quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

ATÉ QUE FIM ALGUÉM SE LEMBROU! AS CRUZES NA PRAIA LEMBRAR AS MORTE DE POLICIAIS

Rio: ato contra morte de policiais enche praia de Copacabana com cruzes pretas

Redação SRZD

O ONG Rio de Paz organizou nesta terça-feira, 9, uma ato contra a morte de policiais nos últimos dois anos. Os participantes fincaram 152 cruzes de cor preta na areia da praia de Copacabana, o número é equivalente ao de agentes mortos no período entre 2013 e 2014.
Protesto contra morte de policiais. Foto: Reprodução de TV
De acordo com a cabo Flávia Louzada, do 22º BPM (Maré), que integrava o protesto, a violência é a principal causa do assassinato do policiais, ela afirmou também que a categoria precisa ser protegida.
"Só neste ano foram 79 mortos e 258 baleados. Na segunda-feira, quatro PMs foram baleados no Complexo no Alemão. A gente sempre combateu a violência contra outras pessoas, mas agora somos nós que necessitamos de proteção", disse Louzada.
Fotos com policiais mortos. Foto: Reprodução de TV
O sargento Carlos Antônio de Aquino, do 25º BPM (Cabo Frio), também estava no ato e denunciou a diferença no tratamento entre dois tipos de policiais com os que integram o projeto das Unidades de Polícia Pcacificadoras (UPPs).
Foto ao lado das cruzes pretas. Foto: Reprodução de TV
"O problema começa com o descaso do governo. O governador deveria criar leis mais duras e o comandante da PM deveria ser mais presente, sem essa segregação entre praças e oficiais. Nos batalhões, tem coletes vencidos e armas inoperantes. Alguns colegas morrem por causa disso. Já a UPP nada mais é do que um Destacamento de Policiamento Ostensivo (DPO) com mais efetivo, mas as favelas não estão pacificadas. E ainda tem muitas drogas nos morros. parece um acordo de cavalheiros entre a bandidagem e os governantes", desabafou Aquino.
Ato contra morte de policiais. Foto: Reprodução de TV
A protesto ocorreu às 11h e contou com a participação dos parentes e familiares das vítimas, que colocaram flores ao lado das cruzes para homenagear os oficiais mortos em serviço e durante a folga. O protesto foi realizado em ocasião do Dia Internacional dos Direitos HUmanos, a ser celebrado nesta quinta-feira, 10.

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