mônica bergamo
Os policiais militares de São Paulo envolvidos em ocorrências com mortes são na maioria brancos (79%), entre 25 e 39 anos (73%) e homens (97%). Do lado das vítimas, 61% são negras, 57% tinham menos de 24 anos quando morreram e 97% são homens. Os dados, com base em números de 2009 a 2011, são de pesquisa da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) que será apresentada no dia 2.
COR DA PELE
Na população do Estado, os afrodescendentes representam 30%. "Há três vezes mais negros mortos do que brancos", diz a professora Jacqueline Sinhoretto, coordenadora do estudo, que analisou 734 processos com 939 vítimas. Só 1,6% dos autores foi indiciado. Para 98% deles, as investigações apontaram que não houve crime ou que agiram em legítima defesa.
Na população do Estado, os afrodescendentes representam 30%. "Há três vezes mais negros mortos do que brancos", diz a professora Jacqueline Sinhoretto, coordenadora do estudo, que analisou 734 processos com 939 vítimas. Só 1,6% dos autores foi indiciado. Para 98% deles, as investigações apontaram que não houve crime ou que agiram em legítima defesa.
COR DA PELE 2
A Secretaria da Segurança Pública, em nota, informa que vai avaliar os dados do estudo para decidir se eles "podem subsidiar aprimoramentos das políticas públicas de segurança". Declara também que "os policiais são preparados para lidar com a diversidade racial e que, na PM, cerca de 40% dos homens são afrodescendentes".
A Secretaria da Segurança Pública, em nota, informa que vai avaliar os dados do estudo para decidir se eles "podem subsidiar aprimoramentos das políticas públicas de segurança". Declara também que "os policiais são preparados para lidar com a diversidade racial e que, na PM, cerca de 40% dos homens são afrodescendentes".
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