terça-feira, 29 de maio de 2012

Justiça Militar de Minas determina a prisão de quatro policiais


A Justiça Militar de Minas Gerais determinou a prisão de quatro policiais militares suspeitos de praticar roubos, espancamentos e estupro em duas ocorrências distintas.

Nesta segunda-feira (28), a Justiça mandou prender um cabo e um soldado suspeitos de espancar e estuprar uma mulher de 18 anos que está grávida. O crime ocorreu em Contagem, na semana passada, segundo as investigações da própria PM.

Sem mandado judicial, o cabo e o soldado teriam invadido a residência onde estavam um casal e uma outra mulher sob o pretexto de procurar drogas. Segundo relato das vítimas à PM, enquanto um dos policiais estuprava uma das mulheres, o outro batia no namorado dela.

O cabo não apareceu para trabalhar nesta segunda-feira e foi considerado foragido. O soldado estava preso desde quinta-feira (24), quando a polícia apreendeu em sua casa maconha, crack e munição de uso exclusivo da PM.

A outra ocorrência envolve dois soldados suspeitos de praticar dois assaltos. Sem farda, armados e usando um Gol, os soldados foram presos em flagrante na noite de domingo (27) por uma equipe acionada por uma das vítimas, que teve dinheiro e celular roubados pela dupla, segundo registro.

Na delegacia, o coronel Antônio de Carvalho Pereira, do Comando de Policiamento Especializado, disse que as vítimas reconheceram os policiais como sendo os autores dos assaltos.

Segundo o coronel, os policiais têm aproximadamente cinco anos de corporação --os dois estão presos e à disposição da Justiça Militar.

A PM informou que os quatro policiais irão responder a processos criminais na Justiça Militar e também a processos administrativos. Todos poderão ser expulsos da corporação.

A reportagem não conseguiu ouvir a defesa dos PMs presos.

Um comentário:

  1. infelizmente,sao esses marginais que o estado contrata para nos defender.jutiça!!!!!!!

    ResponderExcluir

O autor desse Blog não se responsabiliza pelos comentários aqui postado. Sendo de inteira responsabilidade da pessoa que o fez as consequências do mesmo.