Prisco acusa alto escalão da PM de fazer escolta particular para Banco do Brasil
Por Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews) | Fotos: Gilberto Júnior // Bocão News
Há pouco mais de três meses empossado como deputado estadual, Marco Prisco (PSDB) denunciou o desvio de função de policiais em municípios do interior do Estado. Durante reunião da Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Prisco acusou o uso indevido de viaturas e efetivo da Polícia Militar, que estariam fazendo escolta particular para o Banco do Brasil.
Os nomes dos oficias que estariam autorizando e comandando a tal escolta também foram divulgados pelo deputado estadual. Segundo denúncia, toda irregularidade acontece com o aval do coronel Nascimento, que ocupava o cargo de comandante de Policiamento Regional Norte (CPRN), em Juazeiro, além do major Pedro Luiz Brandão Júnior, o capitão Samuel Sampaio de Miranda, o capitão Walter de Almeida Silva Júnior e o tenente Valner Rodrigo Lima de Souza.
Segundo Marco Prisco, a irregularidade foi informada ao juiz da comarca de Juazeiro que encaminhou a denúncia à promotora Tarsila Honorato Macedo. Até o momento, os militares não tiveram resposta da promotora. “E, ao que parece, a promotora não tem interesse em apurar as denúncias”, reclamou Prisco.
“A cidade, que conta apenas com duas viaturas para garantir o policiamento, em dia de escolta particular, tem uma única uma guarnição com dois policiais", reclamou o deputado. “Lembramos que a utilização indevida é feita por escrito e assinado por superior hierárquico, conforme documento que denunciamos na Alba”, como demonstra a foto abaixo.
Segundo Prisco, para executar o serviço particular, tem sido empregado, semanalmente, pelo menos 16 servidores da segurança pública. A prática estaria reduzindo o efetivo na cidade de Jacobina, o que pode ter influência direta na eficiência da segurança pública local. Os policiais faziam a escolta dos valores do aeroporto de Piritiba ao Banco do Brasil, em Jacobina.
Situação pior de falta de efetivo ocorre nas cidades de Piritiba e Miguel Calmon, respectivamente com 22.411 e 26.466 habitantes, que ficaram sem policiamento.
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