domingo, 31 de maio de 2015
PEC DESVINCULA POLICIAIS E BOMBEIROS MILITARES DO EXÉRCITO.
Xerife-delegado brasileiro conta como funciona a polícia norte-americana. Lá todas as polícias fazem o ciclo completo, ou seja, o policial que atende a ocorrência é o mesmo que vai investigar o caso e que em seguida o envia para o Ministério Público, aqui no Brasil nós(PMs), recebemos a ocorrência do 190, depois enviamos para civil, que depois a envia para o MP! Lá nos USA um policial recebe em início de carreira, ou seja, no seu primeiro mês de serviço R$ 26.000,00 (vinte seis mil reais), aqui no Brasil não vale apenas dizer! Veja a matéria.
Xerife-delegado brasileiro conta como funciona a polícia norte-americana
Colombo de Souza FLORIANÓPOLIS |
Eliel Teixeira, 31 anos, único brasileiro a ocupar um posto de autoridade policial nos Estados Unidos, veio a Florianópolis ministrar palestra a convite da Cobrapol (Confederação Brasileira de Policiais Civis). O xerife-delegado comparou o bem-sucedido modelo de polícia norte-americana ao "atraso" da polícia brasileira em relação ao padrão de países desenvolvidos. Nascido em Brasília, Teixeira seguiu para os Estados Unidos com a família quando tinha 15 anos. O pai, pastor luterano, foi fazer um curso de pós-graduação. “Completei o segundo grau, fiz faculdade de administração pública e não retornei com minha família para o Brasil quando meu pai terminou os estudos”, contou.
Teixeira disse que tomou gosto pela polícia americana quando participou do ride along – projeto no qual qualquer cidadão pode acompanhar o trabalho da polícia, na viatura, em rondas de rotina. “Logo nas primeiras horas de acompanhamento me apaixonei pelo trabalho policial. Fiz concurso e fui aprovado”, afirmou.
Para subir na hierarquia policial, Teixeira se candidatou ao cargo de xerife-delegado e foi eleito no Condado de Los Angeles, Califórnia, que incorpora 88 cidades - mais de 10 milhões de habitantes.
Acima do cargo ocupado por Teixeira está o chefão, o xerife, que comparado ao sistema brasileiro seria uma espécie de secretário de Segurança Pública. Atualmente, o brasiliense coordena uma equipe de mais de 250 policiais. O xerife-delegado se tornou popular entre os norte-americanos por prender algumas celebridades de Hollywood, embriagadas ao volante, como Mel Gibson, Lindsay Lohan, Paris Hilton e o médico de Michael Jackson, Conrad Murray.
Ciclo completo, o segredo da polícia americana
Para Eliel Teixeira, o segredo do sucesso da polícia norte-americana é simples: ciclo completo. “O mesmo policial que patrulha as ruas é o mesmo que investiga, que prende e que encaminha o relatório para o Ministério Público. No Brasil é diferente: são duas polícias para fazer o mesmo trabalho, a Militar e a Civil. A PM prende e encaminha o suspeito para a delegacia e o delegado ouve as partes, instaura inquérito policial, com deadline (prazo) de 30 dias para concluir a investigação e encaminhar a conclusão do inquérito ao MP”, disse.
Outra questão que difere da polícia brasileira é o atendimento de ocorrência. Em Los Angeles, por exemplo, a vítima não vai à delegacia registrar boletim de ocorrência. É a polícia quem vai à casa do solicitante. “As viaturas são para isso”, explicou. Desta maneira, conforme Teixeira, um único policial pode patrulhar uma grande extensão.
Sobre as blitze de trânsito, Teixeira informou que a polícia americana avisa com antecedência de uma semana em que ponto da cidade ocorrerá a fiscalização. Quem for pego pela primeira vez, apenas responde a um termo circunstanciado. Mas se for reincidente, o motorista é processado, condenado e vai para a cadeia.
Nas rondas ou perseguição a suspeito ele contou que seus policiais não usam armas longas (fuzil), apenas pistolas. As armas longas são utilizadas em situação de risco, quando um criminoso entra em colégios ou em outro local de aglomeração e faz alguém refém. Numa cidade onde é aplicada a pena de morte e prisão perpétua, não existe sequestro, segundo Teixeira. “Criminoso vai pensar mais de uma vez”, afirmou.
Novato ganha salário de US$ 8 mil
Como em todos os países onde o combate às drogas é sistemático, o xerife-delegado Eliel Teixeira lembrou que na década de 1990, o crack era o boom dos viciados, mas o problema foi estagnado com o aumento das penas. Atualmente, a droga mais consumida e combatida em Los Angeles é a metanfetamina, fabricada a partir de remédio para a gripe.
Além da questão das drogas, outro crime que vem chamando a atenção da polícia de Los Angeles é o tráfico de pessoas para prostituição e exploração de mão de obra, neste último caso de adolescentes. Teixeira contou que o salário de um policial novato, com apenas um mês de trabalho, é de US$ 8 mil por mês, cerca de R$ 26 mil.
Município deve pagar R$ 10 mil a major que caiu em calçada desnivelada
É papel do município zelar pelas boas condições das calçadas públicas, devendo responder por negligência quando causa risco à população. Esse foi o entendimento do juiz Marcos Antônio Barbosa de Souza, do 2º Juizado Especial, Criminal e Fazenda Pública de Vila Velha (ES), ao determinar que a prefeitura da cidade indenize uma médica em R$ 10 mil depois que ela caiu em um local desnivelado.
Major do Exército, ela afirmou ter sofrido graves escoriações e ter passado por momentos vexatórios, pois teve suas roupas rasgadas com o impacto da queda. A autora alegou ainda que ficou impossibilitada de trabalhar durante os dois plantões seguintes para os quais estava escalada, deixando de ganhar R$ 3.375.
Já a Administração municipal afirma que em momento algum havia sido comprovado que os danos mencionados resultaram do acidente. Também negou ter qualquer responsabilidade culposa ou dolosa pelo episódio.
O juiz rejeitou os argumentos. Para ele, fotos do local “não deixam dúvidas quanto à existência de enorme desnivelamento da calçada pública, (...) uma verdadeira armadilha para o pedestre, mormente para as pessoas idosas e com dificuldade de locomoção”. Ainda segundo o juiz, “a situação narrada e comprovada nos autos gerou abalo emocional à autora, não havendo que se falar em mero dissabor corriqueiro”, diante dos “constrangimentos e humilhação ao cair em plena via pública”.
A major cobrava indenização de R$ 15 mil por danos morais, mas a sentença fixou o valor em R$ 10 mil, apontando equilíbrio entre o caráter punitivo e a moderação. A autora queria ainda receber o valor perdido nos plantões, como danos materiais. Embora tenha reconhecido a falta ao trabalho, o juiz negou o pedido. Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-ES.
Clique aqui para ler a sentença.
Processo: 0038232-89.2014.8.08.0035
PMPE: GATI do 11º BPM prende elemento que havia enterrado drogas no quintal da sua casa, só que ele fotografou a droga com o seu celular antes de enterrá-la, vendo as fotos os PMs foram até o local e conseguiram debelar mais um ponto de drogas.
sábado, 30 de maio de 2015
Sargento prende Soldado em flagrante porque ele lhe prestou continência atrasada! Mas a Justiça concede Habeas Corpus ao Companheiro.
PMPE: CIOE detona bomba que foi colocada para detonar muro do Complexo do Curado(Antigo Aníbal Bruno).
11º BPM no Combate ao crime na zona norte do Recife via Whatsapp.
PM usa WhatsApp para combater o crime
Grupos de moradores da Zona Norte estão diretamente conectados com a polícia, através da ferramenta de bate-papo
Publicado em
- Boa tarde, pessoal! Tivemos uma atitude suspeita agora em nosso estabelecimento. Um cidadão estranho com a camisa do Real Madri, cor branca, ficou na porta da loja, olhou para dentro, mexeu na bermuda, deu um tempo e depois foi embora.
– Essa pessoa passou por aqui também na frente da minha farmácia, com a mesma atitude suspeita.
- Deve tá fácil de encontrar. Camisa branca, do Real Madri, número 8.
– Ok. Registrado. Viatura seguindo para o local agora para averiguar.
A conversa travada entre dois comerciantes do bairro da Tamarineira, na Zona Norte do Recife, e um oficial da Polícia Militar se deu no WhatsApp, uma das ferramentas de bate-papo mais usadas da internet móvel e a mais nova arma da polícia para ajudar no combate ao crime. A experiência, implantada há quatro meses, pelo 11º Batalhão em oito bairros da Zona Norte, deixa o cidadão conectado online com a PM. Por enquanto, os grupos criados reúnem seguidores de áreas específicas. Três estão funcionando: um de comerciantes, outro com representantes de agências bancárias e um terceiro com gestores de escolas públicas e particulares. Agora, quando o morador tem uma demanda, manda um zapzap direto para a polícia.
A reportagem acompanhou uma dessas ocorrências, na última quarta-feira (27). Outra comerciante, também da Tamarineira, mandou uma mensagem informando sobre um suspeito que estava rondando a sua loja. Passou as características físicas e imediatamente o batalhão enviou uma equipe de motos para o local. Dois rapazes que estavam em atitude suspeita, segundo a polícia, foram revistados, mas nada foi constatado e eles acabaram liberados. A troca de informações pelo zapzap, no entanto, já resultou em prisões, apreensão de armas e recuperação de objetos roubados.
A novidade tem recebido a aprovação dos moradores da área. “A sensação de segurança aumentou. Agora a gente vê uma situação estranha e já fala diretamente com a polícia. A resposta é imediata. E, quando os policiais chegam, muitas vezes nem perdem tempo indo no estabelecimento. Com as características dos suspeitos passadas pelo WhatsApp, os PMs já vão direto tentar fazer as abordagens”, conta a comerciante Nildecy Andrade, dona de uma farmácia na Tamarineira. Antes da iniciativa, seu estabelecimento havia sido alvo de dois assaltos em menos de um mês. Assustada, ela e o marido tomaram a iniciativa de procurar o batalhão e propor o uso da ferramenta. Hoje o grupo de comerciantes do bairro já tem 25 participantes.
Em pouco tempo, a ideia se expandiu para agências bancárias e escolas da região. O primeiro grupo conta com 40 pessoas cadastradas. O segundo reúne 29 seguidores ligados a 14 colégios. A divulgação das imagens via zapzap tem ajudado a polícia a atuar além da jurisdição do 11º Batalhão. No início deste mês, as fotos de um suspeito de assaltar uma agência do Itaú em Olinda, no Grande Recife, foram parar no WhatsApp do grupo de agências bancárias e os policiais conseguiram identificar o acusado, que terminou sendo preso em casa, no município de Paulista, também na Região Metropolitana.
Por mexer com informações confidenciais, a confiabilidade é essencial para garantir a efetividade das ações. Por isso, os primeiros grupos criados são restritos aos setores que a polícia identificou como prioritários, em função das demandas na área de segurança. Por enquanto, a ferramenta não está aberta à participação de pessoas físicas em geral. “Temos recebido muitas solicitações, mas é fundamental ter um rigoroso controle dos seguidores para reduzir o risco de trotes ou vazamento de informações”, explica o coronel Ronaldo Tavares, comandante do 11º Batalhão. Questionado se o uso da ferramenta pode gerar excessos por parte dos integrantes do grupo, o coronel diz que, por enquanto, isso não aconteceu. “Como todo canal de comunicação com a polícia, o risco de circulação de informações falsas ou distorcidas não está totalmente afastado, mas o uso tem sido feito com muita responsabilidade. Ajuda também o fato de todos os participantes serem identificados”, avalia o oficial.
Para o coronel Ronaldo Tavares, a iniciativa tem sido bem recebida porque a ferramenta ajuda a dar uma resposta mais rápida ao cidadão. “Tem sido uma alternativa importante para aproximar a população e compartilhar informações que ajudam não apenas na ação repressiva, mas, sobretudo, na prevenção. Essa conexão direta repercute na sensação de segurança e estreita a relação e a confiabilidade do cidadão no trabalho da polícia. O desafio é aumentarmos cada vez mais o número dos grupos sem perder essa capacidade de resposta”, diz o coronel.
Por enquanto, oito bairros estão no raio de ação do WhatsApp do 11º Batalhão, responsável pelo policiamento em parte da Zona Norte: Casa Forte, Casa Amarela, Apipucos, Tamarineira, Jaqueira, Santana, Poço da Panela e Parnamirim, todos locais nobres da cidade. A próxima expansão será em direção ao bairro da Macaxeira, também na mesma região. “Lá, vamos cadastrar inicialmente um grupo de comerciantes. Em cada grupo podem participar até 100 pessoas”, explica o capitão Rodrigo Grisi, oficial responsável pela administração dos grupos de WhatsApp monitorados pelo batalhão. Outro passo é a criação de um grupo com síndicos de prédios residenciais de Casa Forte. A ideia é mapear as ruas onde há maiores índices de violência, como assaltos e furtos, e cadastrar os representantes dos condomínios dessas áreas.
Militares rejeitam índice zero e entram na Justiça pra obter reajuste
Mato Grosso do Sul
Categoria aprovou em assembleia, proposta de política salarial a ser implantada até 2018
Capital News
Divulgação
Policiais militares e bombeiros realizam assembleia sobre reajuste salarial
Os Policiais militares e bombeiros rejeitaram, na manhã deste sábado (30), o ’reajuste zero’ proposto pelo Governo do Estado para 2015. Durante assembleia realizada na sede da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande, os militares, por unanimidade, acataram uma proposta de política salarial a ser implantada até 2018, assinada pelas entidades de classe, e decidiram judicializar o reajuste de maio.
De acordo com o presidente da ACS (Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul), Edmar Soares da Silva, que comandou a assembleia, o Executivo alegou que o texto da lei que fixa os subsídios, em maio de 2013, falava em antecipação de data-base. “O entendimento de todas as entidades, com pareceres jurídicos, é justamente o contrário. Em 2013, negociamos correções e distorções, com reajustes em 2013 e 2014. Em trecho algum a lei cita 2015 ou fala em antecipação. Vamos questionar isso na Justiça”, disse.
Durante a assembleia, foi apresentada uma proposta, que já é estudada pelo Executivo, de verticalização salarial a ser implantada até 2018. Ela prevê que, ao seu final, o salário inicial de um soldado seja de R$ 7.013,85 –25% do que receberá um coronel (R$ 29.224,39). Até lá, o salário do soldado será reajustado para R$ 3,9 mil, 5,2 mil e R$ 6,1 mil, periodicamente.
A categoria propôs um calendário para preenchimento de vagas de praças, fixação de efetivo em lei com aumento de vagas, promoção requerida ao completar 30 anos de efetivo serviço, implantação do serviço extraordinário remunerado, licença especial para usufruir, além de promoção ao inativo que for convocado para a ativa no serviço operacional durante três anos. Todas as propostas deverão ser aplicadas ainda neste ano. “Temos uma reunião agendada para o próximo dia 8 de junho com o Executivo, que já está com essas propostas em mãos. A assembleia permanece aberta e pode ser convocada a qualquer momento, a partir do posicionamento do Governo do Estado”, finalizou Edmar.
(Com informações da Assessoria)
PMPE: 8º BPM apreende um saco com uma mochila contendo 12 tabletes de maconha prensada pronta para o consumo, pesando 13,300kg.
sexta-feira, 29 de maio de 2015
quinta-feira, 28 de maio de 2015
PMPE: Soldado Feminina do 13º BPM tem o celular roubado por dois bandidos ela esperar eles se afastar saca sua arma baleia um é outro foge! O fato aconteceu em frente à faculdade FIR.
Ministério Público assume flagrante de tráfico de drogas em razão da falta de delegado de polícia! O promotor disse que na ausência do delegado de polícia de plantão para receber o flagrante após as 18 horas, e da falta de efetivo da Polícia Rodoviária Federal para deslocar os suspeitos até a capital, coube ao MP instaurar procedimento investigatório para apuração do crime de tráfico ilícito de drogas.
MPE assume investigação de tráfico de drogas em razão da falta de delegado de polícia
Da RedaçãoFoto: Ascom/MPE |
Também foram apreendidos maconha e cocaína |
Os suspeitos foram detidos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) nessa terça-feira, 26, por volta das 17h30. O Poder Judiciário atendeu ao pedido do MPE e decretou a prisão preventiva dos dois.
O promotor de Justiça Gulherme Goseling Araújo, responsável pelo caso, relata que em virtude da ausência de delegado de polícia de plantão para receber o flagrante após as 18 horas, e da falta de efetivo da Polícia Rodoviária Federal para deslocar os suspeitos até Palmas, coube ao MPE instaurar procedimento investigatório para apuração do crime de tráfico ilícito de drogas.
A decisão de solicitar a prisão preventiva levou em consideração o poder investigatório do Ministério Público Estadual, reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal, a gravidade do crime praticado e a eminente soltura dos detidos.
“A prisão preventiva tem a finalidade de garantir a aplicação da lei penal, visto que os dois não possuem qualquer vínculo com a cidade de Guaraí e tampouco têm endereço confirmado. Se permanecessem soltos, poderiam empreender fuga e jamais serem encontrados novamente”.
Após a prisão preventiva, os suspeitos foram encaminhados à cadeia pública de Guaraí.
PMs devem ser obrigados a andar desarmados em dias de folgas!
A medida ainda não foi anunciada oficialmente, mas já é discutida abertamente pelos comandantes da PM, como ocorreu na terça-feira (26), em ato de formatura de oficiais.
A ideia é acabar com o que se chama de acautelamento, que permite aos policiais portar armas do Estado mesmo quando estão de folga. Assim, eles seriam obrigados a deixar as armas no quartel ao fim do turno.
O anúncio oficial ainda está sendo protelado porque só a notícia da possibilidade do fim do acautelamento já gerou fortes reações no meio policial.
A atitude, contudo, corrobora o pensamento do secretário de Estado da Segurança Pública, Jefferson Portela, que condenou a atitude do policial militar Max Muller, de haver reagido ao assalto em uma casa alugada em Panaquatira, no sábado (23).
Para o titular da SSP, foi essa reação, de um PM armado, o que deu início ao tiroteio que culminou com a morte de quatro pessoas no local.
“Nós devemos sempre, como agentes públicos de segurança, evitar o confronto onde a gente não possa ter uma garantia de supremacia da força estatal sobre a força marginal. A orientação é essa, a reação da gente deve ser pautada na possibilidade de domínio e não numa possibilidade de risco. Se for de risco, o certo é evitar, deixar para fazer a perseguição policial e captura depois. Não devemos expor nossa própria vida e nem a de terceiros em confronto que possa ser evitado”, disse Portela, no início da semana.
E a bandidagem agradece…
Fonte: Blog do Gilberto Lêda
http://gilbertoleda.com.br/2015/05/28/pms-devem-ser-obrigados-a-andar-desarmados-em-dias-de-folga/
quarta-feira, 27 de maio de 2015
PMPE: 5º BPM com apoio da 7ª CIPM recuperam caminhão roubado.
Promotor do Ministério Público diz que em Pernambuco os policiais são mal qualificados e mal remunerados, não são reconhecidos e estão desmotivados! Ele também falou da insegurança e da falta de atenção e de condições de trabalho para quem atua no combate à violência.
Em Garanhuns, promotor diz que policiais estão desmotivados e que delegados respondem por três municípios
O promotor de Justiça em Garanhuns Alexandre Bezerra afirmou, nesta terça-feira (26), que o futuro do Agreste é preocupante diante de tanta insegurança e da falta de atenção e de condições de trabalho para quem atua no combate à violência.
A declaração foi feita durante audiência pública promovida em Garanhuns pelo governo do estado para debater a questão.
Segundo ele, os policiais são mal qualificados e mal remunerados, não são reconhecidos e estão desmotivados.
“As viaturas estão sucateadas. Um único delegado responde por três delegacias”, afirmou.
O próprio secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, informou, na semana passada, que 70 dos 185 municípios pernambucanos estão sem delegado.
Bezerra condenou ainda a desorganização do evento para o qual o Ministério Público de Garanhuns – assim como prefeitos e deputados – não foi convidado ou informado.
“Não se pode conversar sobre segurança sem a presença da sociedade, da Assembleia Legislativa e de prefeitos. Não se sabe se essa falta de convite foi um desrespeito, uma desatenção ou apenas um erro”, frisou, acrescentando que ficou sabendo da audiência por meio de blogs.
“Temos que voltar à estaca zero, uma vez que a reunião proposta pela Secretaria de Defesa Social, mesmo sendo uma boa iniciativa, não teve representação suficiente para discutir segurança”, disse, deixado o clima tenso diante do secretário-executivo de Defesa Social, Rodrigo Bastos, que foi até Garanhuns representando o governo.
A falta de comunicação também foi criticada pelo deputado Álvaro Porto (PTB), representante do Agreste na Assembleia. Vice-líder da oposição, o petebista tem cobrado em pronunciamentos e reuniões – já esteve com Alessandro Carvalho – ações do governo do estado para o enfrentamento da violência que só cresce no Agreste.
Só no último fim de semana, o vice-prefeito de Angelim foi sequestrado, uma viatura da Polícia Militar foi incendiada em Lajedo, um assalto levou medo à zona rural de Iati e foram registrados assassinatos em Garanhuns e Belo Jardim.
Na audiência pública, Porto fez questão de parabenizar as forças policiais que se desdobram para cumprir sua função, mesmo com pouca estrutura. Ele voltou a afirmar ser inaceitável que uma única viatura com dois homens cubra três municípios.
Ao final do evento o secretário-executivo Rodrigo Bastos acabou se desculpando pela falta de divulgação da reunião. No entanto, não deu resposta positiva às solicitações feitas por líderes e prefeitos que integram a Comissão de Desenvolvimento do Agreste Meridional (Codeam): criação de Polícia Científica em Garanhuns, de uma unidade de Instituto Médico Legal e de um setor de inteligência regional.
Bastos informou que antes de instalar esses departamentos em Garanhuns é preciso finalizar obras que estão com cronograma atrasado em outras cinco cidades. Também afirmou que o efetivo será aumentado, mas não disse quando
terça-feira, 26 de maio de 2015
Seminário Internacional de Segurança Pública: Deputados e Debatedores defendem poder de investigação para polícias Militar e Rodoviária! Delegados da Polícia Federal são contra a proposta.
Debatedores defendem poder de investigação para polícias Militar e Rodoviária
Delegados da Polícia Federal são contra a proposta
Deputados e especialistas defenderam nesta terça-feira (26), na Câmara dos Deputados, o poder de investigação de crimes e de encerrar inquéritos policiais para as polícias Militar e Rodoviária. A proposta de ampliação do poder de investigação para todas as polícias, debatida no Seminário Internacional de Segurança Pública, é conhecida como “ciclo completo de polícia”. Hoje apenas as polícias civis têm esse poder.
O deputado Subtentente Gonzaga (PDT-MG), que solicitou a realização do evento, explicou que a ideia é aumentar o efetivo de profissionais de segurança pública para apurar os crimes que são pouco investigados atualmente.
Atualmente, segundo o parlamentar, o índice de elucidação de crimes no Brasil é abaixo de 8%. “Hoje muitos dos crimes que começaram a ser apurado pela Polícia Militar Brasil afora não serão julgados, porque ela não tem competência de entregar essa investigação à Justiça”, apontou. “Hoje esse trabalho é entregue à Polícia Civil, que nem sempre dá sequência à investigação”, completou.
O deputado assinalou que em países onde o ciclo completo foi implantado, como Chile e Portugal, o índice de elucidação de crimes é de mais de 80%.
Gonzaga observou que apenas uma mudança na forma de gestão das polícias não resolverá o problema de segurança pública, mas é um dos passos. “Há um gargalo na forma de atuação das polícias que, se resolvido, poderá melhorar a eficácia da sua atuação”, disse. “Não há necessidade de grande investimento financeiro para isso, mas de decisão política”, completou. O parlamentar é autor de uma das propostas que tramita na Casa sobre o tema (PEC 431/14), que amplia a competência da Polícia Militar, dando-lhe poderes de investigação.
Ciclo incompleto
O representante do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima, afirmou que hoje existe um “ciclo incompleto” nas polícias, que “é uma grande evidência da falência do modelo de segurança público brasileiro”.
De acordo com Renato Lima, o Brasil é um dos poucos países do mundo a adotar esse modelo. “O ciclo completo é a polícia começar um caso e poder terminar este caso, levando-o ao Ministério Público e ao Poder Judiciário”, explicou. “Hoje a Polícia Militar faz um pedaço deste ciclo - o patrulhamento e o flagrante - e tem que levar o caso a um distrito policial para fazer a ocorrência, investigar o crime e fazer a denúncia.”
Lima ressaltou que, para ser implementando, o ciclo completo precisa vir acompanhado de alguns ajustes, como a delimitação de tipos específicos de crimes e do território em que cada polícia poderá investigar. “Estaremos dando autonomia muito grande para instituições que andam armadas. Então, precisamos de instituições fortalecidas, de coordenação entre elas, de controle e de transparência”, apontou.
Resistência
A proposta do ciclo completo de política enfrenta resistência de delegados da Polícia Federal. O representante da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, delegado João Thiago Pinho, acredita que a medida pode gerar indefinição e redundância de funções nas polícias; e fomentar disputas entre as corporações sobre “quem é o pai de cada investigação”.
Pinho observou que as situações do Chile e de Portugal são bem diferentes da do Brasil. Nesses países, segundo ele, o comando da investigação dos crimes é feito pelo Ministério Público, que define qual polícia investigará cada crime, sendo que no Brasil esse papel de comando é atribuído legalmente aos delegados da PF e da Polícia Civil. “A ausência de supervisão jurídica imediata no Brasil pode abrir a porta para mais casos de corrupção e abuso”, opinou.
O presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República, José Robalinho Cavalcanti, refutou os argumentos. Para ele, a mudança é necessária e a resistência de quem defende o atual modelo é corporativista.
De acordo com Cavalcanti, menos de 10% dos municípios brasileiros têm delegacia de polícia, mas quase todos eles têm Polícia Militar. “Permitir que a polícia que é mais numerosa execute sempre que possível todos os atos da investigação criminal é um passo gigante para diminuir a criminalidade no nosso País.”, afirmou. Para ele, não faz sentido existir uma categoria especial de polícia que exerça a função de “fiscal dos outros policiais” para que a condução da investigação seja correta.
Edição – Regina Céli Assumpção
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'
PMPE: NIS-2 com apoio do Malhas da Lei e GATI do 14º BPM, com mandado de busca e apreensão, apreende um rifler winchester cal. 44, n° L714646B, e 02 munições do mesmo calibre.
Aprovado adicional de periculosidade para profissionais de segurançapública
Observação do Blog do Adeilton9599:
PMPE: PB do 11º BPM prende dois elementos sendo um armado com revólver no Parque Santana. Veja.
Proposta sugere regras no enfrentamento à morte causada por ação policial
- Publicado em 26 Maio 2015
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