sábado, 23 de novembro de 2013

Daqui não saio, daqui ninguém me tira! Daqui só saio no dia 5 de abril de 2014, prazo final para mim desincompatibilizar.



Eduardo nega que vá deixar o governo em janeiro
















Em entrevista gravada para o programa Frente a Frente, ancorado por este blogueiro, que vai ao ar às 18h desta sexta-feira (22), o governador Eduardo Campos (PSB) descartou a possibilidade de deixar o governo em janeiro para se dedicar exclusivamente à campanha presidencial. O socialista afirmou que ficaria no cargo até o prazo final de desincompatibilização, no início de abril.

Nos bastidores, entre os aliados do governador, corre a versão de um acordo entre Eduardo Campos e o vice-governador João Lyra (PSB). Especula-se que Eduardo Campos anteciparia sua saída deixando João Lyra um ano inteiro à frente do Governo do Estado, ao invés dos sete meses restantes caso o governador deixe para sair no fim do prazo legal. Em troca, João Lyra desistiria de disputar a eleição para o Governo do Estado e apoiaria um nome indicado pelo governador.
Confira os principais trechos da entrevista:

O senhor tem aproveitado as oportunidades na cena nacional e algumas vezes critica a presidente. Na semana passada disse que ela tem má vontade com o empresariado e o senhor falou mal da lei Ruanet. Esta também foi uma crítica a Dilma Rousseff?
'Quando eu falo bem de alguém vocês não publicam. Eu fiz uma palestra em São Paulo que estava marcada há muito tempo onde destaquei a importância do Brasil voltar a crescer através do investimento e não só pelo consumo. Sabemos que o Brasil de 2002 a 2010, durante o governo Lula, cresceu igual à América Latina e ao mundo. De 2011 a 2013 o país está crescendo quase metade do que cresce América Latina e do mundo. Tem um dever de casa para ser feito aqui. Não adianta dizer que é uma crise internacional.

É necessário fazer investimentos e quem faz ou é o setor público ou o
 
privado. No setor público tiraram os recursos dos municípios e estados diminuindo os repasses. Se passarmos mais um ano ou dois com baixo crescimento tenho medo de que comece derreter os empregos e conquistas sociais além da inflação voltar. É por isso que chamo atenção de que é fundamental vencer a crise de confiança que o Brasil vive hoje.

Quanto a questão da cultura, 75% de todo o dinheiro fica em projetos culturais para o Sudeste. Somente 6% fica com o Nordeste. Ora nós somos 28% da população e só 6% vem para esta região. Seria bom que o governo colocasse um piso básico direcionado para a cultura nordestina e para o Norte onde tem menos empresas e pouca possibilidade de financiamento. Não foi uma crítica e sim uma sugestão para mudar uma realidade que é injusta.'


As transposições dos rios da China estão saindo do papel. O senhor acredita que a transposição do Brasil sai do papel?
“A seca é um fenômeno cíclico e nós devemos estar preparados. Há duas obras muito estruturantes para o agreste e o sertão. A primeira é a transposição do Rio São Francisco. O sertão pernambucano precisa dela. O agreste pernambucano também tem que ter acesso, no futuro, à água do São Francisco pois é a região com o pior balanço hídrico do Brasil, onde se tem mais gente para menos água no país, uma situação pior que a do sertão.

A segunda obra é a ferrovia Transnordestina. Ela é fundamental para dinamizar a economia e induzir empresas a investirem nas cidades do agreste e do sertão. A logística hoje é tudo e o frete rodoviário é muito mais caro que o de trem.

A forma como foi feita a concepção da obra de transposição do São Francisco não foi errada?
'A concepção de buscar água por canal de rios não é pioneira no mundo. O fato é que a obra foi iniciada com projetos básicos. Não dá para saber qual é o solo que você tem em todos os trechos pela qual a obra passa. Aconteceu de encontrarmos rochas. Isso encarece a obra.

O contrato se esgota, o Tribunal de Contas quer outra licitação, a empresa ganha para fazer um serviço a determinado preço e tudo encarece, as empresas abandonam a obra. Esse processo todo terminou por atrasar a transposição. Vira a maior burocracia do mundo. Nós vimos a falta que fez uma estrutura dessas na estiagem.'

O senhor está otimista em relação à sucessão presidencial?
'Eu e Marina estamos discutindo nesse momento o programa de governo. Nós vamos, no dia 28, lançar o primeiro documento e uma plataforma na Internet para que os brasileiros possam interagir dando ideias. Há muitos jovens querendo dar sua opinião. Já 2014 vai ser o ano das decisões de formação de chapas estaduais e nacionais. Decidimos deixar isso para um segundo momento. Agora é hora de pensar no programa. Em como o Brasil poderá ser melhor.'
A reforma do secretariado vai ser feita em janeiro?
Nós fizemos uma adequação da máquina. Temos que aperfeiçoar constantemente, tanto as organizações públicas quanto privadas tem que estar atentas às inovações. O projeto foi para a Assembleia Legislativa de Pernambuco e a partir de janeiro deve ser montada uma nova estrutura.
 Fonte: Blog do Magno

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