Informação policial e Bombeiro Militar

segunda-feira, 24 de junho de 2013

MP do Ceará pede fim do uso de balas de borracha e gás lacrimogêneo contra protestos. A recomendação do MP para a PM como se sabe é uma ordem já que o MP fiscaliza a PM e a PC, disse o MP que policial que agir dessa forma vai ter que ter sua responsabilidade devidamente apurada", disse o promotor.



MP do Ceará pede fim do uso de balas de borracha e gás lacrimogêneo contra protestos



Recomendação enviada pelo MP ao Comando Geral da Polícia Militar pede que as armas não sejam mais utilizadas durante protestos; promotor condena disparos sem alvo definido no meio de multidões MANIFESTAÇÕES
Coordenador da Comissão do Ministério Público do Ceará (MP-CE)que investigará excessos de PMs e manifestantes durante protestos em Fortaleza, o promotor Iran Sírio afirma que o MP irá pedir que a Polícia Militar não utilize mais balas de borracha nem bombas de gás lacrimogêneona repressão de manifestações no Município.
"Vamos disciplinar toda essa questão. Porque não se admite que balas de plástico sejam atiradas de forma aleatória e irresponsável no cidadão. Isso não concordamos. O policial que agir dessa forma vai ter que ter sua responsabilidade devidamente apurada", disse o promotor. 
A recomendação, que será entregue ao Comando Geral da PM nesta terça-feira, 25, traz ainda uma série de outros alertas sobre a atividade policial durante protestos. Durante encontro na manhã desta segunda, Iran condenou o uso das armas não letais no meio das manifestações, sem alvos definidos.
"O uso é vedado nessas manifestações, principalmente da forma como foi feito em alguns casos na quarta-feira. É terminantemente proibido. Aquele policial que usar essa arma de forma indevida ou injustificada ou por revanche terá sua responsabilidade penal apurada pelo MP", diz Iran Sírio.
No encontro, ficou definido que comissão intersetorial – coordenada pelo MP-CE – irá investigar excessos de PMs e manifestantes nos protestos. Segundo o procurador-geral do Estado, Ricardo Machado, o grupo terá 90 dias para produzir relatório final sobre irregularidades. A apuração pode resultar em denúncia formal na Justiça.
com informações do repórter Marcos Robério
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