Secretário diz que morte foi motivada por ação atípica dos assaltantes. Ademyston Rodrigues serviu de 'escudo' para os assaltantes durante a fuga.
O inquérito policial que apura as circunstâncias da morte do gerente do Banco do Brasil Ademyston Rodrigues Alves, morto durante assalto a agência da cidade de Miguel Alves , a 112 Km de Teresina, ainda não foi concluído. No entanto, secretário de Segurança do Piauí, Robert Rios, confirmou que os tiros que atingiram o funcionário do banco foram disparados por policiais militares.
A revelação do secretário é diferente da versão dada no início das investigações, que apontava os assaltantes como os responsáveis pela morte de Ademyston Rodrigues Alves.
“Estamos terminando o inquérito. As perícias feitas no Piauí já estão quase todas prontas e as que foram realizadas em outros estados como Paraíba e Brasília, estamos aguardando ainda. Mas o que já foi apurado mostra uma versão diferente da inicial. As balas que atingiram e mataram o gerente foram disparadas por policiais militares”, afirmou.
O secretário explicou que a morte do gerente se deu por um comportamento atípico dos assaltantes, que resultou em uma fatalidade praticada pelos policiais. “Houve uma fato inédito naquela ação. O refém não estava nem no bando de trás e nem no porta-malas, mas no banco da frente, no colo de um dos bandidos servindo como escudo. Na troca de tiros, Ademyston que servia como escudo para os assaltantes foi atingido por balas da Polícia Militar”, relatou.
Ainda de acordo com Robert Rios, as investigações estão sendo acompanhadas pelo Ministério Público Estadual e o inquérito deve ser concluído assim que os resultados das perícias que foram feitas fora do Piauí chegarem.
Sobre a situação, o advogado da família do gerente, Roberto Rangel, informou que apesar das declarações do secretário Robert Rios, os familiares preferem esperar a conclusão do inquérito para se pronunciar.
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