Policiais vão a justiça questionar proibição do uso de armas em boates
Entidades representativas dos policiais em Goiás protocolaram nesta terça-feira (15) um mandado de segurança coletivo contra a portaria da Secretaria de Segurança Pública (SSP) que proibiu o uso de armas do Estado por policiais em casas de lazer, como bares e boates, fora do horário de serviço. A informação foi dada pelo presidente em exercício do Sindicato dos Policiais Civis do Estado (Sinpol),Paulo Sérgio Alves de Araújo, ao programaCidade Urgente, da Rádio 730.
Ele questionou a proibição e argumentou: “O policial não tem só o direito de andar armado, é uma prerrogativa, ele é obrigado a andar armado”. Para ele, pelo fato de trabalhar com investigação e proteção contra o crime, o policial é vulnerável sem o uso da arma de fogo. “Todo profissional trabalha, volta pra casa e fica em paz, o policial não, ele deve ficar 100% alerta”, exemplificou.
O sindicalista criticou ainda a Associação de Bares e Restaurantes (Abrasel) que solicitou a proibição à SSP. Na opinião dele, a entidade deveria ter procurado diálogo com os policiais. Na opinião dele, a totalidade dos policiais não pode ser punida por desvios do que considera uma minoria.
“O que nós temos que fazer é dar poder à Corregedoria para que essas pessoas que abusam dos seus direitos sejam responsabilizadas”, opinou. “Não se pode criminalizar 20 mil pessoas. Não podemos criminalizar essas pessoas pela atitude de três pessoas que trocaram tiros em uma boate”, completou.
Fonte: Diário de Goiás
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