quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Operação Lei Seca é reforçada em PE com novas equipes no interior


Operação Lei Seca é reforçada em PE com novas equipes no interiorCada uma das regiões recebe mais duas equipes de fiscalização, agora fixas. Sucesso nos números no Grande Recife leva ação para o interior.
Do G1 PE
A fiscalização da Lei Seca será reforçada em todas as regiões do estado de Pernambuco, a partir desta quarta-feira (31). Zona da Mata, Agreste e Sertão se juntam agora ao Grande Recife e passam a contar com blitze diárias para coibir motoristas que misturam bebida e direção. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), cada uma das regiões recebe mais duas equipes de fiscalização, que farão bloqueios diários.

Inicialmente colocado em prática em datas comemorativas do estado, o projeto de interiorização da Lei Seca passa a ser fixo. “As operações serão permanentes e serão reforçadas no calendário turístico de Pernambuco. Agora, a Lei Seca é para todo o território [...] O grande objetivo não é punir, mas salvar vidas”, comentou o secretário de Saúde, Antônio Carlos Figueira.

A decisão de levar as blitze ao interior do estado veio dos bons resultados registrados na Região Metropolitana. No primeiro semestre de 2012, a redução de óbitos no Grande Recife foi de 40%. No interior, a redução foi de apenas 19%. “O trabalho é itinerante, mas será concentrado nas cidades com maior população e com taxas mais altas de acidentes”, explicou Figueira. Em número total de acidentes, o primeiro lugar fica com a cidade de Petrolina. A maior taxa de mortalidade é em Araripina, ambas no Sertão.

As equipes serão formadas por 11 profissionais, sendo quatro policiais militares, três funcionários do Departamento de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE) e quatro da Secretaria Estadual de Saúde. A estrutura conta com vans informatizadas, guinchos, motos e viaturas.

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Seguradoras irregulares em PE teriam causado prejuízo de R$ 150 milhões


Pernambuco
Oito pessoas foram presas dentro da Operação Prêmio, deflagrada pela PF. Dez empresas que prestavam serviços de seguro de veículos foram fechadas.
Empresa irregular foi fechada em Vitória de Santo Antão (Foto: Divulgação/Polícia Federal)
Oito pessoas foram presas dentro da Operação Prêmio, que fechou dez empresas que prestavam serviço de seguro de automóveis em Pernambuco sem autorização legal da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Os flagrantes foram realizados nesta quarta-feira (31), no interior do estado. De acordo com estimativa da Polícia Federal, as seguradoras causaram prejuízo de R$ 150 milhões.
Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em Caruaru (sendo um para uma empresa e outro para a filial dessa mesma empresa), um em Bezerros e dois em Feira Nova, todos no Agreste de Pernambuco, e outro em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata. Os suspeitos foram encaminhados para a Delegacia da Polícia Federal em Caruaru e no Recife.
Os presos são sócios e proprietários das empresas clandestinas e vão responder pelo crime de operar instituição financeira sem autorização legal, que é afiançável, além dos crimes contra os consumidores, que ainda serão indicados pelo Procon. Se condenados, os suspeitos podem pegar penas de um a quatro anos de prisão.
A empresa mais antiga funcionava desde 2008. Uma delas chegou a movimentar R$ 14 milhões em um ano. Pelo menos 10 mil pessoas podem ter sido lesadas, segundo a PF. São consumidores que pagavam, mensalmente, às empresas ilegais pelo seguro dos seus veículos.
Wagner Furtado Menezes, Marlon Jefferson de Almeida e José Rangel
O valor cobrado era até um terço mais barato que o praticado pelo mercado. No entanto, na prática, eles não estavam cobertos pelos seguros. "Essas empresas não tinham lastro, ou seja, se acontecesse alguma coisa com o seu carro, você não seria ressarcido pelo sinistro. Já identificamos vários clientes prejudicados", explicou o superintendente da Polícia Federal em Pernambuco, Marlon Jefferson de Almeida.
Procon 
De acordo com o coordenador-geral do Procon-PE, José Rangel, as empresas incorreram nos crimes de ofertar produtos com informações incorretas, publicidade enganosa e abusiva, entre outras infrações penais. "Nós estivemos em todas empresas, autuamos e lavramos autos de constatação de irregularidades. Agora, vamos aplicar multas, que ainda não estão fixadas, mas devem ser no valor de R$ 30 a 40 mil, cada", falou.
O Procon-PE também vai abrir procedimentos administrativos para julgar cada uma das empresas, além de encaminhar os autos de constatação para a Polícia Civil. "Orientamos que os clientes lesados procurem o Procon e Justiça, onde podem entrar com processos por danos morais e materiais", comentou José Rangel.
Investigação 
A investigação começou em março do ano passado, por meio de denúncia de um consumidor, e mostrou que as empresas atuavam de maneira clandestina prestando serviços de seguro para veículos de grande porte e carros de passeio. Elas não tinham autorização da Superintendência de Seguros Privados, que regula o serviço, para funcionar.
Materiais de empresa em Vitória foram apreendidos
Após essa constatação, a Polícia Federal passou para a segunda fase da apuração. "A gente poderia ter fechado as empresas há muito tempo, mas, se elas encerrassem simplesmente as atividades, consumidores poderiam perder dinheiro. Então, fizemos o levantamento patrimonial dos sócios para poder sequestrar seus bens, bloquear contas correntes, aplicações financeiras, automóveis, para ter dinheiro suficiente para reparar os danos aos clientes e pagar as multas da Susep", disse o chefe da Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros e Desvios de Recursos Públicos da Polícia Federal, Wagner Furtado Menezes.
As ordens judiciais de sequestro de bens dos responsáveis pelas empresas foram cumpridas no interior de Pernambuco, no Grande Recife e nos estados do Ceará, Rio de Janeiro, Sergipe, São Paulo e Paraíba. As empresas foram fechadas por meio de ordens encaminhadas à Receita Federal e Junta Comercial de Pernambuco (Jucepe).
A Operação Prêmio reuniu 90 policiais federais, 11 fiscais da Susep e 12 fiscais do Procon/PE. "Esta foi a primeira operação do gênero em Pernambuco. Estamos atentos a este crime em todo o Brasil e, aqui no estado, foi a primera vez que seguradoras foram fechadas por operarem ilegalmente", disse o coordenador geral de Fiscalização da Susep, Benísio José da Silva Filho. De acordo com a PF, ainda serão realizados exames periciais, oitivas e análises de dados para completar as investigações, em um prazo de 40 dias.

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Jornalista é intimidada por capitão da Polícia Militar em Mato Grosso


Redação Portal IMPRENSA | 26/10/2012 16:15

A jornalista Lisânia Ghisi denunciou estar sofrendo intimidações de um oficial da Polícia Militar, o capitão Eduardo Ticianel Paccola. Segundo o Diário de Cuiabá, a jornalista acionou a OAB-MT, que entrará com uma representação criminal junto ao Ministério Público Estadual.

Segundo Lisânia, tudo teve início no último dia 19 de outubro, quando um policial foi assassinado no município de Várzea Grande e o capitão Paccola fez comentários agressivos sobre o ocorrido, em sua rede social. “Luto. Que Deus conforte o coração da família do nosso irmão de farda e já acaliente o coração da família dos que fizeram essa atrocidade, porque quando nossas garras tocá-los, eles não viverão mais um dia para ver o sol nascer! Pra cima deles, força e honra sempre!”, publicou o oficial.

A jornalista apurou o ocorrido e elaborou reportagem que foi publicada ao final de uma das páginas do jornal A Gazeta. Para fazer a reportagem, Lisânia chegou a ouvir o próprio capitão, o comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e o subcomandante da PM.

No dia em que a matéria foi publicada, Paccola tirou uma foto da reportagem e postou em sua página do Facebook, insinuando que “muitos estão para explodir de felicidade achando que mudarão minha forma de agir”, mas afirmando que isto é um “puro engano”. De acordo com o Diário de Cuiabá, a postagem gerou muita repercussão, e nos comentários, diversas pessoas manifestaram apoio ao oficial, dizendo que “se o incidente fosse com alguém da família dela (Lisânia), ela não teria feito essa reportagem”.

A jornalista ainda afirmou que, depois do ocorrido, o capitão tentou adicioná-la no Facebook, porém não foi aceito. Um dos contatos de Paccola mandou uma mensagem diretamente para Lisânia, falando “bandido bom é bandido morto. Clichê, mas verdade. Publica isso”. Dentre os diversos comentários da matéria, uma pessoa publicou o link da página de Lisânia, permitindo o acesso direto ao perfil da jornalista.

Como as manifestações agressivas continuaram, a jornalista optou por procurar o subcomandante da PM, que afirmou que “Paccola seria chamado pra esclarecer a situação”. No dia seguinte, o capitão fez outra postagem, onde dizia: “Eu entrego todos os dias minha vida ao meu trabalho, e por vezes lhe ofertei minha morte! Quer me julgar? Não tem problema, corra os riscos que eu corri na vida tentando salvar pessoas como você, e lhe ouvirei totalmente calado”.

“Como o capitão deu continuidade ao caso, Lisânia acionou a Secretaria de Estado de Segurança Pública, o Sindijor e a OAB-MT, que entrará com uma representação criminal junto ao Ministério Público Estadual”, informou o Diário de Cuiabá.

Polícial militar de MT diz que não ameaçou repórter do "A Gazeta"


Redação Portal IMPRENSA | 31/10/2012 13:00

Após repercussão de reportagem sobre um comentário feito pelo policial militar Marcos Eduardo Ticianel Paccola, em sua página pessoal no Facebook, ele garantiu que não ameaçou a repórter que fez o texto, nem qualquer outro jornalista, informou o portal Mídia News, na última terça-feira (30/10).

No último dia 19 de outubro, Paccola, oficial do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) comentou a morte de um policial assassinado em Várzea Grande (MT). “Luto. Que Deus conforte o coração da família do nosso irmão de farda e já acaliente o coração da família dos que fizeram essa atrocidade, porque quando nossas garras tocá-los, eles não viverão mais um dia para ver o sol nascer! Pra cima deles, força e honra sempre!”, publicou.

A jornalista Lisânia Ghisi escreveu reportagem para o jornal A Gazeta. Ela ouviu o capitão, o comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), major Joanildo Assis e um subcomandante da PM. Assis afirmou, por exemplo, que o comentário foi feito na página pessoal do policial, não reflete a postura do Batalhão.

Bandidos e jornalistas
Após a publicação da matéria, na edição de 23 de outubro do jornal, capitão Paccola postou a reportagem em sua página pessoal. Alguns de seus amigos criticaram o conteúdo e, um deles, o capitão Caveira, escreveu que acha que "quando acabarem todos os bandidos do mundo, o próximo passo devem (sic) ser os jornalistas!"

Arrependimento e pedido de desculpas
"Respeito muito o trabalho dos jornalistas e sei da importância da categoria na sociedade", disse Paccola. Ele também garantiu não ter ameaçado Lisânia ou qualquer outro jornalista.

“Os comentários agressivos foram feitos por pessoas que viram a postagem e não por mim. Respeito muito o trabalho dos jornalistas e sei da importância da categoria na sociedade. Ocorre que, infelizmente eu não posso controlar outras pessoas. Fui infeliz no comentário e estou muito arrependido. Além de ser um oficial, sou um ser humano”, disse.

O comentário lhe causou inúmeros problemas de ordem pessoal, familiar e também profissional. “Fui chamado para prestar esclarecimentos no Comando, isso nunca tinha acontecido. Minha carreira sempre foi exemplar, estudei muito para chegar onde estou e estou sendo julgado por um erro. Não fujo de meus compromissos e vou responder por isso onde quer que seja, irei por espontânea vontade. Só quero que isso acabe”.

Depois da polêmica, ele decidiu excluir o seu perfil no Facebook. “Logo que tudo estiver esclarecido, vou fechar essa página. Não quero mais esse tipo de exposição. Eu também quero pedir desculpas a todos que eu machuquei com essa situação, principalmente a jornalista, que estava fazendo o trabalho dela”, disse.

Sem mágoas
A jornalista Lisânia Ghisi disse que não imaginou que o fato iria ganhar tamanhas proporções e que não se sentiu ameaçada nem teve medo. “Não teve nenhuma ameaça direta para mim, mas para a categoria dos jornalistas. Uma pessoa acabou usando o meu perfil em um comentário, mas não vi isso como uma ameaça”, disse.

Ela declarou não ter mágoas de Paccola e que só quer que o caso seja resolvido da melhor forma. “Não quero que ninguém seja repreendido, espero que tenha uma solução sim. Situações como estas não podem ocorrer. Com certeza eu aceito as desculpas dele, só basta me procurar”.

Entidades
O Sindjor-MT emitiu uma nota de apoio à jornalista e pediu esclarecimentos por parte da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp). O sindicato informou que levará o caso ao Fórum de Direitos Humanos e da Terra Mato Grosso, e à representação brasileira da Corte Interamericana de Direitos Humanos.

Em nota, a OAB pediu providências urgentes para a defesa da jornalista. Também foi informado que o conselheiro estadual Geandre Bucair já está preparando uma representação criminal para buscar a apuração dos fatos junto ao Ministério Público Estadual (MPE) e à Sesp.

Polícia Militar
A assessoria de imprensa da Polícia Militar informou que o Comando Geral da instituição tomou providências sobre o caso. O militar envolvido foi ouvido pela corregedoria e foi instruído a não mais comentar sobre o assunto.

Veja a Lei e o Decreto que regulamenta o acesso a informação em Pernambuco

LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO EM PERNAMBUCO

DECRETO QUE REGULAMENTA A LEI 14.804 LEI E ACESSO A INFORMAÇÃO EM PERNAMBUCO

THE NUMBER ONE!


 

PT elege Eduardo Campos o adversário número um

Em reunião de avaliação após o segundo turno, senadores petistas declaram-se impressionados com eficiência da estratégia do presidente do PSB para derrotá-los
 
 
Renato Araujo/ABr
 
Para os senadores do PT, Eduardo Campos operou nas eleições como quem tem um projeto nacional independente.
 
Nada de Aécio Neves (PSDB-MG). O alvo maior da preocupação do PT a partir de agora é alguém que, pelo menos oficialmente, é aliado do partido e do governo da presidenta Dilma Rousseff: o presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos. É o que se depreende dos bastidores da reunião que a bancada do PT no Senado teve ontem (30) com o presidente do partido, Rui Falcão, para avaliar os resultados do segundo turno das eleições municipais, os efeitos do julgamento do mensalão e as estratégias para o futuro. E a conclusão foi a seguinte: é preciso ficar muito atento aos próximos passos dados por Eduardo Campos.

O PT venceu a principal eleição do país, com a vitória de Fernando Haddad em São Paulo. Foi também o partido que mais prefeitos elegeu entre as 85 maiores cidades do país. Cresceu em número de prefeituras, enquanto todos os partidos de oposição decresceram. Apesar dos vários motivos para comemoração, tratava-se de uma reunião de derrotados. Nenhum dos senadores que se candidatou a prefeito – no PT e em outros partidos – obteve êxito. Assim, a reunião com Rui Falcão acabou sendo mais de queixas. E as queixas concentraram-se especialmente em Eduardo Campos.

De um modo geral, as eleições deste ano apontaram para um quadro de ânsia por renovação por parte do eleitorado. A própria eleição de Fernando Haddad – um novato na política que derrotou José Serra (PSDB), um político experimentado, que já administrou tanto a cidade quanto o estado de São Paulo – apontou para isso. Os senadores do PT avaliaram de que forma tal situação pode se projetar para a eleição de 2014. E concluíram que esse cenário pode acabar abrindo um espaço para Eduardo Campos como opção.
“De repente, temos uma presidenta bem avaliada, à frente de um governo popular, e pode ser que não sejamos nós os que vamos lucrar com isso. Podemos ter tudo isso e acabarmos derrotados”, concluiu um dos senadores na reunião. Os relatos trazidos pelos senadores das eleições foram no sentido de que Eduardo Campos atuou, especialmente no Nordeste, como adversário. E, para os senadores, não foram questões locais que fizeram com que ele agisse assim. Mas parte de uma estratégia maior.
“Ele ajudou o PSDB a me derrotar em Teresina”, disse, na reunião, o senador Wellington Dias (PI). O senador José Pimentel contou como se deu a campanha em Fortaleza, vencida por Roberto Cláudio, do PSB, contra o candidato do PT, Elmano Freitas. “De uma hora para outra, nossos aliados tradicionais não ficaram com a gente. E eu não falo nem do PMDB. O PCdoB dizia para a gente: no governo federal, temos um tratamento isonômico com outros aliados, mas o Eduardo nos promete mundos e fundos”.
“Lutar contra a máquina estadual comandada por Eduardo Campos já era duro. Mas a questão é que eu tive de lutar contra a máquina federal também”, reclamou o senador Humberto Costa (PE), derrotado em Recife, onde Eduardo Campos elegeu Geraldo Júlio (PSB) prefeito no primeiro turno. Humberto Costa referia-se à ação do ministro da Integração, Fernando Bezerra.
“No interior, então, a ação de Fernando Bezerra foi maior ainda”, emendou Humberto. “Na Bahia também”, completou o líder do PT, Walter Pinheiro (BA). Os senadores ainda reclamaram de uma ação política mais efetiva do governo federal em favor do PT. Dilma, queixaram-se, não apenas permitiu ações como as de Fernando Bezerra como ela própria pouco atuou em favor do partido. Esse posicionamento mais neutro da presidenta preocupa os senadores.

PSB e PSDB

Para os senadores, as novas derrotas do PSDB e dos demais partidos de oposição, somadas à discreta exposição de Aécio Neves, pode significar a adoção de um plano B pelos tucanos, até por uma questão de sobrevivência. Ontem (30), o prefeito eleito de Manaus, Arthur Virgílio, chegou a dizer que “sonha” com uma chapa formada por Aécio Neves e Eduardo Campos. E completou: “Não importa a ordem”.
Para os senadores do PT, pode ser que o PSDB, diante do quadro desfavorável, recolha as suas pretensões e opte por uma candidatura de Eduardo Campos, um nome novo, de um partido novo, que poderia assim escapar da rejeição aos nomes mais tradicionais da política, uma das leituras que ficou das eleições deste ano. Eduardo manteve os laços com Aécio em Belo Horizonte, quando os dois uniram-se para reeleger Márcio Lacerda (PSB) prefeito. Em Recife, uniu-se a um opositor histórico do PT e do governo, o senador Jarbas Vasconcelos. Jarbas é um dissidente do PMDB, mas o PMDB é um partido que sempre procurou manter pontes com todas as opções políticas disponíveis. Em Salvador, o vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal (CEF), Geddel Vieira Lima, um político ligado ao grupo do vice-presidente Michel Temer, apoiou a candidatura de ACM Neto, do DEM, que venceu as eleições.

Mensalão

O PT ainda não definiu uma estratégia unitária sobre como reagirá ao final do julgamento do mensalão. Rui Falcão disse aos senadores que, ao final do julgamento, o partido divulgará uma nota pública com a sua manifestação. Os termos da nota ainda estão sendo discutidos, mas será uma nota dura, apontando as incongruências e os aspectos políticos da decisão e pontuando a pressão da mídia pela condenação. Mas a estratégia mais forte deverá ser começar um movimento forte com o apoio da militância exigindo que o mensalão mineiro, comandado pelo deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) seja julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com o mesmo rigor.
Também discutiu-se na reunião que os fatos geradores de situações como as dos dois mensalões são decorrência do sistema político brasileiro, da sua forma de estruturação e de financiamento. Assim, a melhor resposta política é apontar para a necessidade de uma reforma no sistema, com a adoção do financiamento público de campanha e outras providências. Uma estratégia pode ser tentar acelerar a tramitação do projeto de reforma política relatado pelo deputado Henrique Fontana (PT-RS) na Câmara.

Fonte: Congresso Foco

Brasil é Campeão Mundial em Mortes de Policiais, a Cada 32 horas um Policial é Morto.

 
Brasil tem um policial assassinado a cada 32 horas

CLARA ROMAN
VALMAR HUPSEL FILHO

DE SÃO PAULO

Um policial é assassinado a cada 32 horas no país, revela levantamento feito pela Folha nas secretarias estaduais de Segurança Pública.

De acordo com esses dados oficiais, ao menos 229 policiais civis e militares foram mortos neste ano no Brasil, sendo que a maioria deles, 183 (79%), estava de folga.

O número pode ser ainda maior, uma vez que Rio de Janeiro e Distrito Federal não discriminam as causas das mortes de policiais fora do horário de expediente. O Maranhão não enviou dados.
São Paulo acumula quase a metade das ocorrências, com 98 policiais mortos, sendo 88 PMs. E só 5 deles estavam trabalhando. O Estado concentra 31% do efetivo de policiais civis e militares do país, mas responde por 43% das mortes desses profissionais em 2012.

Pará e Bahia aparecem empatados em segundo, cada um com 16 policiais mortos.

Para Camila Dias, do Núcleo de Estudos da Violência da USP, o número é elevado. "Apenas para comparação, no ano de 2010 foram assassinados 56 policiais nos EUA."
Segundo ela, a função desempenhada pelos policiais está relacionada ao alto número de mortes, mas em São Paulo há uma ação orquestrada de grupos criminosos, que leva ao confronto direto com a Polícia Militar.

Os PMs foram as principais vítimas, no Brasil e em São Paulo: 201, ante 28 civis.
 

Editoria de arte/Folhapress
VULNERÁVEL

Para a pesquisadora da USP, a maioria dos policiais é morta durante a folga porque está mais vulnerável e a identificação dos atiradores é difícil.

Guaracy Mingardi, ex-subsecretário nacional de Segurança Pública, diz que os dados revelam uma "caça" a policiais.
Segundo ele, trata-se de um fenômeno recente, concentrado principalmente em São Paulo numa "guerra não declarada" entre PMs e chefes da facção criminosa PCC.

Cabe à polícia, diz Mingardi, identificar os mandantes e a motivação dos crimes para evitar uma matança após a morte de um policial.

Muitos dos policiais morrem em atividades paralelas à da corporação, no chamado bico. "A minha responsabilidade é com o policial em serviço", diz o o secretário de Defesa Social (responsável pela segurança pública) de Pernambuco, Wilsom Sales Damásio, onde morreram 14 policiais neste ano.

Em vários Estados, os policiais reclamam de falta de assistência. "Já houve o caso de um policial ameaçado que foi viver na própria associação até achar uma nova casa", afirma Flavio de Oliveira, presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar do Espírito Santo.

Fonte: Folha de S. Paulo

terça-feira, 30 de outubro de 2012

PM invade sala de aula em São Paulo para dar bronca em alunos

Suellen Smosinski
Do UOL, em São Paulo

Foto publicada no Facebook na última quarta-feira (24)

Na última quarta-feira (24) um policial militar entrou sem autorização em uma sala de aula do ensino fundamental do CEU Parque Bristol, na zona sul de São Paulo, para repreender alunos que estariam chamando os policiais de “coxinha” pela janela.

Uma foto do momento da ação foi divulgada no Facebook e compartilhada por mais de 1.600 pessoas, até a publicação da matéria, seguida por comentários que afirmam que o policial teria ameaçado e coagido os alunos.

O perfil das Mães de Maio publicou o seguinte relato no Facebook sobre a foto: "... as crianças mexeram com eles pela janela chamando-os de ‘coxinha’. Isso foi o suficiente para eles invadirem a escola, entrarem nessa sala de oitava série e cometer atrocidades como ameaças de morte, coação, engatilhar armas, humilhá-los, chamá-los de marginais, enfim...atitudes dignas de homens ‘corajosos’. Esse é nosso pais. Essa escola é municipal. CEU EMEF Parque Bristol".

A Secretaria Municipal de Educação confirma que o policial entrou na escola para repreender os estudantes sem pedir autorização e diz que comunicou o fato à SSP (Secretaria de Segurança Pública do Estado) e também afirma que a gestora da unidade entrou em contato com o 46º Batalhão da Polícia Militar logo após o ocorrido.

Segundo o centro de comunicação social da PM, “o secretário Antonio Ferreira Pinto determinou que a ocorrência seja rigorosamente investigada pela Corregedoria da Polícia Militar”. A nota também afirma que “a SSP não tolera abusos de policiais e, se confirmadas as denúncias, eles serão afastados e punidos”.
Reprodução Facebook

Toque de recolher



Secretário de segurança nega toque de recolher em São Paulo

DE SÃO PAULO
São Paulo

Uol
O secretário de Segurança de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, afirmou nesta terça-feira que não está havendo nenhum toque de recolher por ordem de criminosos. "Não existe toque de recolher aqui em São Paulo, isso é tudo boato sem fundamento espalhado por pessoas maldosas", disse.

Comando diz que 129 envolvidos em mortes de PMs foram presos
PM prende mais três durante operação em Paraisópolis, em SP
Secretário diz que ordem para matar PMs veio de Paraisópolis
Dois homens são mortos a tiros em Francisco Morato, em SP
União deve coordenar investigações de violência, diz estudioso
SP quer só dinheiro, mas ministério não é banco, diz Cardozo
Ministro da Justiça falta com a verdade, diz secretário de SP

No final da tarde de ontem, lojas da avenida Sapopemba (zona leste) fecharam mais cedo e as ruas ficaram vazias, depois que moradores disseram ter recebido no domingo um aviso de que criminosos haviam determinado toque de recolher.

"Mandaram ficar em casa no domingo a partir das 21h para não corrermos risco", disse um morador. O toque de recolher seria represália à morte de um traficante.

Há boatos também de moradores da região do Jardim Damaceno (zona norte), onde ônibus também teriam tido o itinerário encurtado.

Ferreira Pinto afirmou que "as vezes os cidadãos são levados por meios de comunicação que acabam exagerando com relação a violência. Não tem ninguém mandando em comunidade aqui. Toque de recolher é coisa de outros Estados, não de São Paulo."

Desde a semana passada foram registradas várias mortes a tiros na região metropolitana. Os crimes são sempre cometidos por pessoas em motos ou carros que passam atirando contra grupos de pessoas. A polícia ainda apura se eles estão relacionados. Houve casos ainda incêndios em ônibus e ataques a PMs.
Editoria de Arte/Folhapress


OPERAÇÃO

A Polícia Militar iniciou na madrugada de ontem uma operação na favela de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo. Ao todo, já foram presos no local oito pessoas, além de terem sido apreendidos 130 kg de drogas.

Mais de 500 policiais militares participam da operação. Eles fiscalizam veículos e revistam bolsas e mochilas nas estradas da favela. De acordo com a PM, a ação visa combater roubos, furtos e o tráfico de drogas na região, e não tem data para terminar.

Segundo Ferreira Pinto, a ordem que resultou na morte de seis policiais militares em São Paulo foi dada por Francisco Antonio Cesário da Silva, 32, o "Piauí", que chefia a facção criminosa PCC e é da favela de Paraisópolis. Ele foi preso em Santa Catarina em agosto.

O comandante da PM, Roberval França, disse que operações similares a que ocorre Paraisópolis poderão ser feitas nos próximos dias em outras cidades e regiões que têm registro de crime "um pouco acima do histórico".
Apu Gomes/Folhapress
PMs fazem policiamento em rua da favela Paraisópolis, na zona sul de SP
PMs fazem policiamento em rua da favela Paraisópolis, na zona sul de SP

Marcos Valério pede proteção e delação premiada ao STF

O empresário Marcos Valério, operador do mensalão, encaminhou em setembro para o Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de proteção, pois sua vida estaria correndo perigo, e ofereceu em troca delação premiada. O documento é mantido em sigilo e não foi anexado ao processo do mensalão, que já está em julgamento.

Um processo em separado foi aberto, mas é mantido em segredo por causa do risco relatado por Marcos Valério de ser assassinado. A petição será relatada pelo ministro Joaquim Barbosa, pois o processo do mensalão está sob seus cuidados. Mas ele deixará a relatoria desse caso assim que assumir a presidência da Corte.

O fax - revelado pela revista Veja - foi recebido pelo presidente do tribunal, ministro Carlos Ayres Britto. Ele foi logo encaminhado para o gabinete do ministro Joaquim Barbosa e, em seguida, para o procurador-geral da República, Roberto Gurgel.

Seu teor é mantido em reserva. O processo não aparece nem sequer no andamento dos processos em tramitação no Supremo. Segundo integrantes do tribunal, o risco alegado por Valério seria a razão para a cautela. O STF não divulga nem o que estaria sob investigação. Conforme integrantes do Supremo, o documento não interfere no julgamento do mensalão, que já está na reta final. Não haveria, portanto, nenhum elemento novo, nenhuma prova nova que pudesse alterar o resultado.

O advogado de Marcos Valério, Marcelo Leonardo, não quis falar sobre o assunto. "Sobre isso assumi o compromisso com diversas pessoas de não declarar nada, não falar nada."

O mensalão do PT
Em 2007, o STF aceitou denúncia contra os 40 suspeitos de envolvimento no suposto esquema denunciado em 2005 pelo então deputado federal Roberto Jefferson (PTB) e que ficou conhecido como mensalão. Segundo ele, parlamentares da base aliada recebiam pagamentos periódicos para votar de acordo com os interesses do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Após o escândalo, o deputado federal José Dirceu deixou o cargo de chefe da Casa Civil e retornou à Câmara. Acabou sendo cassado pelos colegas e perdeu o direito de concorrer a cargos públicos até 2015.

No relatório da denúncia, a Procuradoria-Geral da República apontou como operadores do núcleo central do esquema José Dirceu, o ex-deputado e ex-presidente do PT José Genoino, o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares, e o ex- secretário-geral Silvio Pereira. Todos foram denunciados por formação de quadrilha. Dirceu, Genoino e Delúbio respondem ainda por corrupção ativa.

Em 2008, Sílvio Pereira assinou acordo com a Procuradoria-Geral da República para não ser mais processado no inquérito sobre o caso. Com isso, ele teria que fazer 750 horas de serviço comunitário em até três anos e deixou de ser um dos 40 réus. José Janene, ex-deputado do PP, morreu em 2010 e também deixou de figurar na denúncia.

O relator apontou também que o núcleo publicitário-financeiro do suposto esquema era composto pelo empresário Marcos Valério e seus sócios (Ramon Cardoso, Cristiano Paz e Rogério Tolentino), além das funcionárias da agência SMP&B Simone Vasconcelos e Geiza Dias. Eles respondem por pelo menos três crimes: formação de quadrilha, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

A então presidente do Banco Rural Kátia Rabello e os diretores José Roberto Salgado, Vinícius Samarane e Ayanna Tenório foram denunciados por formação de quadrilha, gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro. O publicitário Duda Mendonça e sua sócia, Zilmar Fernandes, respondem a ações penais por lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O ex-ministro da Secretaria de Comunicação (Secom) Luiz Gushiken é processado por peculato. O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato foi denunciado por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP) responde a processo por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A denúncia inclui ainda parlamentares do PP, PR (ex-PL), PTB e PMDB. Entre eles o próprio delator, Roberto Jefferson.

Em julho de 2011, a Procuradoria-Geral da República, nas alegações finais do processo, pediu que o STF condenasse 36 dos 38 réus restantes. Ficaram de fora o ex-ministro da Comunicação Social Luiz Gushiken e do irmão do ex-tesoureiro do Partido Liberal (PL) Jacinto Lamas, Antônio Lamas, ambos por falta de provas.
por: Agência Estado

Situação cada dia pior na PMPE


Depois dos policiais militares de Pernambuco serem escalados de maneira escrava no pleito eleitoral de 2012, tendo férias cassadas para assumirem serviços de 24h a míseros R$54,00 reais, a coisa parece que virou moda.
No 23º BPM, mais exatamente na cidade de Carnaíba, festa em homenagem ao poeta e compositor Zé Dantas, que aconteceu nos dias 26, 27, 28 deste mês de Outubro, os policiais militares foram surpreendidos com uma escala extra que, além de compulsória, o que já virou costume na PMPE, de 8 horas de serviço em policiamento ostensivo lançado a pé.
É de conhecimento de todos que o policiamento lançado a pé deve trabalhar numa jornada máxima de 6 horas. Isso pelos mesmos míseros R$54,00 reais.
Tal atitude arbitrária do comando gera descontentamento, bem como, massacra a tropa, cria um nível de estresse muito alto. Parece que estamos voltando ao tempo antigo com um RDQUERO mais presente.
Não bastasse isso, também há o sentimento de abandono por parte da ACS PE que não tem mais qualquer atitude que seja visível à tropa. Tá em estado de inércia total.
Vamos agir Renilson, ou algo Impede???
Nos resta o grito através do seu blog, Adeilton. Espero que esse clamor seja publicado.

Governo abre quase 4 mil vagas para Polícia Militar e Corpo de Bombeiros


Governo de Minas abre 4 mil vagas para Polícia Militar e Corpo de Bombeiros

O governador de Minas, Antonio Anastasia, autorizou, hoje, a realização de concurso público para a Polícia Militar (PMMG) e Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG). Serão 3.975 vagas para as duas corporações, com o objetivo de dar mais segurança à população mineira. Os militares também serão beneficiados por Projeto de Lei (PL), encaminhado à Assembleia Legislativa de Minas Gerais nesta segunda-feira (29/10), que institui o abono permanência, fortalece o Fundo Promorar e reduz prazos para promoção na carreira. “Estamos atendendo a uma reivindicação tanto da Polícia Militar quanto do Corpo de Bombeiros para o aumento de seus efetivos, sempre com o objetivo maior de garantir mais segurança para a nossa população. A segurança é prioridade absoluta para o governo e é por essa razão que vamos colocar mais policiais nas ruas, para que cada um dos mineiros se sinta protegido”, afirmou o governador Antonio Anastasia.
Com o concurso, as 3.975 novas vagas serão destinadas aos cargos de soldados da PM (1.700), soldados do CBMMG (800) e assistentes administrativos de nível médio (1.300) para atuar na área administrativa da PM. As demais vagas serão voltadas a profissionais de saúde para o Hospital da Polícia Militar e unidades do interior do Estado, sendo 115 cargos para tenentes do quadro de Oficiais de Saúde e 60 de soldado do quadro de Praças Especialistas em Saúde.

Carreira - Uma das novidades do PL é a fixação do corpo efetivo por três anos, até 2015. As leis anteriores fixavam o efetivo somente para o período de um ano, o que dificulta as adequações dos quadros para viabilizar novos ingressos e para realizar novas promoções na carreira.
A carreira ficará mais atrativa com o menor prazo para promoção e aumento da proporção de militares que podem fazer jus ao benefício. O objetivo é atrair e reter bons profissionais. Fica preservado o modelo baseado no merecimento, essencial para a eficiência na prestação de serviços, além de manter o plano de carreira.
Para incentivar a permanência nos quadros, o PL propõe um abono para os militares estaduais que tenham completado as exigências para aposentadoria e façam a opção de permanecer em atividade. O abono permanência será equivalente a um terço dos vencimentos do militar e poderá ser concedido até a aposentadoria compulsória.

Fundo Promorar - O Governo de Minas também fortalecerá o Fundo Promorar – Programa de Apoio Habitacional dos Militares do Estado de Minas Gerais. O Projeto de Lei assegura o repasse de recursos do Tesouro do Estado para o Fundo nos próximos quatros anos. O Promorar é destinado ao financiamento para assistência à habitação a servidores militares segurados do Instituto de Previdência dos Servidores Militares do Estado de Minas Gerais (IPSM).
Em relação ao Instituto de Previdência dos Servidores Militares (IPSM), o Projeto de Lei propõe alterações na Lei nº 10.366/1990, para destinar parte dos recursos repassados pelo Executivo para proventos de reservistas e reformados, além da pensão e assistência à saúde já contemplados.

Fonte: jornal de Uberaba

Não era o dia dele.


PM escapa de duas tentativas de assassinato na Zona Sul de SPSuspeitos tentaram atingir policial na Cidade Dutra. Cinco suspeitos foram detidos pouco depois de ataques.
Do G1 São Paulo
Um policial militar conseguiu escapar de duas tentativas de assassinato na noite desta terça-feira (30), na região de Cidade Dutra, na Zona Sul de São Paulo. Ele chegava do trabalho de carro quando suspeitou de veículos estacionados na rua de sua casa.
“Eles perceberam que eu já tinha os avistado. Um desceu e apontou uma arma para mim. Nesse momento, me abaixei no meu carro e engatei a marcha ré. Eles saíram em disparada”, afirmou o PM, que pediu para não ser identificado.
Para despistar os criminosos, o PM deu uma volta no quarteirão. Durante a fuga, ele encontrou os criminosos uma segunda vez. Foi quando dois deles desceram de um dos carros e apontaram armas para o policial.

O PM, porém, conseguiu fugir de novo. Pouco depois, cinco suspeitos foram detidos na Avenida Atlântica, na Zona Sul, por policiais de moto que faziam ronda na região - um deles é menor de idade e os outros quatro tinham antecedentes por roubo e furto.
Todos os suspeitos estavam armados. Uma das armas era uma espingarda calibre 12. Para a polícia, a intenção dos suspeitos era matar o PM.
“Nós verificamos que o [revólver] 38 estava com quatro munições picotadas. Eles puxaram o gatilho só que não saiu o tiro porque deve ser munição velha”, afirmou Wagner Sanches, sargento da Polícia Militar.
Em um dos carros, foram encontrados lacres que poderiam ser usados para imobilizar vítimas dos suspeitos. A polícia ainda descobriu que o carro foi roubado por quatro homens na segunda-feira (29), também na região da Cidade Dutra.
Desde o início do ano, 86 policiais militares foram mortos no estado segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP).
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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Isso poderia ter acontecido com qualquer um devido ao grau de estresse que nós vivemos.


Policial militar confessa ter atirado em jovem morto em Cordovil

Sargento, que está preso em Benfica, foi autuado por homicídio doloso

RIO O sargento da Polícia Militar Márcio Perez de Oliveira, de 36 anos, confessou na Divisão de Homicídios (DH) ter atirado no estudante Rafael Costa, de 16 anos, na noite deste domingo, em Cordovil, na Zona Norte do Rio. O jovem dirigia, sem habilitação, o carro da mãe quando foi assassinado com um tiro de fuzil no pescoço ao passar pela Estrada Porto Velho. O policial foi autuado por homicídio doloso, quando há intenção de matar.
O sargento está preso no Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica. Segundo a PM, ele estava com outros sete policiais, em dois carros, fazendo patrulhamento de rotina. No carro que Rafael dirigia, um Fiat Idea, estavam ainda outras quatro pessoas: dois irmãos, Raoni, de 17 anos, e Robson, de 19; e mais dois amigos. Quando o veículo passou na altura do número 4 da Estrada Porto Velho, o pneu do carro estourou, o que teria feito com que os policiais confundissem o barulho com o de tiros.
Em nota, a Polícia Civil informou que instaurou inquérito para investigar o crime. Dez pessoas já foram ouvidas na DH. Todos as armas dos policiais que estavam no local foram apreendidas. De acordo com o delegado Rivaldo Barbosa, titular da DH, as investigações continuam em andamento para finalização dos laudos periciais. O delegado prefere, no momento, não se pronunciar sobre o caso para não atrapalhar as investigações.
Já o comandante da Polícia Militar, coronel Erir Costa Filho, lamentou a morte de Rafael.
É lamentável um fato como este. Os policiais só devem atirar quando há segurança. Eles têm que preservar a vida afirmou o comandante, acrescentando que os policiais preservaram o local e aguardaram a chegada da Polícia Civil.
O pai de Rafael, Walmir Miguel da Silva, de 56 anos, disse que agentes mexeram no ferimento no pescoço do adolescente e tentaram remover o corpo do local, alegando que Rafael estaria com vida. Ele afirmou, ainda, que os policiais debocharam da família no momento em que ele chegou ao local.
Esses policiais vão ter que conviver para o resto da vida com a culpa de ter destruído uma família disse o pai.
Walmir contou que Rafael era lutador de muay thai e sonhava em fazer prova para o Corpo de Bombeiros, além de seguir carreira como lutador. O adolescente será enterrado na tarde desta segunda-feira, 16h no Cemitério de Irajá, na Zona Norte.



Fonte: o Globo

Etapa alimentação , diárias, gratificação de motorista só tem até a 1ª quinzena de novembro para negociar em Pernambuco.

Servidores públicos do Estado param no dia 1º de novembro

Escrito por Everson Teixeira Sex, 26 de Outubro de 2012

Os servidores públicos estaduais vão cruzar os braços, na próxima quinta-feira (1º). As categorias reivindicam diversos pontos negligenciados pelo governo do estado na mesa negociação.

Além da paralisação de advertência, o Fórum dos Servidores do Estado promove um ato público no cruzamento da Rua da Imperatriz com a Rua do Hospício, no centro do Recife, a partir das 9h. Será realizada uma panfletagem e apresentações teatrais informando a população sobre os motivos da mobilização.

A paralisação ocorre no dia 1º, pois a partir deste dia ficam faltando dois meses para a implantação das reivindicações negociadas entre o governo e as categorias. Para que sejam implantadas no dia 1º de janeiro (data base), as mudanças devem ser encaminhadas à Assembleia Legislativa de Pernambuco até metade do mês de novembro. Caso isso não ocorra, não há tempo hábil para que os projetos sejam votados na Alepe.

A paralisação foi definida pelo conjunto dos sindicatos que participaram da última mesa geral de negociação.

Entenda os pontos da mobilização:

1º - Com o reajuste do salário mínimo em janeiro de 2013, passando dos atuais R$ 622 para R$ 670, parte dos servidores estaduais vai ganhar abaixo do salário base estipulado pelo governo federal. Atualmente, mais de 3 mil servidores ganham R$ 638;

2º - O governo estadual nega o direito ao vale transporte a uma grande parte dos servidores;

3º - Há mais de três anos, o governo Eduardo Campos mantém o mesmo o valor de R$ 7,00 para o vale alimentação do servidor;

4º - As diárias dos motoristas e outros servidores não cobrem as despesas das viagens a trabalho;

5º - O estado acumula dívidas com clínicas e hospitais credenciados ao Sassepe, prejudicando a saúde dos servidores;

6º - O governo acumula dívidas de trabalhos realizados pelos servidores acima de R$ 20 milhões de reais;

7º - Um dos objetivos do governo estadual tem sido o enfraquecimento do movimento sindical, através de medidas que interferem na organização de classe dos servidores. Isso mostra que o executivo estadual não tem interesse em negociar as reivindicações dos trabalhadores.

Última atualização ( Sex, 26 de Outubro de 2012 16:58 )

Fonte: Fórum dos Servidores do Estado - CUT PE

Cobrador esfaqueado por pedir passe livre recebe indenização



A Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho manteve decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS) que condenou a Auto Viação Navegantes Ltda. à obrigação de indenizar em R$ 30 mil por danos morais um cobrador que foi esfaqueado após solicitar de um passageiro o passe livre que concede isenção do pagamento de passagens a idosos.

O cobrador em sua inicial narra que trabalhou para a empresa durante cerca de três anos e meio. Descreve que em abril de 2007 durante atividade normal de trabalho na linha 703 - Vila Farrapos em Porto Alegre (RS), um homem grisalho entrou no ônibus. Como determinado pela empresa, solicitou do passageiro a carteira que concedia o passe livre. Naquele momento o homem passou a agredi-lo verbalmente. A situação agravou-se quando o passageiro sacou uma faca e o atingiu no abdômen, costas, cabeça e mão.

Bastante ferido o cobrador foi socorrido pelo demais passageiros e levado ao Hospital de Pronto Socorro da capital gaúcha, onde passou por cirurgia. Após seis dias recebeu alta do hospital, mas ficou ainda afastado de suas atividade até janeiro de 2008. Após retornar ao trabalho, diante de sequela em uma das mãos, lhe foi recomendado realizar 18 sessões de fisioterapia. Passado um período após o seu retorno foi demitido da empresa.

Ingressou com reclamação trabalhista buscando a reparação pelos danos estéticos (cicatrizes) e pelos danos psicológicos que sofreu por somente cumprir a determinação da empresa ao solicitar a documentação ao passageiro.

A empresa em sua defesa sustentou que não poderia ser responsabilizada pela agressão sofrida pelo cobrador. Alega que o fato teria ocorrido por falta de segurança pública que é da competência exclusiva do Estado. Argumentou por fim que o acidente teria ocorrido devido à falta de urbanidade do cobrador, alvo de diversas reclamações de usuários da linha de ônibus.

A 30ª Vara do Trabalho de Porto Alegre julgou improcedente o pedido do cobrador. Apesar de entender que a situação se enquadrava como acidente de trabalho nos moldes do artigo 19 da Lei n. 8.213/91, tratou o fato como tentativa de homicídio, de responsabilidade de terceiro e não do empregador. Negou o pedido por inexistência de nexo de causalidade, e situação alheia à vontade do empregador, que não contribuiu para o ocorrido.

O cobrador recorreu da sentença argumentando que esta deveria ser reformada, pois a Vara do Trabalho tratou o ocorrido como hipótese de assalto, quando na realidade o que houve foi um acidente de trabalho.

O Regional aceitou as alegações do cobrador e reformou a sentença sob o entendimento de que segundo o disposto no artigo 927 do CPC a obrigação de indenizar o trabalhador vítima de acidente de trabalho é objetiva, independente de prova de culpa do empregador. Dessa forma, condenou a empresa ao pagamento de R$ 30 mil de indenização a título de danos morais.

A Viação Navegantes recorreu ao TST, porém a presidência do Regional negou o seguimento do recurso de revista. Dessa forma a empresa interpôs Agravo de Instrumento agora julgado pela Oitava Turma.

Em seu voto, o relator ministro Marcio Eurico Vitral Amaro, negou provimento ao recurso. Destacou que, apesar de a Oitava Turma, por maioria, não considerar como de risco a atividade de motorista e cobrador de ônibus, no caso dos autos as alegadas violações ao artigo 144 da Constituição Federal, 186 e 927, parágrafo único do Código Civil, não servem de base para sustentar o provimento do recurso.

Segundo o ministro, o artigo 144 da Constituição atribui ao Estado o dever de garantir a segurança pública à população. "Dispositivo que não afasta qualquer responsabilidade concorrente que possa ser atribuída por lei a parte." Quanto aos artigos 186 e 127 do Código Civil asseguram a reparação de ato ilícito que produz dano a outrem.

"A responsabilidade foi reconhecida com base nos próprios dispositivos ora questionados, daí a impossibilidade de se reconhecer violação direta e literal de tais normas, para fins de exclusão da responsabilidade imputada", concluiu o relator.

(Dirceu Arcoverde/RA)


O TST possui oito Turmas julgadoras, cada uma composta por três ministros, com a atribuição de analisar recursos de revista, agravos, agravos de instrumento, agravos regimentais e recursos ordinários em ação cautelar. Das decisões das Turmas, a parte ainda pode, em alguns casos, recorrer à Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SBDI-1).

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PMPE: mas um Companheiro que se vai.


Sargento da Polícia Militar foi assassinado na zona rural de Capoeiras



SGT. Vicente
O sargento estava de folga em uma festa de comemoração política no sítio Várzea das Cobras em Capoeiras, quando por volta das 16h30 chegou o acusado José Osmar de Barros da Silva, 23 anos, vulgo “moicano”. O sargento foi até o acusado e teve um breve desentendimento com ele a sois. O acusado foi embora e em poucos minutos ele voltou armado com um revolver e efetuou três disparos no sargento e fugiu em uma Moto CG Fan, ano 2008 de cor preta. A vítima foi atingida com um disparo, sendo um no tórax e dois na perna, próximo a virilha. Ele foi socorrido por populares, mais não resistiu aos ferimentos e faleceu antes de chegar ao Hospital.

Vicente Gomes de Oliveira tinha 42 anos, morava no bairro de Heliópolis em Garanhuns, era Segundo Sargento da Polícia Militar e atualmente estava trabalhando na cidade de Lajedo, anteriormente ele trabalhava na cidade de Capoeiras onde já foi Candidato a Vereador.

O acusado do homicídio reside no Sítio Várzea das Cobras, e já cumpriu Pena na Cadeia de Saloá, não sabemos por que acusação.

O efetivo da Polícia Militar realizou diversas diligencias, mas até o momento não obteve êxito, porém as buscas continuam.
Qualquer informação ligar, 190, Polícia Militar.

Plantão Polícia Civil, 18ª DESEC, (87) 3761-8206

Ninguém quer ficar na PMPE, nem mesmo como Sargento, o companheiro preferiu ser Agente Penitenciário na Paraíba a ser Sargento na PMPE. Será que lá o salário é melhor, ou ele não quis nem saber? Boa Sorte Companheiro.



Nº 885/CG/PMPE, de 16 OUT 2012

EMENTA:



Transferência para a Reserva


O Comandante Geral, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo “art. 101.”, Inciso I, do Regulamento Geral da PMPE, aprovado por meio do Decreto n° 17.589, de 16 JUN 94,

R E S O L V E:

I - transferir para a Reserva (Não Remunerada), a/c de 17 JAN 2009, com fundamento no “art. 100.”, “§ 3º” da Constituição do Estado de Pernambuco, o 3º Sgt PM Mat. 102780-8/11º BPM, Hamilton Vieira Moreira, praça de 24 MAI 2004, filho de DanielMoreira de Jesus e de Maria Pinto Vieira, por haver sido empossado no cargo público efetivo de Agente de Segurança Penitenciária no Estado da Paraíba, conforme noticiado no Processo Administrativo nº 201200005176/SEAP, remetido à Diretoria de Gestão de Pessoas da PMPE por meio do Ofício nº 677/GAB/SEAP, de 24 AGO 2012, da Secretaria de Administração Penitenciária da Paraíba;
II – o Comandante do 11º BPM deverá proceder o recolhimento do fardamento, da Carteira de Identidade Militar, da Carteira do SAME e de todos os materiais da Fazenda Pública postos à disposição do militar estadual ora transferido para a reserva não remunerada para o desempenho de suas atribuições policiais militares, conforme dispõe a Portaria do Comando Geral nº 557, publicada no SUNOR nº 021, de 11 JUN 2002;
III – publicar esta Portaria em Diário Oficial do Estado.
 
Luís Aureliano de Barros Correia
Cel PM Comandante Geral.
 
Por Delegação:
 
Sebastião José Peregrino Gondim - Cel
PM Diretor de Gestão de Pessoas.

(Transcritas do DOE nº 200, de 20 OUT 2012)

Fonte: BG 204 25/10/12 PMPE

PMPE: COMANDANTE GERAL RECOMENDA "DETERMINA", EM VIRTUDE DE VÁRIOS ACIDENTES ENVOLVENDO VIATURAS DA PMPE EM SERVIÇO OPERACIONAL OU NÃO O USO OBRIGATÓRIO DO CINTO DE SEGURANÇA, O NÃO USO DO CELULAR PELO MOTORISTA QUANDO ESTIVER DIRIGINDO ENTRE OUTRAS RECOMENDAÇÕES!



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Diante dos seguidos acidentes de trânsito que têm ocorrido nos últimos meses, vitimando integrantes da corporação, e em alguns casos também civis, este Comando Geral ressalta a todos os demais comandantes, diretores e chefes da PMPE os aspectos centrais que compuseram a proclamação da “Década da Ação para a Segurança Rodoviária”, fruto de um esforço concentrado de diversos países em prol da redução de acidentes de trânsito, a partir de uma série de constatações relacionadas à dimensão do problema.
Dentre tais análises, foram considerados os relatórios produzidos pela Organização Mundial da Saúde e do Banco Mundial, nos quais constatou-se que ferimentos e mortes decorrentes dos acidentes de trânsito são alguns dos principais problemas de saúde pública no mundo, que matam mais de 1,2 milhão de pessoas e ferem ou incapacitam mais de 50 milhões todos os anos. No Brasil, por exemplo, em 2010, 40.610 pessoas morreram vítimas de acidentes de trânsito, de acordo com dados do Ministério da Saúde, sendo que em 1999, as vítimas não chegavam a 30 mil.
Sabe-se que dirigir é um ato que envolve uma relevante carga emocional e cognitiva, precisando o motorista atender e depreender vários estímulos que estão em seu ambiente interno e externo, sendo seguido de um comportamento de múltiplas tarefas, que vão desde o recebimento da informação, com o respectivo processamento, até a tomada de decisão. As atividades motoras e os aspectos emocionais, e aí se incluem a ansiedade, impulsividade e agressividade, fazem de tais características parte do perfil de personalidade. Nesse sentido, constatamos uma clara necessidade de atenção diferenciada com relação aos aspectos do trabalho policial militar, uma vez que todas essas variantes trazem para a nossa atividade um estresse muito maior, haja vista que para dirigir uma viatura, o policial militar necessita ter um controle bastante equilibrado de todas as suas emoções.
Desse modo, considerando que as Polícias Militares são integrantes do Sistema Nacional de Trânsito, e que os integrantes desse sistema devem promover o trânsito em condições seguras, e considerando, sobretudo, o aumento das estatísticas com relação à violência no trânsito no seio da nossa corporação - especificamente no que diz respeito aos acidentes de trânsito envolvendo policiais militares que mesmo estando de serviço não estavam em situação de efetivo empenho operacional - e amparado ainda pelo que preconiza o artigo 74 do CTB, que diz que a “Educação para o Trânsito é um direito de todos”, este Comando Geral vem recomendar aos seus demais comandantes, diretores e chefes que se dirijam aos seus respectivos subordinados, dentro ou fora da atividade fim desta Corporação, para que primem pelo fiel cumprimento dos preceitos contidos na Lei n.º 9.503/97 - Código de Trânsito Brasileiro, em especial às normas gerais de circulação e condutas, enquanto usuários do trânsito nas vias abertas à circulação pública de nosso Estado (com imperiosa atenção no que condiz ao tráfego em velocidade compatível com a via; utilização de cinto de segurança; não utilização de aparelho celular ao volante; guarda de distância de segurança com o veículo imediatamente à frente; verificação das condições gerais do veículo, a partir da checagem de manutenção de 1º escalão, dentre outras observações imprescindíveis e importantes), ressaltando, ainda, este Comando Geral, que todas as circunstâncias ora enfocadas serão alvo de uma campanha a ser deflagrada pela corporação, envolvendo entrevistas, seminários e matérias veiculadas, e cujo propósito maior será o de preservar o nosso bem mais valioso – o próprio policial militar.
Coronel PM Luís Aureliano de Barros Correia
Comandante Geral da Polícia Militar de Pernambuco


Fonte: FOTO: PMPE

domingo, 28 de outubro de 2012

'Não tenho medo', diz PM atingido por nove tiros em Ribeirão Preto, SP


Ribeirão e Franca'Não tenho medo', diz PM atingido por nove tiros em Ribeirão Preto, SPSoldado afirmou que quer se recuperar 100 % para trabalhar de novo. De acordo com médicos da vítima, recuperação está sendo rápida.

Policial fica ferido depois de levar nove tiros em Ribeirão (Foto: Chico Escolano / EPTV)

Do G1 Ribeirão e Franca
O soldado da Polícia Militar, de 33 anos, baleado nove vezes em um posto de combustíveis em Ribeirão Preto (SP) afirmou que não tem medo de voltar a exercer a profissão. “Em momento em algum eu pensei em mudar de atividade. Hoje eu penso na minha recuperação para estar 100% e voltar ao trabalho novamente”, conta.


O crime ocorreu no dia 24 de setembro . Segundo o capitão da PM Eliabe Guedes Furtado, a vítima fazia um trabalho como segurança particular de uma lotérica que fica dentro do estabelecimento. Os suspeitos chegaram ao local em uma moto e atiraram apenas contra o policial. O soldado estava armado e teria revidado, mas acabou levando nove tiros.
Ainda de acordo com o policial, foi preciso passar por cinco cirurgias diferentes após os disparos. “Foi feita uma reconstrução na articulação do cotovelo, foi colocada uma haste no fêmur da perna esquerda e colocaram três parafusos no joelho direito. O tiro que levei no abdômen também perfurou a bexiga”, explica. “Os médicos disseram que a recuperação está mais rápida do que eles imaginavam. Só estou aguardando para começar a fazer fisioterapia e recuperar o movimento para voltar ao emprego”, acrescenta.
O soldado relatou que durante todo o tempo em que esteve internado teve o apoio de colegas da polícia. “No momento em que fui socorrido por uma pessoa até o pronto-socorro da Rua Cuiabá, uma viatura da Força Tática já estava encostando junto”, disse. “Dali até o último momento, mesmo durante os períodos de cirurgia, havia dois policiais me acompanhando 24 horas”.

Para o capitão da PM Maurício Jerônimo de Melo, a atitude da vítima é importante para a polícia. “O policial que foi alvejado por nove tiros e está pronto para voltar ao combate, será que os que não foram, será que tem alguém que está incapacitado de trabalhar?”, questiona.explica.
Até o momento, ninguém foi preso. Na ocasião do atentado, a polícia solicitou as imagens das câmeras de segurança do posto de combustíveis para tentar identificar os suspeitos. O soldado disse confiar na Polícia Civil para resolver o caso. “Investigadores competentes vão descobrir quem foi e a Justiça vai punir devidamente os autores por isso”.
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