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Policiais militares marcam
protesto para esta quinta-feira
Publicação: 03/09/2014 19:57
Atualização: 03/09/2014 21:01
Na manhã desta quinta-feira (04),
policiais militares estarão
concentrados, a partir das 9h30, no
Parque 13 de Maio, na região central
do Recife, para protestas sobre a
suspensão de novas turmas no Curso
de Formação de Sargentos (CFS) da
corporação. Eles caminharão até a
Assembleia Legislativa de
Pernambuco, onde querem apoio
político.
Segundo os militares, o curso foi
resultado de uma seleção feita em
2010, que gerou diversas ações
judiciais relacionadas a interpretação
de um dos itens do edital do
concurso. Na época, de acordo com
eles, a banca examinadora havia dito
aos candidatos que eles teriam que
acertar 40% nas provas gerais,
composta por sete disciplinas, e 40%
nas provas específicas, com três
matérias. No entanto, após a
realização das provas, o coronel
Geová emitiu ofício retificando a
interpretação. Pela nova orientação,
os candidatos teriam que ter acertado
40% das questões em cada disciplina
das provas gerais e das provas
específicas.
“Dessa forma, muitos candidatos,
cerca de 6 mil, foram eliminados,
incusive um que havia obtido a
segunda maior nota do concurso. Os
candidatos entraram na Justiça sob a
alegação de que foram prejudicados.
Mas o estado fez acordos com alguns
candidatos e eles começaram a fazer
o curso, mesmo subjudície”, contou
Madruga.
Inicialmente era 105 vagas mas diante
dos acordos e do fato de a última
formação ter sido feita há mais de 15
anos, foram abertas outras 1,2 mil
vagas, que foram divididas em seis
turmas. Segundo o advogado, o
último grupo, que era formado 90%
por militares que haviam sido
eliminados e havia começado há 1
mês, teve as aulas suspensas pelo
governo, no dia 22 de agosto.
O governo do estado informou,
entretanto, que a 6ª turma, com 228
graduados, concluiu o curso no dia
02 de agosto deste ano, 17 meses
após o prazo de expiração do curso
definido no edital. No último dia 01, o
Tribunal de Justiça de Pernambuco
(TJPE) concedeu, ao executivo, uma
liminar suspendendo todas as
decisões favoráveis aos militares. Na
decisão, o desembargador Frederico
Ricardo de Almeida Neves entendeu
que o cumprimento das liminares
dadas aos militares demandaria a
formação de novas turmas e,
consequentemente, lesão ao erário
público, estimado em R$ 2.016, 56
por aluno.
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