quinta-feira, 28 de julho de 2011

Cuidado: Policiais Militares são vítimas de golpe.

Até PM é vítima de falso escritório


JORNAL DA TARDE

Policiais militares têm sido vítimas de um golpe dado por um falso escritório de advocacia, chamado Gold Prev. Os estelionatários enviam correspondências aos PMs com a promessa do pagamento de indenizações judiciais, entre elas a de um plano de previdência ligado a uma empresa que faliu.

A carta diz que, para receber, a pessoa tem de fazer um depósito em nome do escritório para cobrir 'despesas processuais'. Depois, a empresa some com o dinheiro da vítima.

Por causa do golpe, a Associação de Cabos e Soldados do Estado de São Paulo colocou em seu site um alerta a seus 45 mil filiados. Em maio, um PM da reserva de 68 anos depositou R$ 6 mil na conta da empresa golpista com a esperança de reaver R$ 52 mil. Ele fez isso após confirmar o depósito de um cheque (com o valor prometido) em sua conta. Esse cheque, no entanto, foi sustado pelos bandidos e ele ficou no prejuízo.

Militares da reserva do Exército também têm sido alvo dessa modalidade criminosa. A reportagem apurou que outros funcionários públicos do Estado foram vítimas do mesmo golpe. A Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo confirmou o crime e diz que orienta seus associados em relação às cartas. Disse ainda que o golpe é conhecido há anos pela entidade.

O golpe. A carta que chega à casa das vítimas está em papel timbrado do Poder Judiciário, com o nome de advogados e, em alguns casos, até com as inscrições deles na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Tudo é falso. Segundo a OAB, advogados idôneos também têm sido vítimas dos golpistas, pois têm o nome e os dados usados a partir de dados obtidos no site da entidade.

No envelope, a empresa dá como endereço de sua sede um prédio na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, na Bela Vista, centro da capital. A reportagem esteve no local na terça-feira. O edifício, com cinco andares, estava praticamente vazio e o interfone do escritório não foi atendido. O telefone informado na carta é de um fax. A empresa fornece outro endereço, em Cananeia, no litoral, mas ninguém foi localizado por telefone nesta unidade.

Por meio de sua assessoria, a PM informou que desconhece o golpe. A Associação de Cabos e Soldados também não falou sobre o assunto.

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