quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

É amigo as coisas estão piorando veja o que aconteceu com esses PMs que estavam trabalhando num Bloco de Carnaval! Os PMs deram ordem para acabar o Bloco, pois o horário já havia acabado, um soldado assessor dovereador do Bloco ficou contra o policiamento e mandou que os policiais apresentasse o TAC do MP... Resultado os PMs saíram de lá corrido senão apanhava!

Alagoas

Vereador que ‘derrubou’ coronel da PM ‘ataca’ militares

O comando da Polícia Militar, (PM), estuda uma ação contra o vereador Silvânio Barbosa, (PSB), que teria insuflado um grupo de moradores do Conjunto Salvador Lyra, parte alta de Maceió, contra uma equipe do 5º Batalhão da PM, (5º BPM), no último final de semana, durante o desfile de um bloco de carnaval, patrocinado pelo político.
A confusão teve inicio após os militares tentarem alertar o vereador que cumpriam uma ordem do Comando de Policiamento da Capital, (CPC), que estipulou o fim do desfile para as 17h.
O primeiro a confrontar os policiais foi o assessor de Silvânio, o policial militar José Siderlane Araújo de Mendonça. O pm exigiu que a guarnição apresentasse o Termo de Ajuste de Conduta, (TAC), do Ministério Público Estadual, (MPE), assinado pelos representantes dos blocos de carnaval, que fixa um tempo limite para os desfiles.
Diante do impasse, motivado pelo detalhe que o TAC não fixa hora para o fim da festividade, o comandante da equipe de militares informou que iria acatar a determinação do CPC, o que teria dado inicio a cizânia.
Na sequência foi o vereador afrontar os militares. Silvânio teria subido no trio elétrico e após falar palavras que desautorizaram a autoridade dos policiais, incentivou os participantes do evento ‘atacarem’ os pms, que deixaram o local vaiados, sob uma ‘chuva’ de latas de cerveja e pedras.
“Eu nunca tinha visto uma situação daquela. Os policiais se não saíssem de lá seriam agredidos. Tinha muita gente bêbada e o vereador errou. Ele não podia ter feito aquilo. Acho que se tivesse conversado com os pms ia ser tudo resolvido sem nenhuma confusão”, afirmou um comerciante que assistiu toda a confusão.
“Os policiais só erraram porque não prenderam o vereador. Se fosse qualquer outra pessoa tinha sido algemada e saído na mala do camburão. Foi desrespeitoso o que um representante da sociedade, eleito democraticamente, fez com os policiais e por cima sacudiu o povo contra os militares que se não fossem embora iam apanhar”, confirmou um dos diretores da associação de moradores do conjunto que completou dizendo que os diretores da associação iram se reunir para avaliar a manutenção ou não do apoio ao político.
“Não vamos compartilhar com o que aconteceu. Queremos uma pessoa que seja um espelho para nossos filhos e não alguém que se prevaleça do que assumiu para enfrentar a polícia. Muitos dos nossos companheiros são a favor de que se coloque uma pedra em cima do caso, mas a população não aceita e isso será discutido”, concluiu o morador.
Ainda conforme relatos de moradores que assistiram a confusão, logo após os militares saírem do local, uma das pedras, lançadas conta a viatura da PM, atingiu um homem contratado para trabalhar na segurança do bloco. A vítima teria sido socorrida por assessores do político, mas não foi levado para o Hospital Geral do Estado (HGE), acreditando que tenha dado entrada em algum mini-pronto socorro.
Em julho do ano passado Silvânio Barbosa teria protagonizado outra confusão com policiais militares. Durante uma discussão com integrantes de uma equipe do Batalhão de Policiamento Escolar (BPESc), comandada pelo tenente Everton Estevão, durante o São João realizado no Conjunto Benedito Bentes, parte alta de Maceió, o ex-prefeito comunitário do maior conjunto habitacional do Estado, mostrou sua força polícia. Os militares teriam ido ao local para alertar ao político – patrocinador do evento – que a hora para as bandas se apresentarem havia se inspirado.
Exaltado ele mandou que a banda continuasse a tocar e atacou o comandante do 5º Batalhão da Polícia Militar (5º BPM), na época coronel o tenente-coronel Maciel Pantaleão Silva.
“Esse comandante é uma bosta e uma merda”, disse Silvânio, que na presença de várias testemunhas, teria acrescentado que é amigo pessoal do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) e que iria pedir a mudança do comando do batalhão da área, fato que terminou acontecendo e geado um mau estar em toda a corporação LEIA MAIS
Outro imbróglio que envolve o mesmo político é em relação a um de seus principais assessores, o soldado José Siderlane, lotado no 5º BPM e que conseguiu afastamento de suas funções de agente público, por meio de um atestado médico que o coloca inapto para a função, alegando ter contraído síndrome do pânico.
A situação funcional do soldado foi objeto de um Processo Disciplinar Ordinário, (PDO), determinado pelo ex-comandante do 5º BPM, coronel Pantaleão, motivo principal da queixa do vereador conta o oficial. O caso foi narrado pelo chefe do Estado-Maior da Polícia Militar de Alagoas, coronel Ivon Berto aos integrantes do Conselho Estadual de Segurança (Conseg) LEIA MAIS
Representantes das associações de oficiais da PM ao tomarem ciência do acontecido se mostraram revoltados e exigem a intervenção do Conseg.
“O novo comando da Polícia Militar não compactua com isso e dessa vez o vereador não terá ‘sombra’ no palácio ou na Assembleia para pedir a cabeça de nenhum policial, seja soldado ou oficial. Os apadrinhamentos e ingerência política na corporação acabaram a partir da posse do novo comandante e do novo secretário de Defesa Social”, afirmou um oficial ligado diretamente ao governador.
Procurado, mais uma vez, o vereador não atendeu as ligações feitas para seu celular.
:: Redação

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