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segunda-feira, 23 de março de 2015

Candidato ao curso de formação da PM morre durante teste físico


RIO DE JANEIRO 

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A entrada do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças, em Sulacap Foto: Paolla Serra / Agência O Globo

Carolina Heringer

Um candidato ao Curso de Formação da Polícia Militar do Rio morreu, na tarde desta segunda-feira, após passar mal durante o exame físico que era realizado nas dependências do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Cfap), em Sulacap, na Zona Oeste do Rio. Diego Rodrigues de Queiroz, de 29 anos, chegou a ser levado para a UPA de Realengo, mas não resistiu.

A morte do candidato foi confirmada pelo coronel Paulo Lima Júnior, comandante do Cfap. Ele ressaltou que só disponibliza o complexo para a realização dos testes, que não são de sua responsabilidade

A 33ª DP (Realengo) vai investigar a morte de Diego. Outros alunos do curso serão chamados para prestar depoimento. A assessoria de imprensa da PM ainda não se pronunciou sobre o caso.

Morte de aluno

Atualmente, seis oficiais respondem pela morte do aluno do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), Paulo Aparecido Santos de Lima, em novembro de 2013. O caso foi revelado pelo EXTRA três dias após o recruta ter dado entrada no Hospital da PM. Em depoimento a promotores da Auditoria Militar, alunos que participaram da instrução relataram uma rotina de exercícios puxados, abusos e até pegadinhas por parte dos oficiais. Um recruta chegou a contar que, “enquanto os alunos queimavam as nádegas no chão quente, o capitão Leal encheu um copo de refrigerante e fez passar na mão de todos, sem que pudessem beber”. O aluno afirma que, nesse momento, o capitão estava numa viatura com o ar condicionado ligado. A sensação térmica chegou a 50 graus em Sulacap, bairro do CFAP, naquele dia.

Paulo Aparecido Santos de Lima morreu durante o treinamento
Paulo Aparecido Santos de Lima morreu durante o treinamento Foto: Álbum de família

No dia do treinamento, Paulo Aparecido foi removido da instrução “desmaiado, sendo colocado na maca, sem responder aos estímulos. Foi feita massagem cardíaca, (...) voltando à frequência do coração”. Após ter sido reanimado, Paulo ainda foi levado à Unidade de Pronto Atendimento de Marechal Hermes (UPA) antes de ser levado ao Hospital Central da PM, onde teve morte cerebral diagnosticada dez dias depois.


Fonte: Extra 

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