quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Cabo da PM implora para não ser morto por criminosos.


Policial implora para não ser morto por criminosos



Ceará 

O ataque ao Bradesco de Paraipaba durou apenas 15 minutos, mas esse intervalo foi “interminável” para o cabo da Polícia Militar Nataniel Soares, feito refém durante a ação. Com a esposa grávida de três meses, ele teve de implorar várias vezes para não ser morto pelo grupo. O PM diz ter esboçado uma reação no momento em que foi rendido, ainda do lado de fora da delegacia. 

“Eu ainda não sabia do que se tratava e tentei puxar a arma. Um deles implicou comigo e ficou ameaçando: ‘Tu ia atirar na gente, cara? Tu é louco’. Tentei tranquilizar eles de todas as formas. Pedi para que não me matassem”, contou o policial. Em depoimento, Nataniel definiu os criminosos como “homens altos, fortes e tranquilos, que sabiam manejar as armas ”.


A abordagem na delegacia foi acompanhada pelo agricultor Manoel Moreira de Araújo, de 61 anos, que dormia numa rede, na varanda de casa, a 20 metros do prédio. “Estava esperando minhas filhas voltarem da novena e dormi. Acordei com a minha mulher chamando. Foi quando ouvi o papoco. O coitado do PM teve que se entregar. Só na viatura acertaram 30 tiros”, disse. No momento do ataque, havia 23 presos na carceragem da delegacia, mas não houve fuga, segundo a delegada Yasmim Ximenes.


Após o assalto, além da arma, o policial ainda teve o colete e algemas levados pelo grupo. Moradores saquearam a agência e levaram alguns aparelhos eletrônicos.


O caso será investigado pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), pela Delegacia Municipal e por agentes da Coordenadoria de Inteligência (Coin) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). (Thiago Paiva)
Fonte: O Povo

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