domingo, 10 de agosto de 2014

Filhos seguem exemplo dos pais e escolhem a mesma profissão na polícia


Cruzeiro do Oeste – A rotina de policiais militares nem sempre é fácil. São escalas de serviço que atravessam a madrugada, aniversários comemorados à distância, riscos à vida e outras datas, como o dia dos pais, celebrado hoje (10), dentro da viatura em patrulhamento. Ainda assim, há filhos que, a exemplo do pai, seguem a carreira militar e numa coincidência do destino acabam servindo juntos, no mesmo quartel, na sede do 7º Batalhão de Polícia Militar (7º BPM), em Cruzeiro do Oeste.
O sargento Almir Martinez, 45, tem 19 anos de Polícia Militar (PM). Ele entrou na corporação depois de trocar a boleia de um caminhão pela farda. “Na época foi mais pela questão salarial, mas depois a gente vai gostando e se apaixona pela profissão”, explica. Paixão que foi repassada ao filho, o soldado Leonardo Martinez, 22, que passa hoje o primeiro Dia dos Pais na mesma profissão do sargento. “Escolhi isso pelo exemplo que ele me dava dentro de casa e pela demonstração do que ele fazia”, diz o policial militar.
Aos seis anos de idade o soldado Leonardo voltava para casa quando viu diversas viaturas em frente a um prédio em Cruzeiro do Oeste e foi checar o que era, já que o pai trabalhava na Polícia Militar. Dentro da edificação o pai era mantido refém e as equipes jogavam bombas para conter os sequestradores. “Quando cheguei em casa disse para minha mãe: o pai morreu”, lembra.
Instantes depois chegava o sargento Almir. A situação fazia parte de um treinamento da Polícia Militar. Anos depois, em 2000, a situação passaria a ser real. Um colega de farda foi assassinado a tiros numa emboscada ocorrida em Umuarama. O sargento Almir estava junto às equipes que foram atender uma falsa denúncia de tiroteio. No local, o risco era verdadeiro, e apesar de o sargento ter socorrido o policial ferido, ele não resistiu.
“Eles atiraram contra a guarnição e eu cheguei a levar ele para o hospital, mas ele morreu depois de algumas horas. Mas em todos os lugares são assim, tem altos e baixos em qualquer profissão”, relembra o policial militar.
Mesmo com esses percalços o soldado Leonardo desde o ensino médio pensava em seguir os passos do pai. Depois disso começou a cursar Direito na Universidade Paranaense (Unipar), mas nem só os professores de Umuarama têm lugar nos estudos do soldado Leonardo. Na escola de formação do 7º BPM, o pai passa ao filho os ensinamentos da PM, dessa vez como colega de farda. “Dos [policiais] mais antigos é o que a gente tem mais contato, é muito bom trabalhar junto”, conta.
No primeiro jogo da Copa do Mundo, finalmente, pai e filho, sargento e soldado, trabalharam juntos em patrulhamento pela cidade. “Foi bem tranquilo, ele é um cara tranquilo e não foi registrada nenhuma ocorrência”, revela o soldado Leonardo. Neste domingo pai e filho, colegas de trabalho e amigos na vida, irão dividir experiências de farda e receber o carinho um do outro no Dia dos Pais.

Fonte: Ilustrado

2 comentários:

  1. DEUS ME LIVRE DE MEU FILHO QUERER SER POLICIAL MILITAR COMO O PAI DELE É...JAMAIS VOU DESEJAR UMA DESGRAÇA DESSA PRA ELE...SOU PM A 23 ANOS...E SÓ AGORA É QUE VOU SER CABO...ANTES QUE VC DIGA...QUEM MANDA NÃO ESTUDAR...VOU TE RESPONDER...ESTUDEI PARA PASSAR NO CONCURSO IGUAL A OS OFICIAIS QUE PASSARAM NO CONCURSO TBM...E ELES OS OFICIAIS NÃO PRECISARAM ESTUDAR NOVAMENTE PARA SEREM PROMOVIDOS...ELES COM O TEMPO DE POLÍCIA QUE EU TENHO ( 23 ANOS ) JÁ SÃO CORONEL...ENQUANTO QUE QUEM ENTROU COMO SOLDADO AGORA É QUE VAI SAIR CABO...OUTRA COISA...AINDA TENHO QUE IR PRA UM CURSO PRA PODER SAIR CABO...ENQUANTO ELES ( OFICIAIS ) AS PROMOÇÕES VÃO SENDO PROMOVIDOS SEM PRECISAR FAZER CURSO...MAIS UMA VEZ EU DIGO...DEUS QUE ME LIVRE DE UM FILHO MEU ENTRAR NESSA PORCARIA...

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  2. finalmente! alguém com juizo! isso cmt. oriente seu filho que existe outros cargos consegui formar os meus trabalhando em segurança dia e noite , terminaram seus cursos em universidades federais,sem cotas, foram na raça!. que deus lhe ajude, mais tem gente que gosta, jamais queria que eles passassem o que passei.

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