segunda-feira, 2 de junho de 2014

CNN: País da Copa! Rio de Janeiro para o mundo.






Rio de Janeiro

CNN exibe traficantes em ação no Rio de Janeiro

Rede de TV americana entrevista bandidos em favelas e faz alerta 

sobre a criminalidade ainda presente nos morros, apesar da 

'pacificação'

A repórter Shasta Darlington entrevista traficante em favela do Rio de Janeiro
A repórter Shasta Darlington entrevista traficante em favela do Rio de Janeiro (Reprodução)
Apesar dos esforços do governo para tranquilizar os turistas que estão a
caminho da Copa do Mundo, o noticiário internacional tem mostrado
 repetidamente os problemas da criminalidade no país. Na noite desta
quinta-feira, a rede americana de TV CNN exibe, em sua página na internet,
uma reportagem que mistura cenas de bailes funk com bocas de
 fumo e bandidos armados no Rio de Janeiro. A repórter Shasta
Darlington entrevistou traficantes e mostrou como a vida prossegue
normalmente, na rua em que funciona uma boca de fumo à luz do dia.
A reportagem lembra que, a partir de 2008, o processo de “pacificação” –
com a criação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) – modificou o
cenário em algumas favelas, principalmente na área turística. Mas destaca
também o que a população da cidade já sabe: os morros cariocas estão
longe da imagem de tranquilidade que a propaganda vem exibindo.
A reportagem da CNN é exibida um dia depois de outra imagem
impressionante do Brasil reproduzida nas páginas de veículos
americanos e europeus: o confronto entre índios e policiais a
cavalo em Brasília.
Segurança - A presidente Dilma Rousseff determinou que as Forças
Armadas se façam presentes, de forma ostensiva, nos Estados onde
serão realizados jogos da Copa ou onde houver seleções estrangeiras
hospedadas. Soldados do Exército estarão presentes nos trajetos por
onde as autoridades e as delegações passarão, nos arredores dos
diversos centros de treinamento, a exemplo da Granja Comary, em
Teresópolis, no perímetro dos hotéis onde os visitantes estiverem
hospedados e nas ruas das cidades, onde for conveniente os militares
estarem à mostra.
Dilma quer que os militares sejam vistos na maior quantidade de pontos
 possíveis pela população, para funcionar como poder dissuasório,
desestimulando qualquer tipo de aventura de baderneiros. Quer
também dar "sensação de segurança" à população em geral, aos
torcedores e às autoridades. "Quero que as Forças Armadas apareçam.
Que tenham visibilidade", determinou a presidente. A ordem dela é que
 "todos vejam o Exército nas ruas e se sintam seguros".
A presença destes militares nas ruas está coberta, legalmente, por um
instrumento já assinado por Dilma e publicado no Diário Oficial de
segunda-feira, que está sendo chamado de "GLO preventiva", que
dá o poder de as Forças Armadas agirem para dar Garantia à Lei
e à Ordem (GLO).
O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, chegou a falar em pedir
 uma nova participação do Exército na segurança, além da que já ocorre
 no Complexo da Maré. Mas, até o início da noite desta quinta-feira, ele
não havia concretizado o pedido. O Estado do Rio Grande do Norte,
que estava enfrentando problemas de segurança, está discutindo uma
solicitação similar.
Apesar de o ataque ao ônibus da seleção ter desencadeado a ampliação
da atuação das Forças Armadas, como reforço à Polícia Federal e
Polícia Militar, "esta disponibilização de reforço em nada altera as
competências e funções dos entes responsáveis pela segurança da
Copa, já definidas no Plano Operacional", asseguraram os ministérios
daJustiça e da Defesa, em nota, acrescentando que "o planejamento
de segurança para a Copa" está sendo feito de forma "integrada e
coordenada entre as forças de segurança".
(Com Estadão Conteúdo)

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