacia e me abrigado no canto de um quintal. Fiquei lá esperando com a arma na mão".
O policial acionou a guarnição de Água Branca, que fica a 54 quilômetros de Amarante. O reforço levou pouco menos de uma hora para chegar à cidade, mas o numeroso grupo de bandidos já havia finalizado a ação criminosa e deixado o local há pouco mais de meia hora.
Explosão e medo em Amarante
Cerca de 15 homens executaram um audacioso plano de arrombamento de duas agências bancárias em Amarante, neste domingo (4). Uma parte dos bandidos se dirigiu até os alvos, que ficam separados por apenas 300 metros, e o restante foi até a delegacia da cidade para evitar a reação das autoridades.
Explosão e medo em Amarante
Cerca de 15 homens executaram um audacioso plano de arrombamento de duas agências bancárias em Amarante, neste domingo (4). Uma parte dos bandidos se dirigiu até os alvos, que ficam separados por apenas 300 metros, e o restante foi até a delegacia da cidade para evitar a reação das autoridades.
O tenente José Aroldo Viana Filho, comandante do 2º Batalhão da Polícia Militar, diz que já está de posse das imagens do circuito interno de monitoramento da agência do Banco do Brasil e que já tem suspeitos da ação.
“O vídeo mostra que o grupo chegou, quebrou a vidraça da frente, armou os explosivos em três caixas e saiu do local. A explosão acontece em menos de um minuto, eles bandidos retornam procurando o dinheiro. Depois disso, o que se vê é a fumaça e a destruição. O grupo estava vestido com roupas camufladas, como a do Exército, e todos encapuzados. Já temos alguns suspeitos, mas não podemos dar mais informações”, diz.
Um carro com vários ocupantes passou enquanto acontecia o assalto. Jamires Lucas da Silva Santos estava no veículo quando o condutor ignorou a ordem de parada dos criminosos, que repreenderam a atitude com vários disparos.
Paulo Henrique Rodrigues, dono do carro em que Jamires foi baleado, conta que seu filho estava no veiculo quando tudo aconteceu. “Meu filho relata que os assaltantes estavam em um bar antes das explosões. Uma das meninas, que também estava no carro, reconheceu uma das mulheres quando eles passarem em frente à agência”, diz.
Paulo Henrique Rodrigues, dono do carro em que Jamires foi baleado, conta que seu filho estava no veiculo quando tudo aconteceu. “Meu filho relata que os assaltantes estavam em um bar antes das explosões. Uma das meninas, que também estava no carro, reconheceu uma das mulheres quando eles passarem em frente à agência”, diz.
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