Encontro definirá rumos de protesto de militares, iniciado há uma semana. Categoria cobra equiparação salarial e valorização de profissionais
O governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB), antecipou para a manhã desta quinta-feira (26) a reunião marcada com policiais militares com o intuito de lhes apresentar propostas que atendam às reivindicações da categoria e, assim, pôr fim à Operação Padrão, que reduz o número de pms às ruas, iniciada no último dia 18.
A reunião havia sido marcada para esta tarde na última quinta-feira (19), após uma primeira reunião entre Estado e representantes da categoria que durou cerca de quatro horas. Na ocasião, o governador se dispôs a atender parte das reivindicações. Apesar de o encontro ter sido considerado positivo pelos militares, a categoria anunciou que manteria a 'Operação Padrão', até está quinta.
O problema é que a paralisação dos servidores da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), iniciada na última quarta-feira (18), pode embarreirar o avanço nas negociações com os militares. O governador se comprometeu a encaminhar à ALE um Projeto de Lei (PL) que atende às reivinidicações dos policiais do estado.
Entretanto, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Legislativo (Sptal), Luciano Vieira, disse que a casa de Tavares Bastos ficará fechada, portanto impedida de votar qualquer projeto, enquanto os servidores não receberem o 13º salário. "O governador fez um acordo com a PM, mas não resolveu o nosso pagamento. Eu acredito que isso foi um jogo político para que os militares se virem contra nós", afirma.
A decidão foi tomada após uma portaria assinada pelo diretor do Detran, Luís Augusto Santos Lúcio de Melo, que concedeu a cerca de mil militares capacitados um documento que autoriza a condução de viaturas.
O governador, entretanto, espera não precisar da intervenção militar no Estado. De acordo com o secretário de estado da Comunicação, Keyller Lima, uma reunião com as associações militares foi marcada para a próxima quinta-feira (26) em uma outra tentativa de pôr fim à crise na segurança agravada com a Operação Padrão, que reduz o trabalho ostensivo nas ruas, até que o governo atenda às exigências da categoria.
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