segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Polícia do Rio vai deixar de usar colete e fuzil disse o vice-secretário de megaeventos na Secretaria de Segurança Pública do Rio, Roberto Alzir, disse ele: os policiais do Rio têm menor necessidade de coletes após a expulsão das facções criminosas e das melhorias da segurança em algumas áreas. O secretário disse ainda que as mudanças também contemplam retirar gradualmente os fuzis dos policiais e capacitá-los em direitos humanos.


Polícia do Rio mudará a aparência antes da Copa

Os policiais da cidade receberão novos uniformes para melhorar a imagem de uma força que tem estado à frente dos confrontos com manifestantes desde junho

David Biller e Tariq Panja, da 

Tânia Rêgo ABr
Policial militar na Rocinha, no Rio de Janeiro
PM na Rocinha, no Rio: os policiais do Rio têm menor necessidade de coletes após a expulsão das facções criminosas, argumentou vice-secretário de megaeventos no Rio
Rio de Janeiro - A polícia militar do Rio de Janeiromudará de aparência antes da Copa do Mundo de 2014 para melhorar a imagem de uma força que tem estado à frente dos confrontos com manifestantes desde junho.
Excetuando unidades especiais, todos os policiais da cidade receberão novos uniformes: camisas azuis e boinas substituirão os coletes leves que eles costumam usar, segundo Roberto Alzir, vice-secretário de megaeventos na Secretaria de Segurança Pública do Rio.
As mudanças também contemplam retirar gradualmente os fuzis dos policiais e capacitá-los em direitos humanos.
Os protestos no maior país da América Latina explodiram antes da Copa das Confederações em junho. Os manifestantes rejeitaram os gastos com as instalações para os eventos esportivos enquanto os serviços públicos são inadequados.
Os protestos continuam no Rio, que sediará a final da Copa do Mundo em julho próximo e os Jogos Olímpicos em 2016, e os choques entre a polícia e os manifestantes geraram mais críticas.
“Temos que apagar a imagem do Rio como cidade violenta, aproveitando os grandes eventos para mostrar a nova realidade surgida em 2007”, disse Alzir em entrevista em seu escritório no Rio. “Mudar a estética é uma das medidas, mas não é suficiente”. Cerca de 8.500 policiais da cidade receberão os novos uniformes, acrescentou Alzir.
Os policiais do Rio têm menor necessidade de coletes após a expulsão das facções criminosas e das melhorias da segurança em algumas áreas, de acordo com Alzir. Os policiais nos destacamentos estabelecidos nas favelas em meio à chamada campanha de pacificação já vestem os novos uniformes.

Fonte: Exame

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