Informação policial e Bombeiro Militar

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Associação consegue liberar policiais militares presos que se recusaram a viajar sem diárias, o ônibus no qual os policiais seriam transportados também estava irregular. "Não tinha cinto, não tinha placa, os pneus estavam em mau estado



Associação consegue liberar policiais militares presos em Campo Maior


O motivo seria uma desobediência à ordem do comando do BPM. Militares se recusaram a viajar sem receber diárias.




Os 40 policiais militares que estavam presos no Batalhão da Polícia Militar começam a ser liberados após a chegada do presidente da Associação, Evandro Rodrigues. 

Wesley Paz/CampoMaioremFoco

A soldado Juliana, que foi presa no movimento, explica que até as 6h desta sexta-feira (12) o valor da diária não havia sido depositada na conta dos 40 policiais, de diversas patentes. "Hoje vai ser inaugurada a Companhia de São Miguel do Tapuio e os 120 policiais de Teresina não quiseram viajar também. O nosso comandante, major Josinaldo deu voz de prisão a todo mundo. O capitão Evandro chegou, o major vai pegar a declaração de todo mundo e vamos ser liberados", declara.

Ela explica que o ônibus no qual os policiais seriam transportados também estava irregular. "Não tinha cinto, não tinha placa, os pneus estavam em mau estado e o motorista é um soldado. Para dirigir tem que ser cabo e ter curso de emergência e ele não tinha. Vamos responder depois, mas vamos ser liberados", acrescenta. A soldado reiterou que ninguém do Batalhão irá viajar para São Miguel do Tapuio.

O comandante do Batalhão, Major Josinaldo, em entrevista ao site Campo Maior em Foco, informou que todos os militares foram atuados por desobediência e não teriam direito à diária porque a alimentação e alojamento em São Miguel do Tapuio estavam garantidos.

Atualizada às 8h15
Toda a tropa de 40 policiais militares da 14º Batalhão da Polícia Militar de Campo Maior está reclusa no quartel da cidade. O Comando de Policiamento do Interior da PM determinou que todos os integrantes da tropa fossem presos por desobediência. Os integrantes se recusaram a viajar para a cidade de São Miguel do Tapuio onde, nesta sexta-feira (12), o governador Wilson Martins inaugura uma Companhia de Polícia e estava programada uma desfile militar. 


De acordo o capitão Evandro Rodrigues, presidente da Associação de Cabos e Soldados, o imbróglio começou porque 120 policiais militares de Teresina se recusaram a participar do evento em São Miguel do Tapuio. "Então eles pensaram que poderiam levar o pessoal de Campo Maior, por lá ser uma cidade do interior, ninguém se queixaria, mas não conseguiram. Então o Coronel Jaime determinou a prisão de todos, do tenente ao soldado por desobediência", pontua.

A Associação explica que os 120 teresinenses, compostos por integrantes de grupos especiais e da Banda de Música, deviam viajar para São Miguel às 4h da manhã e chegaram a se apresentar para o embarque no CFAP, mas se recusaram por conta das diárias. 

“Em Campo Maior, o coronel Jaime e o comandante do Batalhão, major Josinaldo, disseram para o sub-comandante, capitão Cléber, fazer a prisão, mas ele se recusa a dar voz de prisão à tropa”, afirma Evandro. O presidente da Associação está indo para Campo Maior com advogados a fim de liberar os policiais.


Da Redação
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