terça-feira, 30 de outubro de 2012

Toque de recolher



Secretário de segurança nega toque de recolher em São Paulo

DE SÃO PAULO
São Paulo

Uol
O secretário de Segurança de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, afirmou nesta terça-feira que não está havendo nenhum toque de recolher por ordem de criminosos. "Não existe toque de recolher aqui em São Paulo, isso é tudo boato sem fundamento espalhado por pessoas maldosas", disse.

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No final da tarde de ontem, lojas da avenida Sapopemba (zona leste) fecharam mais cedo e as ruas ficaram vazias, depois que moradores disseram ter recebido no domingo um aviso de que criminosos haviam determinado toque de recolher.

"Mandaram ficar em casa no domingo a partir das 21h para não corrermos risco", disse um morador. O toque de recolher seria represália à morte de um traficante.

Há boatos também de moradores da região do Jardim Damaceno (zona norte), onde ônibus também teriam tido o itinerário encurtado.

Ferreira Pinto afirmou que "as vezes os cidadãos são levados por meios de comunicação que acabam exagerando com relação a violência. Não tem ninguém mandando em comunidade aqui. Toque de recolher é coisa de outros Estados, não de São Paulo."

Desde a semana passada foram registradas várias mortes a tiros na região metropolitana. Os crimes são sempre cometidos por pessoas em motos ou carros que passam atirando contra grupos de pessoas. A polícia ainda apura se eles estão relacionados. Houve casos ainda incêndios em ônibus e ataques a PMs.
Editoria de Arte/Folhapress


OPERAÇÃO

A Polícia Militar iniciou na madrugada de ontem uma operação na favela de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo. Ao todo, já foram presos no local oito pessoas, além de terem sido apreendidos 130 kg de drogas.

Mais de 500 policiais militares participam da operação. Eles fiscalizam veículos e revistam bolsas e mochilas nas estradas da favela. De acordo com a PM, a ação visa combater roubos, furtos e o tráfico de drogas na região, e não tem data para terminar.

Segundo Ferreira Pinto, a ordem que resultou na morte de seis policiais militares em São Paulo foi dada por Francisco Antonio Cesário da Silva, 32, o "Piauí", que chefia a facção criminosa PCC e é da favela de Paraisópolis. Ele foi preso em Santa Catarina em agosto.

O comandante da PM, Roberval França, disse que operações similares a que ocorre Paraisópolis poderão ser feitas nos próximos dias em outras cidades e regiões que têm registro de crime "um pouco acima do histórico".
Apu Gomes/Folhapress
PMs fazem policiamento em rua da favela Paraisópolis, na zona sul de SP
PMs fazem policiamento em rua da favela Paraisópolis, na zona sul de SP

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