Prefeitura vai pagar bolsas de R$ 840 para travestis e transexuais
Programa 'Transcidadania', lançado nesta quinta-feira por Haddad, será voltado para pessoas em situação de vulnerabilidade social
Paula Felix - O Estado de S. Paulo
Atualizado às 20h40
SÃO PAULO - A Prefeitura de São Paulo lançou na tarde desta quinta-feira, 29, o programa Transcidadania, que tem como objetivos promover a reintegração social e e incentivar a colocação profissional para travestis e transexuais na cidade. O projeto terá duração de dois anos e vai oferecer acesso à escola e cursos profissionalizantes. O projeto, que já selecionou os 100 primeiros beneficiários, vai oferecer um auxílio de R$ 840 e realizará campanhas de respeito ao nome social.
"Essas pessoas foram excluídas de quase todos os processos sociais, sobretudo educação e trabalho. Esse direito lhes foi negado em função do preconceito e da violência. O que está se procurando fazer agora é um resgate, é abrir uma oportunidade", diz o prefeito Fernando Haddad.
Em um discurso emocionado, a cabeleireira Aline Marques, de 36 anos, que é uma das beneficiárias, elogiou a iniciativa e destacou a importância de oferecer oportunidades para os travestis e transexuais. "Eu não tive oportunidade de estudar. Mas o lugar do travesti não é nas esquinas, é nas escolas, é nas empresas."
Duas escolas passam por treinamento para receber os estudantes do projeto, a Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Celso Leite e o Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos (Cieja) Cambuci. As aulas terão início do dia 4 de fevereiro.
Hormônio. Duas Unidades Básicas de Saúde (UBS), localizadas na República e em Santa Cecília, região central da capital paulista, vão atender pacientes do programa e oferecer tratamento hormonal. O objetivo é evitar que travestis e transexuais ponham em risco a própria saúde, como, por exemplo, na aplicação de silicone industrial.
A previsão da pasta é que sejam investidos R$ 3 milhões no "Transcidadania" neste ano e em 2016. De acordo com a Secretaria Municipal de Direitos Humanos, os assistidos pelo programa terão prioridade na Casa Abrigo do Brasil, exclusiva para travestis e transexuais", e no Complexo Zaki Narchi.
Fonte: O Estado de São Paulo
Porque será que o PT e o pessoal dos DIREITOS HUMANOS também não priorizam a correção do FGTS dos trabalhores sofridos desse nosso 'BELO" país, que eles estão deixando tão FEIO?
ResponderExcluirO mundo está mesmo perdido se pagando bolsa para se encentivar uma berração dessa, uma abominação a Deus, já imaginou, o número estava crescendo sem bolsa , imagina agora? Que Deus tenha misericórdia, sou contra é claro a homofobia por ser contra a qualquer tipo de violência, agora a vir concordar com um absurdo desse aí já é demais.
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