Pelo menos 14 policiais militares recém-formados deixaram de fazer patrulhamento nas ruas por falta de coletes balísticos. Os PMs fazem parte de um grupo de 30 no total que estão lotados, desde ontem, no Batalhão de Policiamento em Vias Especiais (BPVE) — responsável pelo policiamento na Avenida Brasil e nas linhas Amarela e Vermelha, entre outras vias. Para 16 deles, foram conseguidos equipamentos improvisados. O restante da tropa de novatos permaneceu dentro da unidade.
Os soldados se formaram em uma solenidade na manhã da última sexta-feira, no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Cefap), em Sulacap, na Zona Oeste do Rio. Na ocasião, 398 passaram a integrar os quadros da corporação. Os novos PMs passaram por um curso de capacitação composto por 32 disciplinas e com duração de 27 semanas. Ao todo, cerca de 4,5 mil militares se formaram no ano passado. E em 2015, a meta será preparar seis mil novos profissionais.
Em nota, a assessoria de imprensa da PM informou que o grupo de soldados novos lotados no BPVE “atuam se revezando em dois grupos". Uma equipe composta por metade dos policias realizam patrulhamento com coletes balísticos, segundo a assessoria. O texto ainda traz uma ressalva: “vale lembrar que o uso do colete não é obrigatório".
Nos últimos meses, a Polícia Militar tem sofrido com falta de equipamentos básicos. A dívida da corporação, entre setembro e dezembro, com as contas de água, luz, celular e serviço de limpeza chega a R$ 31 milhões de reais. O comando tenta renegociar o valor para que nenhum serviço seja interrompido. Em dezembro, o EXTRA mostrou também que os PMs foram orientados a desligar o ar-condicionado e a fazer rodízio para economizar gasolina das viaturas.
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