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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Ex-tenente publica foto com suposta bala de fuzil e ameaça Dilma: 'É pra vc'


Mensagem foi publicada depois de confirmada reeleição da presidente. Ministério da Defesa diz que homem é ex-militar e segurava chaveiro.
29/10/2014 17h41 - Atualizado em 29/10/2014 17h41
Por Raquel Morais
Do G1 DF
Postagem feita por ex-tenente do Exército em rede social; homem ameaça Dilma após resultado das eleições (Foto: Reprodução)
Postagem feita por ex-tenente do Exército em rede social; homem ameaça Dilma após resultado das eleições (Foto: Reprodução)
Uma publicação que circula em redes sociais desde a noite do último domingo (26) traz um homem vestido com uma farda de tenente do Exército ameaçando a presidente Dilma Rousseff (PT). A legenda da foto em que o homem aparece segurando o que parece ser uma bala de fuzil diz: "Dilma... Essa é pra vc... Eu estou pronto! Só esperando o toque da corneta."
O Ministério da Defesa informou que o autor do post serviu ao Exército em 1998 em Belo Horizonte (MG) e não pertence mais ao quadro da instituição. O G1 tentou entrar em contato com ele no início da tarde, mas a página pessoal do ex-militar tinha sido retirada do ar.

De acordo com o ministério, o objeto na mão do homem é um chaveiro e ele não se apresenta de forma condizente com as normas das Forças Armadas – tem barba por fazer e veste um uniforme desatualizado. O caso não vai ser investigado, por não se tratar de crime militar, informou o ministério.
A Polícia Federal informou ao G1 que não tem investigação aberta para apurar o caso. De acordo com a PF, não há crime caso a munição não seja de verdade.
A postagem foi identificada pelo Ministério da Defesa nesta segunda, depois de um acesso ao perfil do ex-tenente. Ela foi curtida por pelo menos 61 pessoas e compartilhada 129 vezes. Segundo comentários na rede social, antes de cancelar o perfil, o homem apagou a imagem.
De acordo com a Lei de Segurança Nacional, é crime caluniar, ofender a integridade corporal e atentar contra a liberdade pessoal do presidente da República. As penas podem chegar, respectivamente, a até quatro, três e 12 anos de prisão. A Secretaria de Comunicação da Presidência não se manifestou até a última atualização desta reportagem.
A presidente Dlma Rousseff foi reeleita no último domingo com 51,64% dos votos, depois de disputar o pleito considerado mais acirrado desde a redemocratização. O tucano Aécio Neves teve 48,36% dos votos. Com a vitória, o PT completará 16 anos no comando do governo federal – dobro do período do PSDB.

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