quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Cabo da Polícia Militar foi acusado de furto e obrigado a se despir no banheiro de Hipermercado mesmo estando com a nota fiscal das comparas.

"Fui tratado com preconceito", diz cabo da PM após passar por constrangimento ao realizar compras no Hipermercado OK

Espirito Santo


Cabo da Polícia Militar foi acusado de furto e obrigado a se despir no banheiro do comércio

IARA DINIZ

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Foto: Reprodução/TV Gazeta
Reprodução/TV Gazeta
'Tive certeza de que me abordaram porque eu era negro', disse PM abordado por seguranças em hipermercado
O cabo da Polícia Militar 
Edson Rosa, 45 anos, 
passou por uma situação 
constrangedora após
 realizar compras no 
Hipermercado OK, 
localizado na Reta da 
Penha, em Vitória, na 
noite desta terça-feira 
(18). Ele foi acusado por
 seguranças do 
estabelecimento de não
 ter pago o que comprou
 e, por isso, foi obrigado
 a se despir.

Segundo o policial, ele estava de folga e foi ao supermercado para comprar 
vinhos. Ele degustou a bebida na adega do local, comprou dois litros e fez o 
pagamento no caixa.

Logo depois, com os litros de vinho já nas sacolas, ele teria ido usar o 
banheiro do estabelecimento.
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Dentro do banheiro, o policial foi abordado por dois seguranças, que 
disseram que o cliente não teria pago o produto que estava nas mãos. 
O cabo questionou, dizendo que tinha pagado no caixa próximo à adega 
e que estava com a nota fiscal no bolso.

Mesmo assim, os seguranças mandaram o policial se despir e o revistaram. 
Após verificar que a nota fiscal realmente estava no bolso, os profissionais 
da segurança mandaram que ele vestisse as roupas novamente.

De acordo com o cabo, a abordagem foi preconceituosa e o deixou 
constrangido. “Eu fiquei muito revoltado e tive certeza que eles só me 
abordaram daquela maneira porque sou negro e estava vestido de maneira 
simples”, desabafou.

Diante da situação, o cabo disse aos seguranças que acionaria a polícia. 
Nesse momento, os profissionais de segurança alegaram que o cliente 
estava embriagado e que fariam uma ocorrência contra ele. A vítima foi 
impedida de sair do local e ficou sendo monitorada por seguranças, até 
a chegada dos militares.

O cabo e responsáveis pelo Hipermercado OK foram encaminhados até 
o DPJ de Vitória. O advogado do estabelecimento foi procurado por A 
GAZETA, mas disse que não iria se pronunciar.
Fonte: A Gazeta

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