Policial civil e militar são presos no DF acusados de roubar R$ 660 mil
Dinheiro foi furtado de banco em agosto e roubado um mês depois, diz MP. Policial era chefe de seção na divisão responsável por investigar o crime.
17/12/2014 21h27 - Atualizado em 18/12/2014 00h18
Um policial civil do Distrito Federal e um militar do Exército foram presos nesta quarta-feira (17), acusados de roubar R$ 660 mil que tinham sido furtados, anteriormente, do banco Bradesco. Os acusados foram denunciados pelo Ministério Público do DF na segunda (15), e tiveram as prisões preventivas decretadas pela 3ª Vara Criminal de Taguatinga no mesmo dia.
(Correção: O G1 errou ao informar na primeira versão desta reportagem que o policial civil preso era delegado. O erro foi corrigido às 22h42.)
Quando o assalto ao banco aconteceu, o policial civil detido era chefe de uma seção da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos da Polícia Civil, divisão responsável pela investigação do crime. Segundo a Polícia Civil, o servidor foi exonerado em agosto e a investigação foi conduzida pela própria delegacia, que levou o caso à Corregedoria.
De acordo com a denúncia, o acusado teria se aproveitado das informações privilegiadas sobre a localização dos R$ 660 mil para sumir com o dinheiro. Uma terceira pessoa também teria participado da ação, mas a identidade ainda é desconhecida
A dupla foi indiciada por roubo triplamente qualificado: concurso de pessoas (ação em grupo), uso de arma e restrição de liberdade. As investigações começaram em setembro de 2014, um mês depois do furto à agência bancária e do sumiço do dinheiro apreendido.
A prisão preventiva não tem prazo determinado e foi expedida para "garantir a ordem pública". O G1 não conseguiu contato com a defesa dos presos e com o banco assaltado em agosto.
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