O Conselho Superior do Ministério Público (MP) do Rio Grande do Sul decidiu nesta quinta-feira (27) manter a exclusão dos quadros da instituição da promotora de justiça Aline Stefanello Segnor. Ela teve o estágio probatório impugnado por suspeitas de não ter cumprido deveres funcionais e não preencher requisitos exigidos pelo MP. A defesa recorreu, mas a decisão foi mantida.
Nomeada em janeiro de 2011, a promotora era lotada na Comarca de Três Passos , no Noroeste do estado, e atuava também em Bom Progresso , quando a Polícia Civil fez uma operação na cidade, em setembro deste ano, para investigar desvio de dinheiro público. Entre os 14 presos, estava o ex-secretário da Saúde e filho do prefeito do município, detido na casa da promotora.
Por ato do procurador-geral de Justiça, a promotora foi suspensa de suas funções seis dias após a operação. Caso a promotora não recorra, ela deverá ser exonerada. O advogado da promotora disse que a defesa só irá se manifestar quando a decisão for publicada. Este foi o quarto caso desde 1988 de não confirmação da carreira de um promotor de justiça no Estado.
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