Informação policial e Bombeiro Militar

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Pode haver confronto no Piauí.


Militares dizem que impedirão chegada da Força Nacional


Bombeiros garantem que não permitirão que aviões pousem em Teresina e tragam grupo especial.



Segundo o Comando Geral da Polícia Militar, caso haja uma ampliação do movimento dos policiais, estuda-se a possibilidade de chamar a Força Nacional ou mesmo o exército, mas a decisão caberá ao governador Wilson Martins. 

Os comandantes da PM, coronel Rubens Pereira, e do Corpo de Bombeiros, Manoel Santos, devem se reunir com o governador ao meio-dia para avaliar a situação do movimento.

“Temos que garantir a segurança da população e o policiamento ostensivo é indispensável. Se o movimento se agravar, nós vamos preencher essa lacuna com forças nacionais, mas esta decisão é exclusiva do governador do Estado”, pontuou Rubens Pereira. 


Atualizada às 10h12
Os bombeiros militares do Piauí integrantes do movimento "Polícia Legal, Tolerância Zero" informaram agora há pouco que, caso a Força Nacional seja acionada, irão impedir o pouso dos aviões que tragam os integrantes deste grupo especial. 

Thiago Amaral/CidadeVerde.com

Os bombeiros, que estão reunidos no quartel na avenida Miguel Rosa, decidiram também que só irão atender às chamadas que forem de extrema urgência. 


Atualizada às 10hNo segundo dia da operação "Polícia Legal, Tolerância Zero", a adesão acontece em todos os quartéis de Teresina. Na Companhia do Promorar e 6º BPM, as viaturas estão paradas e os policiais estão no quartel, segundo estes, “prontos para atuar em serviço”, porém, só sairão quando tiverem coletes, armas, algemas, cintos de guarnição e armas. 


Um militar que não quis se identificar diz que estão prontos para sair às ruas. “Nós vamos cumprir a escala, vamos até a ocorrência, mas lá não iremos para o enfrentamento porque para 20 policiais, só temos dez coletes, não temos o cinto para colocar as armas e só são doze armas e três algemas”, diz o soldado do 6º BPM. 

Outro PM diz que segundo a legislação da Polícia Militar, eles devem receber um fardamento completo a cada 6 meses, mas ele está há dois anos com a mesma farda. “Se eu precisar entrar em algum lamaçal ou fazer policiamento na chuva, saio com os pés molhados porque meu coturno está desgastado”, lamenta. 

Outra reclamação é que as viaturas não possuem sirene, giroflex ou sequer gasolina. De acordo com os manifestantes são 20 litros por dia, dez pela manhã e o restante à tarde para cobrir uma área de 50 bairros. “Nossa viatura não tem cela. O meliante pode nos dar uma gravata e tomar sua arma. Isso já aconteceu no 9º BPM e se nós formos agredidos, no outro dia responderemos na Corregedoria”, declarou um soldado. 


Segundo um capitão da PM que também não quis se identificar, todos os policiais da capital aderiram à manifestação e o mesmo está avançando nos Batalhões do interior do estado. 

Ele explica que o movimento não é uma greve porque todos estão indo para o serviço. “Eles querem que nós trabalhemos de acordo com a Lei, pois nós só vamos atuar conforme a Lei e ela determina que nós tenhamos viatura, fardamento e armas para trabalhar. Só vamos sair quando tivermos estas condições”, explicou. 

Cerca de 35 bombeiros estão de serviço por dia nos quarteis das avenidas Miguel Rosa e Maranhão.

Segundo o vereador R.Silva (PP), um dos líderes do movimento, afirma que nem o aeroporto nem os presídios foram parados, embora também tenham necessidade de equipamentos.
 
"Há informações de que o governo planeja reprimir nossa manifestação. Caso isso aconteça, a coordenação da operação vai trabalhar para a adesão dos militares destes órgãos", declarou o vereador.

O comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Manoel Santos, disse que os bombeiros do Aeroporto não podem parar por conta do convênio com a Infraero e eles são rígidos quanto a isso. Ainda segundo ele, não houve punição disciplinar até o momento porque não foi registrado nenhum incidente que exigisse medidas mais duras.


Flash de Caroline Oliveira
Redação Carlos Lustosa Filho
redacao@cidadeverde.com


Fonte: Cidade Verde 

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