PM suspeito de emprestar arma para assalto em Itaquaquecetuba é preso
Crime em loja aconteceu em 17 de setembro e deixou três mortos.
PM e assaltantes cresceram no mesmo bairro e eram amigos, diz delegado.
Do G1 Mogi das Cruzes e Suzano com informações da TV Diário
Investigações da Polícia Civil levaram à prisão de um policial militar suspeito de participar de um assalto em Itaquaquecetuba. O PM teria emprestado sua arma para assaltantes em um tentativa de roubo que acabou com três mortos.
Foi pelo número da arma usada no crime que as investigações chegaram ao policial. “No dia que eu estava elaborando o boletim de ocorrência eu fui cadastrar a arma, e fiz isso cinco horas após o crime. Descobri que o policial registrou uma ocorrência de furto no interior de veículo. Ele narrou ao delegado em São Paulo que havia deixado sua pistola no interior do seu carro e alguém a subtraiu“, explica o delegado Eduardo Boigues.
No dia 17 de setembro uma loja de ferragens de Itaquaquecetuba foi invadida por assaltantes. A ação acabou com a morte de dois ladrões e também do segurança do estabelecimento.
O PM morava no mesmo bairro que os criminosos que participaram do crime. “Cresceram juntos no mesmo bairro, o Jardim Maia na Zona Leste de São Paulo. E o fato de crescerem juntos, os pais serem amigos, os irmãos já terem estudadona mesma escola, acabou criando uma amizade que depois mesmo um indo para o crime, pertencente a uma facção criminosa e o outro na Polícia Militar, ele não conseguiu desvencilhar dessa amizade”, com tinua o delegado.
De acordo com a polícia, o carro usado na fuga era de um terceiro criminoso, que no dia da ação esperava do lado de fora dando cobertura aos comparsas.
As investigações foram feitas pela Polícia Civil de Itaquaquecetuba e pela corregedoria da Polícia Militar. O trabalho continua porque ainda existe a hipótese de que uma quinta pessoa esteja envolvida no caso. “O policial militar que atendeu a ocorrência foi informado por populares que dois indivíduossaíram correndo. Ou seja, se o policial militar não participou, não estava no interior do veículo, um segunda pessoa poderia estar. Esse seria o quinto elemento”, conclui Boigues.
O policial suspeito está preso no presídio Romão Gomes, na capital, e vai responder por latrocínio.
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