quinta-feira, 1 de maio de 2014

Tiroteios no Alemão deixam 2 policiais baleados


Trocas de tiros foram no Largo do Mineiro e na favela Nova Brasília.
PMs de outras UPPs reforçam segurança na região.


Do G1 Rio

Um policial militar foi baleado no conjunto de favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio, na manhã desta quinta-feira (1°). Por volta das 8h30, uma guarnição da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) Alemão fazia patrulhamento na localidade conhecida como Largo do Mineiro, quando encontrou criminosos armados. O grupo atirou contra os policiais, e o PM foi atingido no rosto. Ele foi socorrido e encaminhado ao Hospital Getúlio Vargas (HGV), na Penha, onde passaria por cirurgia. O policiamento seguia reforçado no Complexo do Alemão, com apoio de 200 policiais de outras UPPs.
Na noite de quarta-feira (30), um tiroteio deixou um policial do Batalhão de Operações Especiais da PM (Bope) baleado, como mostrou o Bom Dia Rio. O soldado levou um tiro na perna enquanto patrulhava a favela Nova Brasília. Houve confronto entre policiais e bandidos na mesma comunidade.
O policiamento continuava reforçado também no Morro do Chapadão, onde ônibus foram incendiados na segunda-feira (28). Nesta quarta, as escolas municipais reabriram após os protestos, mas a frequência de alunos foi baixa. Outras unidades ficaram fechadas.
Ônibus queimados e UPA depredada
Quatro ônibus foram queimados na estrada do Itararé, em Bonsucesso, um dos acessos ao Alemão, na noite de segunda. Durante o confronto, criminosos invadiram a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no local e a depredaram. Três pessoas foram detidas, acusadas de estarem com pedras na mão e de tentativa de depredação. Elas foram levadas à 45ª Delegacia de Polícia.

Segundo a coordenadoria das UPPs, cerca de 50 moradores da comunidade interditaram a Estrada do Itararé, nos dois sentidos, em protesto, por volta das 20h30. O policiamento foi reforçado no entorno do Alemão.
Idosa morta no domingo
Uma idosa foi baleada e morreu após tiroteio entre policiais e criminosos na favela Nova Brasília, na noite de domingo (27). Dalva Arlinda Beserra de Assis, de 72 anos, foi levada para ser socorrida na UPA, onde morreu.
A sede da UPP Nova Brasília foi atingida por tiros, após a morte da idosa. Também houve registro de tumulto, com policiais atirando balas de borracha contra os manifestantes.
O tiroteio aconteceu após a prisão de Ramires Roberto da Silva, de 20 anos, que era foragido da Justiça e um dos suspeitos de participação no assassinato da policial militar Alda Rafael Castilho, que era lotada na UPP Parque Proletário, e do subcomandante da UPP Vila Cruzeiro, tenente Leidson Acácio.
Ele foi preso na própria comunidade. O Disque-Denúncia oferecia R$ 3 mil como recompensa por informações que levassem a polícia até ele.

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