Polícia Militar mostra despreparo em jogo da Seleção
Publicado em 13/09/2012, às 17h24
Patricia Ferreira*
No último dia 10, fui ao estádio do Arruda para assistir a Brasil 8x0 China, lindo!! Quase perfeito se não fosse pelo total despreparo da Policia Militar de Pernambuco para sediar esses tipos de evento (de Família), diferente dos clássicos entre os três grandes times locais. Pela segunda vez fui a campo, sempre tive muito receio da ir por causa da violência. Na primeira vez fui com meu filho (na época com 4 anos) verifiquei a ‘segurança’ das cadeiras cativas e desde então meu filho, hoje com 11 anos, vai com bastante frequência com seu pai ao campo, onde possuímos cadeiras.
Por motivos de trabalho meu esposo não pode acompanhar nosso filho no amistoso do Brasil x China e por isso eu o acompanhei em um grupo com meus sobrinhos, primos, esposas, ou seja, em família.
Pouco antes do inicio do jogo um PM do batalhão de choque veio e muito educadamente (esse sim, preparado) me pediu para guardar a bandeira que estava amarrada no pescoço do meu filho, pois tinha recebido a orientação de que não seria permitido o uso de bandeiras de times para não gerar confusão. Imediatamente pedi a bandeira de meu filho dobrei e como não estava com nenhuma bolsa, coloquei no bolso traseiro do meu short.
Depois de uns 15 minutos, o mesmo grupo de PMs me abordou, mas agora outro polcial vem falar comigo e, com muita grosseria, bate no meu ombro e diz: “Me dê sua bandeira”. Virei e questionei porque a minha bandeira iria ser apreendida se eu havia guardado quando me foi solicitado. Então o sujeito puxou minha bandeira e eu a segurei ainda questionando o motivo. Ele, sem me responder, apenas apertando meu braço - isso mesmo usando de força física contra uma mulher com três crianças - e repetindo “Me dê a bandeira”. Após arrancá-la da minha mão, o outro PM, mais educado, veio e disse que eu a buscaria com eles no topo da arquibancada quando o jogo terminasse. Fiquei revoltada, mas não tinha o que fazer.
Quando iniciou o jogo o sujeito veio e me chamou lá no alto das arquibancadas. Quando cheguei lá, foi apenas para me dizer que iriam sair dali e eu teria que buscar a bandeira no "B.O. Digital" ao final do jogo. Novamente pedi que deixassem a bandeira, pois estava com crianças e iria para longe depois do jogo, e me foi negado. Pedi então para colocar o nome na bandeira para identificá-la, aí me vem a sabia resposta desse sujeito: “Você não conhece sua bandeira não?”. Respondi que não, porque a bandeira não era minha, e sim do meu filho de 11 anos, além disso não seria apenas a minha a ser apreendida. Não me deixaram identificar a bandeira.
Faltando dez minutos para o fim do jogo sai em peregrinação em busca da bandeira, depois de muito procurar, descobri que as bandeiras no B.O. Digital estavam quase todas identificadas com nome do seu dono. Apenas duas delas sem identificação, não sendo nenhuma delas a do meu filho.
Ficamos sem a bandeira. Meu filho ficou muito chateado (dizendo que o policial roubou sua bandeira). Isso só aumenta minha revolta com a falta de preparo da Policia Militar para lidar com um estádio lotado e cheio de famílias. Pois se era para proibir o uso de bandeiras, deveria ser na entrada do estádio. A partir do momento que a mesma PM me deixa entrar com algo as vistas, essa mesma coisa só poderia me ser tirada por um motivo claro, de forma educada e sendo devolvido, por isso concordo com a afirmação do meu filho “O policial roubou minha bandeira”.
Quem assistiu o jogo certamente verificou que esse "recolhimento" das bandeiras não foi padrão para todos. Fico imaginando, durante a Copa, que se um turista começar a falar e um PM não entender (já que é outra língua) vai prender por desacato a "otoridade".
* Patricia Ferreira é administradora de Dados e analista de informação da SEE-PE
Fonte: ne10
Ao ler essa acusação dessa cidadã,logo percebi o grande preconceito que ela demonstra em relação aos policiais militares pernambucanos.
ResponderExcluirSe pudéssemos saber quem é essa tal Patrícia Ferreira no seu desempenho profissional, relacionamento com colegas de trabalho,e com os vizinhos,será que iriamos encontrar uma pessoa conceituada???
As vezes pessoas preconceituosas deixam a desejar na sua personalidade e caráter.
sd 31 mil do 22BPM(Surubim)
primeiro essa senhora não pode generalizar toda corporação pois ela como cita tem tem um pmpe que educadamente falou com a mesmo quando ela fala em despreparo da pmpe, estar incluindo esse pm que a tratou educadamente preste atenção antes de falar ou acursar alguem.
ResponderExcluirCara cidadã perceba, será que o a PMPE está despreparada ou o policial em questão que trabalhou de forma errada. É impressionante que quando o policial trabalha de forma correta ninguém fala na instituição, mas quando o erro é individual a senhora a de generalizar que toda a PMPE não presta, tenha paciência, a senhora deveria ter colhido o nome desse PM e fazer sua reclamação. E sobre o que a senhora postou no final de sua análise percebesse que vc também não deve ser uma boa profissional, porque pelo que li somente um pm lhe tratou mal, mas no fim do seu comentário vc diz que todos os pm's inclusive o que lhe tratou bem não irá entender o estrangeiro ao pedir uma informação. É como o colega falou, "As vezes as pessoas preconceituosas deixam a desejar na sua personalidade e caráter. Tenha santa paciência, vc como administradora e analista não sabe analisar o fato e prefere generalizar a situação. Sd 113 do 6º BPM
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