Informação policial e Bombeiro Militar

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Policial militar suspeito de furtar celular de homem morto é preso. OSoldado foi autuado em flagrante também por estar em posse de muniçõesde uso da Força Nacional.



Policial militar suspeito de furtar celular de homem morto é preso em Itajaí

Soldado foi autuado em flagrante por estar em posse de munições de uso da Força Nacional



Diário da Cararinense.
Um policial militar com 17 anos de carreira foi preso em flagrante em Itajaí. A prisão ocorreu por porte de munições que teriam sido subtraídas da Força Nacional de Segurança e da PM, segundo a Divisão de Investigações Criminais (DIC), mas o soldado é suspeito de furtar o celular de uma pessoa morta além de alterar uma possível cena de crime.
O soldado Fabiano José Alves, 39 anos, foi preso em casa no bairro São João na quinta-feira. A DIC já o investigava pelo furto do celular e cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do suspeito. Lá, foram encontradas 27 munições de fuzil e munições de revólver calibre 38 e pistola .40.
Como as munições não poderiam estar na casa do policial, especialmente as de fuzil, segundo o delegado Osnei Oliveira, ele acabou preso em flagrante. Na residência a polícia também encontrou um celular Samsung que pertencia a um empresário de Itajaí, que teria cometido suicídio em maio deste ano.
O caso foi descoberto com base na investigação sobre a morte do empresário Edson Luiz da Silva, 47 anos, da construtora Bravacon. Apesar de a polícia acreditar que o homem cometeu suicídio, alguns indícios na cena, como o desaparecimento do celular, levaram a família a crer que o empresário havia sido assassinado.
Assim, a Polícia Civil começou a investigar o caso e chegou até o soldado. Por meio de rastreamento foi possível verificar que o celular estava com ele. Conforme o delegado, ele havia dado o aparelho de presente para a esposa.
— Ela também será indiciada por receptação, contou que o marido disse que achou o celular às margens da BR-101 e a presenteou — conta.
Após a prisão, o soldado se manteve no direito de permanecer calado e foi encaminhado ao 1º Batalhão da PM. Ele está preso e ficará à disposição da Justiça. NO inquérito policial, ele será indiciado duas vezes por peculato, pelo furto do celular e das munições, e por fraude processual, por adulterar a cena do crime.
— Além do furto do celular a arma foi mexida. Isso atrasou e muito a investigação. O inquérito poderia ter sido encerrado em 10 dias concluindo que o empresário se suicidou — detalha.
O chefe de de comunicação da Polícia Militar em Itajaí, tenente Luis Antônio Trevisan, o Batalhão está esperando a conclusão do inquérito policial para tomar providências. A corregedoria foi comunicada para procedimentos administrativos e como o crime é inafiançável, o soldado só pode ser liberado pela Justiça.


Sol Diario

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