segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

PMPE: Corregedoria da SDS apura denúncia contra comando do 1° Batalhão

Corregedoria da SDS apura denúncia contra comando do 1° Batalhão

Publicado em fevereiro 17th, 2014

A Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social (SDS) determinou a abertura de uma sindicância para apurar as denúncias feitas pelos policiais militares do 1º Batalhão da Polícia Militar de Pernambuco, o Duarte Coelho, responsável pelo policiamento na cidade de Olinda, no Grande Recife.
Numa carta destinada ao governador do estado, ao secretário de Defesa Social e aos órgãos de proteção aos direitos humanos, a tropa diz que chegou ao “limite tolerável, melhor dizer, do suportável”. Segundo militares desse batalhão, durante muito tempo a conduta do comandante da unidade, tenente-coronel Gustavo Alves de Lira, é vista como “inflexível e rígida”.
Batalhão Duarte Coelho fica em Olinda. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Pres
Batalhão Duarte Coelho fica em Olinda. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Pres
O corregedor Sidney Lemos afirmou que a denúncia já foi encaminhada para o corregedor-auxiliar da área militar. “Recebemos uma denúncia contra o comandante e estamos apurando as circunstâncias. Encaminhei para o corregedor militar para que ele analise o que foi relatado pelos militares”, ressaltou Lemos. De acordo com um soldado do 1º BPM, que preferiu o anonimato, o cotidiano no batalhão é muito rígido.
“Estamos com a escala de serviços acima do normal, algumas folgas de oficiais foram cortadas e somos tratados com total desrespeito. Outro problema grave que ocorreu foi a polêmica com o pessoal do motopatrulhamento, que estava sendo obrigado a trabalhar 12 horas por dia”, revelou o militar.
A assessoria de imprensa da PMPE, disse que uma reunião entre a Associação de Cabos e Soldados e o comando da unidade tratou sobre os assuntos questionados pelo efetivo do batalhão. Segundo a nota enviada pela PM, em agosto do ano passado o comando do BPM solicitou aos PMs que trabalhavam com motos mais atenção com a manutenção dos veículos e concedeu “fardamento mais adequedo e confortável”, o que é negado pelos militares.
A PM afirma ainda que implantou uma escala de oito horas de serviço com 40 horas de folga, contanto que a tropa cumprisse as metas do Pacto pela Vida. No entanto, a corporação esclarece que para atender às metas para o combate aos Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVP) houve a necessidade de reforçar o policiamento em algumas áreas, o que acarretou no retorno da escala de 12h de trabalho por 36h de folga. Ainda segundo a PM, não são verícidas as denúncias de represálias contra os militares do 1º Batalhão.

Um comentário:

  1. Concordo que deveremos combater o crime e cumprir metas, mas vivos porque desse modo não iremos ver o fruto do nosso trabalho no futuro..O GOVERNO TEM QUE DAR CONDIÇÕES OS POLICIAIS SÃO SERES HUMANOS...

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