segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Secretário Defesa Social é acusado de demitir Controlador(Corregedor), porque o mesmo se recusou a abrir processos contra os PMs e BMs que apoiaram candidatos militares na eleição para deputado federal e estadual não aliado ao governo do estado! O ex-controlador geral disse que foi demitido por se recusar a instaurar processos contra PMs que declararam votos a “candidatos de oposição” ao Governador. Ele disse ainda que com as eleições vinha sendo pressionado a instaurar processos contra policiais por declararem voto a candidato de oposição e completou: não admiti isso, o que entendo ser uma verdadeira caça às bruxas”

CEARÁ

SSPDS nega fator político na demissão de 

ex-titular


Segundo a pasta, exoneração ocorreu por "transgressão disciplinar", após o ex-controlador se recusar a apurar supostas irregularidades de PMs

Carlos Mazzacarlosmazza@opovo.com.br


Rejeitando “pressão política” na demissão do ex-controlador geral de Segurança Santiago Amaral Fernandes, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) expediu nota na noite de ontem que atribui exoneração à “típica transgressão disciplinar” do ex-titular.

Segundo a pasta, Santiago desobedeceu ofício assinado pelo titular da SSPDS, Servilho Paiva, determinando abertura de investigação para apurar desvio de conduta de policiais e bombeiros militares durante a eleição deste ano. De acordo com a nota, os militares teriam gravado vídeo em apoio a duas candidaturas proporcionais.

A secretaria reforça que a ação vai contra a legislação. “Ao militar é vedado - salvo na condição de candidato a cargo eletivo - participar de atividade político-partidária”, destaca. A pasta afirma ainda que o mesmo ofício foi encaminhado ao Ministério Público Militar, que - ao contrário de Santiago - acatou ao pedido e determinou instauração de inquérito para apurar as irregularidades.

Em nota enviada ao O POVO na última sexta-feira, o ex-controlador geral disse que foi demitido por se recusar a instaurar processos contra PMs que declararam votos a “candidatos de oposição” a Cid Gomes (Pros). “Agora, com as eleições, vinha sendo pressionado a instaurar processos contra policiais por declararem voto a candidato de oposição. Não admiti isso, o que entendo ser uma verdadeira caça às bruxas”, disse.

Apesar de tanto SSPDS quanto Santiago evitarem citar candidaturas que motivaram as ações, se supõe que seriam de Capitão Wagner (PR) e Cabo Sabino (PR), lideranças do movimento sindical da PM que se elegeram deputado estadual e federal, respectivamente. O próprio Wagner diz que PMs que o apoiam estariam sendo perseguidos pela cúpula da pasta.

Fonte: O Povo

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