O soldado da Polícia Militar, de 33 anos, baleado nove vezes em um posto de combustíveis em Ribeirão Preto (SP) afirmou que não tem medo de voltar a exercer a profissão. “Em momento em algum eu pensei em mudar de atividade. Hoje eu penso na minha recuperação para estar 100% e voltar ao trabalho novamente”, conta.


O crime ocorreu no dia 24 de setembro . Segundo o capitão da PM Eliabe Guedes Furtado, a vítima fazia um trabalho como segurança particular de uma lotérica que fica dentro do estabelecimento. Os suspeitos chegaram ao local em uma moto e atiraram apenas contra o policial. O soldado estava armado e teria revidado, mas acabou levando nove tiros.
Ainda de acordo com o policial, foi preciso passar por cinco cirurgias diferentes após os disparos. “Foi feita uma reconstrução na articulação do cotovelo, foi colocada uma haste no fêmur da perna esquerda e colocaram três parafusos no joelho direito. O tiro que levei no abdômen também perfurou a bexiga”, explica. “Os médicos disseram que a recuperação está mais rápida do que eles imaginavam. Só estou aguardando para começar a fazer fisioterapia e recuperar o movimento para voltar ao emprego”, acrescenta.
O soldado relatou que durante todo o tempo em que esteve internado teve o apoio de colegas da polícia. “No momento em que fui socorrido por uma pessoa até o pronto-socorro da Rua Cuiabá, uma viatura da Força Tática já estava encostando junto”, disse. “Dali até o último momento, mesmo durante os períodos de cirurgia, havia dois policiais me acompanhando 24 horas”.

Para o capitão da PM Maurício Jerônimo de Melo, a atitude da vítima é importante para a polícia. “O policial que foi alvejado por nove tiros e está pronto para voltar ao combate, será que os que não foram, será que tem alguém que está incapacitado de trabalhar?”, questiona.explica.
Até o momento, ninguém foi preso. Na ocasião do atentado, a polícia solicitou as imagens das câmeras de segurança do posto de combustíveis para tentar identificar os suspeitos. O soldado disse confiar na Polícia Civil para resolver o caso. “Investigadores competentes vão descobrir quem foi e a Justiça vai punir devidamente os autores por isso”.
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