sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Ex ministro de Fernando Henrique, que candidato a Prefeito de Curitiba, e lidera as pesquisas para a eleição, disse a primeira vez que tentou carregar um pobre no seu carro, vomitou por causa do cheiro de pobre! Veja o vídeo.



“A primeira vez que tentei carregar um pobre no meu carro, vomitei”, diz Greca, candidato em Curitiba

Ex-ministro de FHC, Rafael Greca (PMN) está na frente na disputa pela Prefeitura de Curitiba. De acordo com a última pesquisa Ibope, ele tem 45% das intenções de voto
POR GABRIEL PONTES· PUBLICADO EM 23/09/2016 17:40



Franklin de Freitas/Bem Paraná
Franklin de Freitas/Bem Paraná
Declaração do candidato foi dada em debate promovido pela PUC do Paraná
Candidato a prefeito de Curitiba (PR), Rafael Greca (PMN) afirmou que vomitou “por sentir cheiro de pobre”. A declaração foi dada durante sabatina promovida pelo jornal Bem Paraná, da Pontíficia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), na noite dessa quinta-feira (22).
“Eu nunca cuidei dos pobres, eu não sou São Francisco de Assis. Até porque a primeira vez que tentei carregar um pobre e pôr dentro do meu carro eu vomitei por causa do cheiro”, disse Greca, diante do auditório lotado (veja no vídeo abaixo).
Ex-ministro do Esporte e Turismo no governo de Fernando Henrique Cardoso, ex-prefeito de Curitiba e ex-deputado, Greca lidera a corrida eleitoral pela Prefeitura de Curitiba. De acordo com o mais recente levantamento sobre a corrida eleitoral curitibana, divulgado pelo Ibope na semana passada, Greco tem 45% das intenções de voto e é considerado o principal adversário do atual prefeito Gustavo Fruet (PDT).
Nesta sexta-feira (23), o candidato pediu perdão pelas palavras. Em nota, afirmou que não teve a capacidade de explicar a dificuldade que viveu ao tentar realizar um trabalho de resgate social na juventude. Afirmou, ainda, que “descontextualizaram” sua declaração.
Assista ao vídeo:


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Leia a íntegra da nota do candidato:
“Peço perdão pelas minhas palavras. Não tive a capacidade de explicar a dificuldade que vivi ao tentar realizar o trabalho de resgate social na minha juventude. Mais uma vez, descontextualizam o que falo para tentar enganar as pessoas. Ontem, durante a Sabatina na PUC, ao exaltar o difícil trabalho dos educadores sociais e das irmãs de caridade, comentei sobre o quão difícil é essa missão. Com sinceridade disse que não tenho a capacidade desses profissionais para o resgate, mas que acima de tudo, admiro, respeito, faço e farei o possível e impossível para mudar o quadro de abandono nas ruas. Peço que me perdoem pela falta de clareza do discurso. Não me interpretem mal.”

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