terça-feira, 3 de junho de 2014

Comissão investigará se há excesso de PMs em função burocrática em AL


Decisão foi tomada na manhã desta segunda-feira em reunião do Conseg. Objetivo é saber se o trabalho ostensivo está sendo prejudicado.
02/06/2014 11h38 - Atualizado em 02/06/2014 11h54
Por Natália Souza
Do G1 AL
Comissão vai apurar se há excessos de policias nos quartéis e na delegacia geral da Polícia Civil (Foto: Natália Souza/G1)
Comissão vai apurar se há excessos de policias
no quartel geral da PM (Foto: Natália Souza/G1)
O Conselho Estadual de Segurança (Conseg) criou uma comissão, nesta segunda-feira (2), para apurar se há excesso de policias em serviços burocráticos no quartel geral da Polícia Militar em Alagoas.
O presidente do Conseg, Maurício Breda, designou uma comissão formada por três conselheiros coronel Mário da Hora da Polícia Militar, pelo advogado Marcondes Richardeson Torres Costa (Seds) e Adriano Amaral do Corpo de Bombeiros, para averiguar se é necessário o quantitativo de policiais militares em funções burocráticas no quartel.
O conselheiro Marcondes Costa, que também é corregedor geral do sistema de defesa da Secretaria de Estado da Defesa Social (Seds) afirmou que, se necessário, serão realizadas vistorias nesses locais. "Não posso afirmar concretamente porque não temos números exatos e não quero passar informações equivocadas. Essa comissão é justamente para investigar", disse.
Segundo Maurício Breda, a medida foi tomada porque na última sessão foi solicitado que o quartel da PM enviasse um relatório com a lista de todos os policiais que estavam exercendo função que não seja ostensiva. "Achamos preliminarmente que havia muitos policiais fora da rua, por isso instauramos essa comissão para averiguar se é necessário esse quantitativo nos quartéis exercendo função burocrática", explicou.
A comissão tem poder de fazer vistorias e vamos emitir um relatório no final dessa análise. Ainda de acordo com Breda, a lista deve passar de 200 policiais. "Não podemos afirmar que existe um abuso dos policiais, mas devemos investigar se esse quantitativo é necessário mesmo. Tem muitos policiais no relatório, mas não sabemos se a quantidade é necessária, ou se tem muito porque realmente existe um abuso", ressaltou.
Brêda destacou que os policiais recém-concursados e nomeados devem estar realizando serviços ostensivos.


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