Aposta no jogo do bicho vai parar na polícia
Policial tentou receber prêmio de R$ 240 mil e não conseguiu. Foi batena cooperativa e diz ter sido ameaçado. Disputa foi parar na Central de Plantões
Publicado em 19/06/2014, às 23h31
Do JC Online
Foto: Edmar Melo/JC Imagem
O recebimento de um prêmio de jogo de bicho acabou em confusão na noite desta quinta-feira (19). O soldado da Polícia Militar Daniel Robson da Silva Viana, 26 anos, fez uma aposta de R$ 20 e acertou um terno de dezena. O prêmio que ele deveria receber totalizava R$ 240 mil, mas a Cooperativa Aliança, responsável pela aposta, disse que não faria o pagamento.
Segundo Daniel Robson, foi ao tentar receber o montante que foi informado que o valor não seria pago. “Primeiro fui à banca onde fiz a aposta, em Campo Grande, e a atendente entrou em contato por telefone com a central. Ela me orientou a ir até lá, na Rua da Praia (bairro de São José). Ao chegar, um comissário da Polícia Civil que se identificou como irmão do dono da cooperativa disse que não pagaria porque o arrecadador das apostas fora assaltado. E o que eu tenho a ver com isso?” indagou.
Ainda segundo o soldado, ele foi recebido na cooperativa por três homens armados que tentaram recolher o comprovante da aposta. Ele reconheceu que é viciado em jogo de bicho. Um amigo de Daniel, também militar, que não quis se identificar, esperava por ele do lado de fora da cooperativa e teria visto quando um dos seguranças escondeu duas armas em um posto de gasolina perto do local. Ele avisou a Daniel, que chamou a polícia.
“Depois que chamei a polícia, fui ao posto e encontrei uma pistola 380”, disse Daniel. Quando a polícia chegou, encontrou munição de fuzil 762 e de revólver calibre 38. Como ninguém assumiu ser o dono do material, cerca de 15 pessoas que estavam na cooperativa foram levadas para a Central de Plantões da Capital, em Campo Grande. Às 23h, a polícia ainda seguia colhendo depoimentos dos envolvidos. Os funcionários da Aliança disseram que a cooperativa é ligada ao PE da Sorte.
Representantes da Corregedoria da Secretaria de Defesa Social acompanhavam a ação, pois o jogo de bicho é contravenção penal. Deve ser instaurado um procedimento para apurar a participação de policiais civis e militares no jogo, Daniel diz que vai à Justiça para exigir o prêmio.
Fonte: JC ONLINE
Segundo Daniel Robson, foi ao tentar receber o montante que foi informado que o valor não seria pago. “Primeiro fui à banca onde fiz a aposta, em Campo Grande, e a atendente entrou em contato por telefone com a central. Ela me orientou a ir até lá, na Rua da Praia (bairro de São José). Ao chegar, um comissário da Polícia Civil que se identificou como irmão do dono da cooperativa disse que não pagaria porque o arrecadador das apostas fora assaltado. E o que eu tenho a ver com isso?” indagou.
Ainda segundo o soldado, ele foi recebido na cooperativa por três homens armados que tentaram recolher o comprovante da aposta. Ele reconheceu que é viciado em jogo de bicho. Um amigo de Daniel, também militar, que não quis se identificar, esperava por ele do lado de fora da cooperativa e teria visto quando um dos seguranças escondeu duas armas em um posto de gasolina perto do local. Ele avisou a Daniel, que chamou a polícia.
“Depois que chamei a polícia, fui ao posto e encontrei uma pistola 380”, disse Daniel. Quando a polícia chegou, encontrou munição de fuzil 762 e de revólver calibre 38. Como ninguém assumiu ser o dono do material, cerca de 15 pessoas que estavam na cooperativa foram levadas para a Central de Plantões da Capital, em Campo Grande. Às 23h, a polícia ainda seguia colhendo depoimentos dos envolvidos. Os funcionários da Aliança disseram que a cooperativa é ligada ao PE da Sorte.
Representantes da Corregedoria da Secretaria de Defesa Social acompanhavam a ação, pois o jogo de bicho é contravenção penal. Deve ser instaurado um procedimento para apurar a participação de policiais civis e militares no jogo, Daniel diz que vai à Justiça para exigir o prêmio.
Fonte: JC ONLINE
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