Pernambucano que é da PGE do Estado de Pernambuco e Também é Secretário de Segurança do Espírito Santo vai implantar o bônus sobre apreensão de armas naquele Estado.

Governo do ES quer pagar bônus a policial que reduzir criminalidade

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Projeto é desenvolvido pelas pastas de Segurança e Ações Estratégicas. André Garcia diz que projeto está quase pronto, mas não é para 2014.

17/05/2014 17h41 - Atualizado em 17/05/2014 17h41

Do G1 ES, com informações de A Gazeta

Secretário de Segurança do ES, André Garcia
(Foto: Reprodução/TV Gazeta)

O governo do Espírito Santo quer pagar bônus para policiais que cumprirem a meta de reduzir o número de assassinatos e os casos de roubos e furtos. Bonificação semelhante já é destinada aos profissionais da segurança de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Bahia e agora São Paulo.

O projeto está sendo desenvolvido pelas pastas de Segurança Pública e Ações Estratégicas, segundo informou o secretário André Garcia. “Já está praticamente pronto, mas não vai ser adotado este ano”, adiantou.

Metas
Além do impacto da medida nos cofres públicos, pontos importantes do projeto ainda não foram definidos, segundo Garcia. Dentre eles está o percentual de redução dos assassinatos e dos crimes patrimoniais a ser estabelecido como meta, o quanto seria pago aos policiais, e a periodicidade dos pagamentos.

Para definir as metas a serem cumpridas pelos policiais, por exemplo, a Secretaria de Segurança Pública (Sesp) precisar ter indicadores – como os de mortes ou roubos – seguros. Algo que já vem sendo conquistado, segundo Garcia, em relação aos homicídios.

No ano passado, foram registrados 1.565 homicídios, 30% a menos do que em 2009, quando ocorreram 2.034 casos. “É uma queda significativa mas ainda temos um número elevado de mortes por ano que trabalhamos para reduzir”, disse Garcia.

A mesma segurança não se tem em relação a outros indicadores, como o de roubos, furtos, assaltos em vias públicas, dentre outros, que há quase dois anos não é divulgado pela Secretaria de Segurança Pública (Sesp). Dados, diz Garcia, cuja metodologia está sendo melhorada, mas que ainda precisam ser monitorados com precisão para evitar casos de duplicidade.

Também não há definição sobre o quanto seria pago aos policiais. Há ponderações em relação a casos, como aqueles em que houver, por exemplo, redução das mortes no Estado mas em determinado município ocorrer aumento dos homicídios. “O policial terá um bônus por cumprir a meta do Estado, mas o valor teria que ser reduzido porque a meta de seu município não foi cumprida”, pondera Garcia.

Armas
Outra bonificação já adotada no Estado é destinada a apreensão de armas de fogo, e que pode garantir aos policiais civis e militares uma renda extra de R$ 1,8 mil. Projeto cujos indicadores vem mostrando que foi bem-sucedido. Em 2011, foram apreendidas 3.169 e no ano passado, 4.779.

São ações, segundo Garcia, que fazem parte de um processo de gestão, que visa reduzir a violência. “Ações que ampliaram a atuação das polícias e os indicadores mostram os resultados. Somos o terceiro Estado do país, por exemplo, em prisão de homicidas”, destaca.