sábado, 25 de janeiro de 2014

PM é preso porque estava com uma "mira de paintball, que pode ser comprada pela internet"




PM é preso com mira laser, mas polícia descarta relação com chacina

Glaucia
Glaucia Franchini, terça-feira, 21 jan 2014 19:02
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Policias da Corregedoria da PM (Foto: Danilo Braga)

Um policial militar foi preso na tarde desta terça-feira (21/01), em Campinas por porte de uma mira laser. A associação da categoria confirmou que o PM detido é do Batalhão de Ações Especiais da Polícia, o Baep de Campinas, que funciona como a Rota da capital. No mesmo dia, os 31 policiais deste batalhão prestaram depoimentos na Corregedoria da PM de São Paulo, nas investigações da chacina que aconteceu e no começo deste mês.
Os policiais Baep tem porte de armas calibre 380, para uso particular. Esta teria sido a arma usada nos assassinatos, segundo investigações da polícia civil.
De acordo com a presidente da associação dos policias militares do estado de São paulo, Adriana Borgo, todos os integrantes do batalhão entregaram as armas para contribuir com as investigações. No caso do PM preso, além da arma, foi encontrada a mira laser. Adriana afirma que apesar da prisão, o policial não tem qualquer relação com a chacina. A mira a laser foi encontrada durante uma varredura da Corregedoria no Baep, segundo a própria associação.
O policial militar preso não teve a identidade revelada e tanto a promotoria, como o Núcleo de Estudos do Direito Militar, o Nedim, negaram a relação da prisão com a chacina. O promotor Ricardo Silvares disse que o procedimento de verificação é normal da polícia. O advogado do Nedim, Luciano Gondin, acrescentou ainda que não se passa de um mal entendido a relação da prisão com a chacina.
O policial militar foi levado pela Corregedoria à São Paulo. A defesa afirmou que iria pedir o habeas corpus.
A delegada do caso, Maria Bernardete Steter, e os policias da corregedoria que estivaram no 5° Distrito Policial de Campinas, onde o flagrante foi apresentado, não quiseram se pronunciar.
Sobre os 31 depoimentos feitos nesta terça-feira na corregedoria, o promotor Silvares afirmou que serão enviados à polícia civil de Campinas.
http://www.portalcbncampinas.com.br/?p=73282

Policial de Campinas preso com mira a laser recebe liberdade provisória


Segundo advogado, decisão da 4ª Vara Criminal ocorreu nesta sexta-feira.
Suspeito foi um dos 31 PMs ouvidos em SP sobre chacinas em Campinas.


Do G1 Campinas e Região

Policiais militares depuseram na Corregedoria da corporação sobre chacinas em Campinas (Foto: Reprodução)Policiais depuseram na Corregedoria da PM sobre
chacinas em Campinas (Foto: Reprodução)
O policial militar de Campinas (SP) preso há três dias, por causa do porte de uma mira a laser, recebeu liberdade provisória nesta sexta-feira (24) e deixou o Presídio Militar Romão Gomes, segundo a assessoria da PM. O suspeito, que integra o Batalhão de Ações Especiais da Polícia (Baep), foi um dos 31 servidores ouvidos pela Corregedoria da corporação, na capital paulista, sobre as 12 mortes ocorridas em sequência nas regiões do Campo Grande e Ouro Verde.

O defensor do policial, Luciano Gondin Faria, disse que a decisão foi da 4ª Vara Criminal de Campinas e ressaltou que não há ligação entre o cliente dele e a série de assassinatos. Na terça-feira (21), ele também alegou que o objeto é uma "mira de paintball, que pode ser comprada pela internet". O equipamento foi localizado durante vistoria no armário usado pelo PM no batalhão. Além dos depoimentos, os integrantes do Baep, que funciona como a Rota em São Paulo, entregaram 31 pistolas 380 de uso particular à Corregedoria, para serem periciadas.

Segundo a Polícia Civil, nos locais dos assassinatos foram apreendidos projéteis de pistolas calibre 380 e 9 milímetros, que não coincidem com os geralmente utilizados nas ruas pela PM (pistola .40). Uma das hipóteses investigadas é que os homicídios seriam umavingança pela morte de um PM. Ele foi assassinado horas antes e na mesma região dos crimes. Outra possibilidade é uma disputa entre gangues rivais.

Assassinato em série
As mortes em Campinas ocorreram em um intervalo de cinco horas. A primeira foi às 20h30 de domingo, no Residencial Cosmos, único na região do Campo Grande. A 8 km de distância, às 23h20, quatro pessoas foram mortas na primeira chacina, no bairro Recanto do Sol, uma delas menor de idade. Dez minutos depois, mais uma morte, no Parque Universitário. Às 23h40, morreram cinco vítimas em um único bairro, na segunda chacina da série, no Vida Nova. A última morte aconteceu a 3,5 km dali, à 1h48 da madrugada, no Jardim Vista Alegre.

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