segunda-feira, 15 de setembro de 2014

"Policiais militares e bombeiros enganados há cinco anos"


Ruy Sant'Anna:"Policiais militares e bombeiros enganados há cinco anos"

Jornalista e advogado

Ruy Sant'Anna:

Jornalista e advogado Ruy Sant'Anna 
(Foto: Divulgação)
Jornalista e advogado Ruy Sant'Anna
O discurso democrático do governo Dilma é “bunitinhu”, mas todo cuidado é pouco quando “propostas” que vêm por Medida Provisória ou Decreto querem se eternizar. Lembre-se do canhestro Decreto que tentou, com uma canetada, transformar o Brasil num satélite do bolivarismo. E atenção porque ainda está pendente.  Repito: todo cuidado é muito pouco quando querem nos enfiar goela abaixo veneno, na embalagem de remédio.
A presidente volta e meia trai seu subconsciente. Há poucos dias Dilma disse com todas as letras que quer “rever a constituição”, para entre outras desfaçatezes, colocar a polícia civil e militar sob seu comando, não sem antes tirar da Polícia Militar exatamente a força militar, sua principal característica.
Qual o tresloucado fundamento que Dilma e seus áulicos sustentam para enfraquecer a Polícia Militar, Civil e Bombeiros? A carcomida história “contra a ditadura de 64”. Pois é, mas Dilma tanto quanto Lula não tampam nem torcem o nariz quando deitam e rolam nos argumentos e atrocidades cometidos por Cuba, Venezuela, Coreia do Norte e mais países africanos que levam no chicote e fuzilamento a quem se opuser às atrocidades e corrupções de seus governos. Pior, com as ajudas a essas ditaduras atrozes, fortalecem seus governos contra seus compatriotas.
Ela falando desse jeito parece que fala da Constituição Federal como se fosse um reles gibi ou revista de fofocas. E os deputados e senadores que sustentam politicamente a presidente Dilma fingem que esse totalitarismo é normal em uma estadista. Patética tentativa de criar uma anomalia. Isso é golpe compactuado por maus políticos que, ao se entregarem ao servilismo palaciano,  querem dar ares de legalidade a um golpe solerte à democracia que abraça ao sistema federativo.
Por isso, Dilma finge que avança e recua com a PEC 300, enquanto vem com a conversa de alteração da Constituição Federal.
Isso é golpe de Dilma com seus incensadores e blindadores que fazem de tudo há mais de cinco anos contra a PEC 300. E o que propõe a PEC 300 é nada mais nada menos que uma tentativa para unificar os soldos (salários) dos policiais militares e bombeiros em âmbito nacional. Assim, Dilma não permite que sua base aliada aprove a PEC 300; pois essa Proposta está indo e vindo para supostas pautas de discussão que não acontecem há cinco longos anos. Para enrolar ainda mais, Dilma, de vez em quando, inventa de falar numa “revisão constitucional” para unificar as Polícias Militar, Civil e Bombeiros, com isso cria expectativas, mas nada é resolvido.
Antes que alguém saia falando o que não deve, tem que saber que essa PEC prevê que o estado que demonstrar insuficiência de verba para pagar seus PMs e Bombeiros,  o governo federal suprirá com um fundo financeiro para cobrir as partes faltantes. Aliás, essa medida já existe no Distrito Federal e os PMs e Bombeiros de lá são os mais remunerados do país.
Por que Dilma insiste em castigar a Polícia Militar e Bombeiros? E agora durante a campanha eleitoral finge que tudo está numa boa, sendo que a situação que essas mulheres e homens enfrentam é de penúria.
A situação de quem mente é a seguinte: O ser humano é tudo igual. É, é,... O mentiroso é igual ao verdadeiro, só que é difícil acreditar nele. Ele é mentiroso!
Por último, observe que a situação do candidato palaciano petista, senador Delcídio Amaral, quando confrontado com essas realidades e seus discursos é, no mínimo, complicada. As promessas para essas áreas tão importantes para a segurança da população, na campanha eleitoral devem jorrar, com a presença do candidato no horário eleitoral na TV e Rádio que, possivelmente, pode alegar “redobrado empenho da presidente Dilma, no reconhecimento dos direitos e garantias desses policiais e bombeiros”, blá,blá, blá. A verdade é que quem alardeia tanta influência e competência política agora está complicado diante desses fatos, pois não há como se descolar da presidente Dilma de quem tem e deve lealdade.
Sim, os problemas estão no cenário federal da Câmara e Senado, mas o candidato do PT ao governo do estado não abdicou de seu cargo de senador e salário, o que é direito seu. Veja que não reclamo da atitude do senador Ruben Figueiró, primeiro porque o conheço bem e sei de sua índole decidida: “pão, pão, queijo, queijo; não fica rodeando o toco”, e de mais a mais Figueiró não é da base aliada de Dilma, e já se manifestou positivamente em reconhecimento aos méritos dessas questões. Portanto o questionamento é sobre a base aliada da presidente.  Afinal, os que são maltratados, injuriados e residem em Mato Grosso do Sul votarão nos candidatos daqui, com exceção do à Presidência. 
Algumas novas promessas devem surgir tentando desmoralizar a parte aqui exposta. Enquanto isto me solidarizo com toda essa sofrida e maltratada classe de valorosas e corajosas pessoas que ainda acalentam em seus corações e mentes o amor à Pátria e Nação com exemplar dedicação cívica, e lhes dou bom dia, o meu bom dia pra vocês.
Fonte: Correio do Estado

Um comentário:

  1. Bom senhores militares, com DILMA e essa corja mentirosa do PT no poder não teremos direito algum reconhecido em nosso favor. Se os senhores quiserem sofre mais quatro anos votem neles novamente. Mas para mim e família fora PT fora PT fora PT...

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