sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Corrupção passiva: justiça ouve depoimentos de policiais




Tenente é denunciada por receber propina do jogo do bicho
Audiência aconteceu nesta sexta na Auditoria Militar (Foto: Arquivo Infonet)
A tenente Márcia Cristina de Oliveira Santos, ex-comandante do Pelotão da Polícia Militar de Campo do Brito, participou de mais uma audiência na Auditoria Militar, no Fórum Gumesindo Bessa, em Aracaju. Ela foi presa disciplinarmente em março deste ano, acusada de envolvimento em esquema ilícito para receber propina de contraventores que lideram o jogo do bicho e rinhas naquele município, foi colocada em liberdade por decisão judicial e foi afastada da área operacional da Polícia Militar.

A tenente que foi denunciada pelo Ministério Público Militar, responde ao processo em liberdade e, nesta sexta-feira, 23, acompanhou o interrogatório das testemunhas na Auditoria Militar. O advogado Emanuel Cacho, que atua na defesa da tenente, informou que são ilícitas as provas apresentadas no processo. “O que existe aqui é uma ilegalidade e uma acusação injusta”, considerou o advogado.

A tenente conversou com o Portal Infonet, mas não quis dar detalhes. Revelou que as entrevistas são concedidas pelo advogado, mas jurou inocência. “Sou inocente”, resumiu. O major Rinaldo Chaves, que deu voz de prisão à tenente no dia 20 de março deste ano, também foi interrogado e confirmou as acusações. “No meu depoimento, mantive tudo aquilo que os policiais falaram e que foi reduzido a termo”, comentou o major, em conversa com o Portal Infonet, após prestar o depoimento na Auditoria Militar.

O Ministério Público Militar já se manifestou pela denúncia, mas o promotor de justiça Waltemberg Lima de Sá, preferiu não manifestar opinião a respeito das acusações que pesam contra a tenente Cristina. “Prefiro aguardar o fim do processo, ainda não há decisão judicial. A denúncia é apenas um indício”, resumiu o promotor.
Por Cássia Santana

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