sábado, 25 de julho de 2015

Ex-governador é preso no Rio de Janeiro! Contra ele havia quatro mandados de prisão expedidos pelo Tribunal de Justiça. O ex-governador foi condenado a mais de 13 anos de reclusão.


Ex-governador do Rio Grande do Norte é preso em Copacabana, no Rio

Contra ele, havia quatro mandados de prisão expedidos pela Justiça. A operação foi realizada por agentes da Subsecretaria de Inteligência.
25/07/2015 11h54 - Atualizado em 25/07/2015 13h01
Do G1 Rio
Ex-governador Fernando Freire foi condenado à prisão no RN (Foto: Marcelo Barroso/Tribuna do Norte)
Ex-governador Fernando Freire fora condenado à
prisão (Foto: Marcelo Barroso/Tribuna do Norte)

O ex-governador do Rio Grande do Norte Fernando Freire foi preso na manhã deste sábado (25) por agentes da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte), segundo informações da Secretaria de Estado de Segurança (Seseg) do Estado Rio de Janeiro.

Freire foi abordado na orla de Copacabana, área nobre na Zona Sul da cidade, e tinha quatro mandados de prisão expedidos pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte. Ele estava foragido desde 2014.

Fernando Freire foi condenado a 13 anos e quatro meses de reclusão, além de 400 dias-multa por desvio de recursos públicos. Segundo as investigações, a prática dos delitos ocorreu entre fevereiro e novembro de 2002, quando Freire foi vice-governador e, depois, governador do Rio Grande do Norte.

A decisão é da 7ª Vara Criminal de Natal, do juiz, José Armanda Ponte Júnior, e pede que a pena seja cumprida em regime fechado.  Durante a ação penal, Freire não foi encontrado e o magistrado ordenou a prisão preventiva do acusado. O ex-governador foi ainda condenado a pagar metade das custas processuais.

De acordo com os autos do processo, Fernando Freire desviou recursos públicos mediante o pagamento de 83 cheques-salários em favor de 14 parentes e correligionários do então vereador Pio Marinheiro, contemplando-lhe interesses pessoais e político-eleitorais. No entanto, os beneficiários não eram servidores públicos e não guardavam qualquer vínculo funcional com o Estado e os pagamentos foram feitos sem qualquer respaldo legal e realizados sempre sob a intermediação direta do réu. O prejuízo aos cofres públicos foi de R$ 57.832,13 em valores da época.


 

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