quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Suspeito de dar golpe de venda de armas em PMs de Pernambuco, Paraíba, Bahia e Alagoas é preso em Maceió


Homem é preso após vender e não entregar armas para policiais em AL

Diógenes Góes é suspeito de aplicar golpes também em PE, BA e PB. Empresa de artigos militares lesou mais de 30 pessoas em Maceió.
26/08/2014 21h41 - Atualizado em 26/08/2014 21h41
Do G1 AL
Após constantes denúncias de militares e agentes penitenciários, policiais militares de Alagoas prenderam, no final da tarde desta terça-feira (26), no bairro do Trapiche, emMaceió, o empresário Diógenes Alves de Góes, 42, que é suspeito de estelionato por vender armas, mas não entregar o produto no prazo previsto lesando dezenas de agentes de segurança.
Homem é suspeito de aplicar golpes em policiais militares e agentes penitenciários (Foto: Micaelle Morais/G1)
Polícia Civil apurou que Diógenes Góes negociava material militar também em outros estados do Nordeste (Foto: Micaelle Morais/G1)
Segundo as denúncias, que resultaram na prisão do empresário que é proprietário da empresa DS Consultoria, que possui autorização para comercializar legalmente armas, munições e diversos outros produtos militares, Diógenes Góes vendeu desde o começo do ano, só em Alagoas, armas para mais de 30 pessoas, entre militares e agentes penitenciários, que pagaram pelo produto que não receberam.
Levantamentos da Polícia Civil de Alagoas, que apura as denúncias, levantaram que a prática do empresário já havia sido aplicada nos estados da BahiaPernambuco eParaíba.

“A cartela de armas dele tem um preço relativo de mercado, o que não levanta suspeita. Ele é bem atencioso durante a venda, porém, após receber o dinheiro, ele some”, disse um agente penitenciário, que preferiu não se identificar, ao contar que pagou R$ 3,5 mil pela arma que nunca recebeu.

Preso em flagrante negociando armas com militares dentro da Academia de Polícia de Maceió, no Trapiche, Diógenes Goes, relatou que a empresa dele atua há dois anos no mercado e nunca teve problemas com clientes. “Negocio material militar há mais de dois anos e nunca tive problema. As armas compradas recentemente não foram entregues porque são importadas e demoram a chegar”, justificou.

Após a prisão do suspeito, que foi encaminhado para Central de Flagrantes, mais de 30 pessoas compareceram para prestar depoimento como vítimas.

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