domingo, 21 de julho de 2013

Justiça Militar confirma denuncia feitas por Policiais Militares contra o Comando Geral


Justiça Militar confirma situação no Comando Geral




As denúncias dos militares foram feitas também para a Justiça Militar. O promotor militar Armando Brasil esteve pessoalmente no quartel dia 3 de junho passado e confirmou in loco todas as denúncias. De imediato mandou recolher todos os colchões e lençóis, que foram colocados num depósito do próprio comando. Desafiando a autoridade do Ministério Público Militar, o comandante Daniel Mendes mandou recolocar o material inapropriado de volta nos alojamentos em menos de 24 horas.


Após nova denúncia feita, uma equipe Promotoria Militar - dessa vez acompanhada de oficial de Justiça -, retornou ao Quartel do Comando Geral com um mandado de busca e apreensão dos colchões e lençóis, que foram apreendidos e encaminhados para o Centro de Perícias Renato Chaves. A partir daí foi instaurado um procedimento investigatório criminal para apurar a conduta do comandante geral da corporação.



Há reclamações também quanto ao horário de trabalho. Segundo denúncias, os sentinelas passam 24 horas direto trabalhando em pé portando armamento em turnos de revezamento. “Quando um sai para outro assumir, o correto seria que o que sai dormisse para em seguida pegar mais outro turno. Só que o comando geral está forçando os sentinelas a ficarem acordados o resto da noite toda, o que vai de encontro ao Estatuto da Polícia Militar”, diz o militar que presta serviço no comando.



Os PMs denunciam ainda que estariam tirando serviço portando fuzis e metralhadoras sem munição. “Imagina se os bandidos sabem que tiramos serviço no Comando Geral com arma sem bala. Vão invadir o local”, comenta a fonte.

(Diário do Pará)

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