Policiais militares querem reajuste! O Movimento busca equiparação do soldo de subtenente a 50% do salário de coronel da corporação

Mato Grosso

Militares intensificam campanha para melhoria de salário em MT

Movimento busca equiparação do soldo de subtenente a 50% do salário de coronel da corporação

 

 

Os praças da Polícia Militar de Mato Grosso iniciaram, a última sexta-feira (24), por meio de outdoors nas ruas de Cuiabá, Barra do Garças, Sorriso, Primavera do Leste, Tangará da Serra, Sinop e Cáceres, um movimento que busca a equiparação salarial do soldo de um subtenente a 50% do salário de um coronel da corporação.

Caso tenha aval do governador Silval Barbosa, os valores pagos seriam para soldado em início de carreira R$ 4.597,19 e R$ 6.436,06 para cabo e R$ 8.734,66 para 1º sargento.

Atualmente, os salários dos soldados mato-grossenses é considerado o quarto pior do país - R$ 2.367,00. 

Conforme o cabo Elizeu Nascimento, um dos que encabeçam o movimento pela melhora da remuneração, cerca de 90% dos praças – de soldado a subtenente – estão envolvidos na questão. “Muitos oficiais nos apoiam, até mesmo, o subcomandante geral. Nossa luta é justa, legal”, disse.

Nascimento protocolou a nova tabela salarial no dia 17 de dezembro, na Secretaria de Estado de Administração, para cálculo do impacto sobre a folha de pagamento. No dia 7 de janeiro, houve uma nova conversa com representantes da SAD e o documento será apresentado ao governador. 

“É uma tabela possível de ser colocada em prática. O que reivindicamos é uma equiparação salarial. Em 2002, o subtenente ganhava 56% do salário do coronel; hoje, o percentual é de 32%”. 

O Governo tem o compromisso firmado, desde o ano passado, de aumentar o soldo do subtenente para 34% do soldo do coronel em maio, e 36% em novembro deste ano. “Esse índice contém o INPC, a correção inflacionária. Muda pouca coisa”, disse o cabo Nascimento. 

Nas redes sociais, como o Facebook, são mais de quatro mil compartilhamentos, na campanha pela implantação da nova tabela salarial.

 

A reportagem  tentou contato com a assessoria da SAD, mas não obteve retorno.