Fotógrafo foi agredido enquanto estava detido (Reprodução) |
Na noite do último sábado (25), a Tropa de Choque da Polícia Militar de São Paulo cercou uma quadra da Rua Augusta, acuando no saguão do hotel Linson, manifestantes que protestavam contra a realização da Copa do Mundo.
Mesmo já rendido e identificado, o fotógrafo Sebastião Moreira, da agência EFE, foi agredido com "socos e chutes" pela Polícia. Em um vídeo feito pelo fotógrafo Mauro Donato é possível ver o momento em que um policial atinge o repórter - que usava uma máscara de gás - com um golpe no rosto. O fotojornalista denunciou ainda ter ficado preso durante uma hora numa calçada da Rua Augusta, "impedido de trabalhar por ser considerado um manifestante".
A associação de Correspondentes Estrangeiros do Brasil (ACE) emitiu nesta quata-feira (29), uma nota de repúdio à reação policial durante as manifestações.
"A ACE convoca as autoridades a proteger e não a pôr em perigo a vida dos trabalhadores de imprensa e a respeitar os direitos humanos e o uso da lei», afirma a nota, que sublinha a grande quantidade de jornalistas estrangeiros que estarão no país para a cobertura do Mundial de futebol deste ano."
No último sábado, as principais capitais brasileiras registraram protestos contra o Mundial de Futebol, a maior parte deles pacíficos. Em São Paulo, no entanto, os protestos terminaram com o incêndio de um carro e agências bancárias vandalizadas, além de mais de 100 manifestantes detidos e um ferido em estado grave.
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